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segunda-feira, 2 de junho de 2014

PARADOXOS CORRIQUEIROS

                “Correr atrás do prejuízo”.

          Se existe uma coisa que ninguém gosta de atrair para si mesmo é, sem dúvida, prejuízo, infelicidade, desfalque, desgosto etc. Só que, durante uma partida de futebol, geralmente quando um time sofre um gol ou fica em desvantagem no placar, amiúde, ouve-se alguém nos meios de comunicação proferir com empáfia o seguinte:
         -“O time tal que agora sofreu um gol terá que correr atrás do prejuízo”.
       Veja bem, o paradoxo é tão patente, tão nítido porque se o time está perdendo, por exemplo, de 1X0, 2X1 e além dessa desvantagem for correr atrás de algum prejuízo, jamais irá se recuperar ou conseguir ficar em vantagem, isto é, no lucro. Pelo o contrário, vai ficar mais prejudicado, essa é a verdade. Agora se o locutor mudasse a expressa para “o time que sofreu esse gol terá agora que correr atrás da vitória para reverter o prejuízo desta derrota parcial”. Aí sim, teria muita lógica e qualquer pessoa atenciosa e de bom senso entenderia melhor, sem dúvida.



                                            Joboscan de Araujo

segunda-feira, 19 de maio de 2014

CRÔNICAS DO COTIDIANO

MÉDICOS CUBANOS E O AQUÁRIO COM ÁGUA INSALUBRE

                     Será que há um fato tão deprimente e paradoxal como o de se colocar vários peixes num aquário com água insalubre e inadequada para a sua sobrevivência? Infelizmente há. E ele está aqui entre nós, neste Brasil que parece que está demorando se levantar deste 'berço esplêndido". Estou me referindo ao programa que o nosso governo implantou denominado de MAIS MÉDICOS, quando abriu as portas aos profissionais da área da saúde (ou da doença) provenientes de Cuba para trabalhar nas regiões mais carentes do Brasil.
                    No início houve algumas retaliações de uma minoria de médicos brasileiros, os quais em tom de menosprezo ou algo pior chegaram a vaiar os recém-chegados, o que foi criticado pelas autoridades e o povo de modo geral. Afinal, estes profissionais não deixaram o seu país e vieram ocupar o lugar, a vaga de ninguém. Se tal programa foi implantado e o convite foi feito, eles e elas simplesmente não pensaram duas vezes para aceitá-lo e aqui vieram, mesmo sabendo, teoricamente, o que iriam ou não encontrar por aqui.
                     Então, com a falta notória de infraestrutura para por em prática o seu labor, a situação desses médicos ficou comparável a um aquário com água insalubre e sem a mínima condição de qualquer cardume sobreviver. Pois eles chegam com ou sem muita experiência e se deparam com um caso de emergência que exige uma cirurgia qualquer, a pergunta que fica no ar é a seguinte: Como operar se não existe a mínima condição para isto? E os remédios que eles, por ventura, receitarem, onde os pacientes encontrarão meios para comprá-los, adquiri-los? Então fica aquela história: dão-lhe o arco, mas não a flecha, dão-lhe o barco, mas não o remo. E aí, como é que fica? Ora, simplesmente não fica.
                    E por falar em ficar, o salário estipulado em dez mil reais, apenas mil ou pouco mais ficam com cada pretendente que se habilitou a uma vaga neste programa, pois o restante será embolsado pelos irmãos Castro, ou seja, pelo regime de governo cubano. É uma história inacreditável,mas é o que a mídia propala em todos os seus meios de comunicação.
                   Durma-se com um barulho deste!

                                     Joboscan

quarta-feira, 7 de maio de 2014

MENTIRAS INOFENSIVAS


           “É UM BOLINHO SÓ PARA A FAMÍLIA!”

              Duvido que exista algum (a) confeiteiro (a) que nunca tenha ouvido esta frase, principalmente quando uma pessoa encomenda um bolo de aniversário! Pois sempre que alguém pede um bolo por encomenda, quem vai fazê-lo, obviamente, a primeira pergunta de quem vai fazê-lo é a seguinte:
             - De quantos quilos é o bolo que você/a senhora/o senhor deseja?
             - Não precisas ser muito grande não, moço (a), é “um bolinho só para a família!”.
               Em primeiro lugar esta resposta não tem nada a ver sobre a pergunta do (a) confeiteiro (a). Não é verdade? Ora, a pessoa tem que ser mais objetiva quanto uma encomenda deste porte. Afinal, nem que a pessoa que vai fazer o tal bolo soubesse o número de pessoas daquela família citada, o que ele que estava querendo saber era o tamanho real da encomenda. E isto o (a) freguês (a) não falou. Pelo o contrário, saiu pela tangente.
              Portanto, falar que deseja um “bolinho só para a família” deixa sempre uma incógnita para o (a) confeiteiro (a). Por outro lado se a pessoa fala assim: “olha quero um bolo de tantos quilos e o sabor é tal!”.  Pronto, é só o (a) confeiteiro (a) por, literalmente, a mão na massa e a fatura estará liquidada e bom apetite!



                                              Joboscan de Araujo

segunda-feira, 28 de abril de 2014

1-      PARADOXOS CORRIQUEIROS

            “O jogador acaba de perder um gol feito!”

         Não é preciso nem ser um bom conhecedor de futebol para saber o que é um gol. Por sinal, é o momento mágico e imprescindível em qualquer partida de futebol. Já teve alguém que o comparasse até com um orgasmo. Exagero à parte, o ato de fazer um gol, principalmente numa partida de futebol decisiva, por exemplo, uma final de campeonato, é um prazer indescritível, cujo autor desta façanha sonha sempre com ele e quando concretiza fica tão aéreo que não sabe nem pra onde correr para comemorá-lo. Por alguns instantes, o atleta fica bobo, sem palavras e principalmente da maneira e da circunstância como o mesmo foi feito.
           Só que não dá mesmo para entender é quando um locutor, um comentarista ou repórter expressa desta maneira: “Que absurdo, o atacante perdeu um gol feito!” Chega ser um absurdo, um disparate, alguém proferir uma frase tão paradoxal como esta, através do rádio e da  televisão! Pois venhamos e convenhamos, se foi um gol feito, pergunta-se, como o tal jogador conseguiu perdê-lo? Poderia sim ter tido uma chance nítida de fazer um gol e por displicência, nervosismo ou mesmo falta de categoria, deixou-a passar e consequentemente, não fez um gol que parecia tão fácil!...

            Mas dizer que o cara perdeu um gol feito, realmente, não dá mesmo para entender. Mesmo que se diga que isto seja uma força de expressão ou algo parecido. 

terça-feira, 8 de abril de 2014

TRÂNSITO CAÓTICO

                        Muito se tem comentado, falado, criticado que o trânsito caótico das grandes cidades é gerado pelas atitudes imprudentes de muitos motoristas neuróticos. Mas sobre este parecer há controvérsias. Por que por a culpa apenas no trânsito em si? Pois ele só existe, todo mundo sabe, por causa do acúmulo de carros novos ou não que, diariamente, são infiltrados nas ruas e avenidas e, dependendo do horário em que isto acontece, não tem como o trânsito fluir tranquilamente. As marginas, ruas e avenidas simplesmente se assemelham a grandes estacionamentos, diga-se de passagem. A passo de tartaruga, cada motorista tenta, inutilmente, levar vantagem, dar uma de esperto e "costurar" o trânsito lento de uma maneira ou de outra. Mas, nem sempre consegue atingir o seu objetivo. Pois do seu lado ou mais na frente sem haverá um outro mais esperto do que ele. E nestas horas, quando um olha feio para o outro ou faz gesto obsceno e a recíproca é verdadeira, num abrir-fechar de olhos a celeuma estará concretizada. E tome mais trânsito mais parado do que já estava.  E sendo assim, como ninguém é o dono da verdade e muito menos tem razão, alegando a pressa, o cansaço, nestes momentos de trânsito caótico reza aquela velha história do adágio popular: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come".
     
                       MORAL DA HISTÓRIA:

                                  Não quer ser mais um neurótico num trânsito caótico, não saia de casa ou o faço, usando o sufoco do transporte público, o que é um outro inferno.

                                                   Joboscan de Araújo

sábado, 15 de março de 2014

CRÔNICA DO COTIDIANO

A INTOCÁVEL DO ÔNIBUS LOTADO

           As pessoas que se consideram intocáveis, cujo termo latino é "no li me tangere", deveriam, com perdão do trocadilho, se tocar (conscientizar) e só deixarem a sua residência usando carro próprio ou táxi. Pois quem se submete a pegar ônibus, trem, metrô lotados, diariamente, quer queira ou não, estará sempre ciente do apuro, aperto, empurrões no começo, durante e final da viagem. Infelizmente, para muitas pessoas, todo este tipo de sufoco passa até ser algo normal, mas que ninguém gosta, evidentemente. A não ser os sádicos, os anormais os mal intencionados que se aproveitam da tal situação para abusar das pessoas incautas e inocentes. E as vítimas são geralmente as mulheres. E por falar na ala feminina, sem querer ser machista ou preconceituoso, o fato que passo a narrar é peculiar às mulheres, salvo raríssimas exceções.
             O pensamento que diz "o justo paga pelo pecador" se enquadra muito bem neste caso. No dia em que tal fato aconteceu o ônibus estava lotado. Era começo da hora de pico. Aquele momento aonde "o filho chora e a mãe não vê" ou então salve-se quem puder. No interior do coletivo, pessoas de todas as idades estavam espremidas, sufocadas. Quem se habilitasse a levantar um pé corria o risco de não encontrar mais o lugar para apoiá-lo. Entre os passageiros, um homem de mais ou menos 50 anos foi insultado, xingado por uma passageira que não gostou quando ele passou e à sua revelia a tocou, mesmo pedindo licença. O olhar crítico e o murmúrio de um palavrão foram suficientes para iniciar uma pequena celeuma.
                 Ao perceber que aquela mulher olhou feio para ele e murmurou uma palavra de baixo calão, simplesmente ele perguntou:
                -Está falando comigo?
                -Lógico! Quem foi que passou me apertando agora com segundas intenções?
                -Eu realmente passei, mas não tive nenhuma intenção em ofender a senhora! Não tive como evitar.
                - Isso é papo furado. Não tem vergonha? Com esta idade?
                -Olha senhora, vamos...
                -Senhora é a vovozinha. Senhorita.
                -Bem, seja o que for, antes que eu me esqueça e para colocar um ponto final nesta história, vou lhe dar uma sugestão: Quando descer deste ônibus lotado e chegar em sua casa, faça ou manda fazer uma redoma, de preferência com objeto opaco e fique isolada de tudo e de todos, respirando um ar só seu e numa situação totalmente intocável. E fique sabendo mais: "Quem com tudo se ofende e ao mesmo tempo ofende aos outros não serve para viver em sociedade".
JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 03/11/2013
Código do texto: T4555146
Classificação de conteúdo: seguro

Comentários
03/11/2013 20:41 - Agamenon violeiro
Boa lição pra a intocável senhorita, gostei da sua narração do fato.

Sobre o autor
JOBOSCAN
São Paulo - São Paulo - Brasil, 63 anos
236 textos (10461 leituras)
(estatísticas atualizadas diariamente - última atualização em 10/03/14 15:05)

sábado, 1 de março de 2014

CRÔNICA DO COTIDIANO

MÉDICOS CUBANOS E O AQUÁRIO COM ÁGUA INSALUBRE

                     Será que há um fato tão deprimente e paradoxal como o de se colocar vários peixes num aquário com água insalubre e inadequada para a sua sobrevivência? Infelizmente há. E ele está aqui entre nós, neste Brasil que parece que está demorando se levantar deste 'berço esplêndido". Estou me referindo ao programa que o nosso governo implantou denominado de MAIS MÉDICOS, quando abriu as portas aos profissionais da área da saúde (ou da doença) provenientes de Cuba para trabalhar nas regiões mais carentes do Brasil.
                    No início houve algumas retaliações de uma minoria de médicos brasileiros, os quais em tom de menosprezo ou algo pior chegaram a vaiar os recém-chegados, o que foi criticado pelas autoridades e o povo de modo geral. Afinal, estes profissionais não deixaram o seu país e vieram ocupar o lugar, a vaga de ninguém. Se tal programa foi implantado e o convite foi feito, eles e elas simplesmente não pensaram duas vezes para aceitá-lo e aqui vieram, mesmo sabendo, teoricamente, o que iriam ou não encontrar por aqui.
                     Então, com a falta notória de infraestrutura para por em prática o seu labor, a situação desses médicos ficou comparável a um aquário com água insalubre e sem a mínima condição de qualquer cardume sobreviver. Pois eles chegam com ou sem muita experiência e se deparam com um caso de emergência que exige uma cirurgia qualquer, a pergunta que fica no ar é a seguinte: Como operar se não existe a mínima condição para isto? E os remédios que eles, por ventura, receitarem, onde os pacientes encontrarão meios para comprá-los, adquiri-los? Então fica aquela história: dão-lhe o arco, mas não a flecha, dão-lhe o barco, mas não o remo. E aí, como é que fica? Ora, simplesmente não fica.
                    E por falar em ficar, o salário estipulado em dez mil reais, apenas mil ou pouco mais ficam com cada pretendente que se habilitou a uma vaga neste programa, pois o restante será embolsado pelos irmãos Castro, ou seja, pelo regime de governo cubano. É uma história inacreditável,mas é o que a mídia propala em todos os seus meios de comunicação.
                   Durma-se com um barulho deste!

                                     Joboscan
JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 16/02/2014
Código do texto: T4693739
Classificação de conteúdo: seguro

Comentários
16/02/2014 16:46 - Noeli [não autenticado]
O médico e vereador Marco Aurelio Cunha entregou ao Congresso 2,7 milhões de assinaturas coletadas em todo Brasil , em apoio a diminuição tributaria sobre os remédios. Espero que os congressistas tenham mais consciência. Boa cronica
16/02/2014 16:40 - Rose [não autenticado]
Não vai dar certo a vinda dos médicos porque foi mais uma ação eleitoreira da Dilma vésperas das eleições. Tudo feito nas coxas. Outro caso é o dos Convenios Médicos, o povo pediu melhorias na saúde publica e a DILma desviou o foco para os convênios particulares. E quem vai Pagar a Conta? A previsão do crescimento das despesas médicas e o reajuste dos planos de saúde não é compatível com os índices gerais de preços. Muitos convênios foram egolidos pela Amil e os preços aumentaram em até 300% e os pobres que antes podiam pagar um convenio estão engrossando a fila do SUS. Dilma e as coxas.Ötimo texto

Sobre o autor
JOBOSCAN
São Paulo - São Paulo - Brasil, 63 anos
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(estatísticas atualizadas diariamente - última atualização em 24/02/14 17:40)