quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

UM GUARDA-CHUVA QUE VIROU GUARDA-FITAS

                                                                UM ROUBO INUSITADO


                   Este foi um dos roubos mais inusitados que vi, durante o tempo em que eu trabalhava numa Indústria Fonográfica na zona oeste de São Paulo. O funcionário larápio, metido a esperto em questão foi flagrado surripiando cassetes gravados dentro de um guarda-chuva. E pelo visto já fazia bastante tempo que ele agia assim. Afinal, o dito cujo trabalhava na respectiva seção da produção deste produto, o qual naquele tempo estava na berlinda, concomitantemente com o disco de vinil.

                  Como era de costume, sempre na saída de cada expediente, os funcionários passavam por uma minuciosa revista na portadoria. Talvez, movido pelo mau exemplo de outro colega que costumava levar o mesmo produto dentro de um pão, que era distribuído na hora do lanche, tirando antecipadamente o miolo do mesmo, o tal funcionário nem se dava conta de que, ao sair sempre com um guarda-chuva, mesmo com o tempo ensolarado, não fosse chamar a atenção de algum guarda mais experto.E foi realmente isto que aconteceu. Fez uma vez, deu certo, fez outra, também colou e várias outras até que um dia a "casa caiu". E o flagrante foi motivado mais pela displiscência da vítima do pela esperteza do guarda que registrou a ocorrência. Como assim? Eu explico: o rapaz se esqueceu de deixar o referido guarda-chuva num lugar estratégico da sala da vistoria e ao levantar os braços para que fosse feita a averiguação, o produto do roubo se espatifou no chão, causando um pequeno susto em quem estivesse nas proximidades. Sem estardalhaço nenhum, o guarda simplesmente fez a ocorrência, chamando uma testemunha e o caso foi encaminhado à GRH (Gerência de Recurso Humanos). No dia seguinte o rapaz em questão já não fazia mais parte do quadro de funcionários daquela renomada empresa.

                    Não é nem necessário dizer que neste caso, o dito cujo saiu com uma mão na frente e outra atrás. Agora qual delas levava o famigerado guard-achuva, sinceramente fica difícil de saber. O certo ou errado é quem toda fez em que ele presenciar uma chuva, no mínimo, sem querer, aquele lamentável incidente, no mínimo deveria vir à tona na sua mente. Melhor seria então que durante os seus dias só o sol se fizesse presente. Nada de chuva para não lhe causar este triste lembrança, automaticamente.


                                                   Joboscan de Araújo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1081 - "Não ajudarás os pobres, eliminando os ricos".

                                   Abraham Lincoln


1082 - Não é o dinheiro que torna as mercadorias mensuráveis, pelo o contrário".

                                  Karl Marx

1083 - "Não preciso me drogar para ser um gênio; não preciso ser um gênio para ser humano, mas preciso de seu sorriso para ser feliz".

                                 Charles Chaplin


1084 - "Ninguém vale nada enquanto não foi amado".

                                  Tenessee Willians


1085 - "Não há amor sem coragem e não há coragem sem amor".

                                  Rollo May


1086 - "Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado consegue estar duas vezes por dia".


                                      Paulo Coelho


1087 - "Nunca se afaste de seus sonhos. Porque se eles se forem, você continuará existindo, mas terá deixado de viver".


                                                     Mark Twain


1088 - "Não somos  amados por sermos bons. Somos bons porque somos amados".


                                                  Desmond Tutu


1089 - "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar".

                                              William Shakespeare


1090 - "Ninguém anseia por aquilo que facilmente obtém".


                                     Ovídio

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                                         CAPÍTULO XI

                                                                SEGUNDO SEMESTRE DE 1964


                            No início das férias do mês de julho, o meu pai que já sabia do meu mau comportamento, logo me chamou a atenção, dizendo que não entendia aquela minha mudança de comportamento:
                           -Eu não entendo como uma pessoa vira a cabeça assim sem motivo algum. Se fosse por causa de más companhias....Mas, não.
                            Nesta ocasião realmente sem argumento para justificaar aquela minha metamorfose. Só prometi que no segundo semestre eu voltaria a me comportar bem. Ao que meu velho pai falou:
                            - É bom mesmo!
                            Regressei no início de agosto trazendo em minha mente a vontade de voltar a ser um protótipo de aluno. E logo na primeira nomeação para prefeito e vice, o Padre Albano resolveu me dar um grande voto de confiança à minha recuperação moral, dando-me o cargo de vice-prefeito. No início, como já estivesse preparado psicologicamente, eu sabia que ouviria, de vez em quando alguma pilhéria, tentando até me provocar.
                            Os primeiros dias estavam transcorrendo bem. Até que ocorreu um fato muito triste e lamentável e porque não dizer, trágico em nossa comunidade. Fato este, por sinal, nos abalou profundamente. Estou falando da morte do João Borges, o prefeito, vítima de uma entrada brusca por trás num jogo de futebol. Lembro-me que na ocasião ele caiu com o estômago sobre a bola e logo em seguida desmaiou ali mesmo no campo. Ficamos atônitos. Levamo-lo imediatamente para o dormitório. Tentamos reanimá-lo, mas inutilmente. Enquanto isto, alguém tentava localizar o nosso reitor. Mas este só conseguiu chegar uma hora após o ocorrido. Levou o nosso colega imediatamente ao Pronto Socorro. Nesta noite fomos dormir preocupados. Na manhã seguinte o Padre Albano nos deu a notícia que o nosso colega fora atendido e medicado, mas só que o seu estado de saúde era ainda muito grave. Precisava de uma cirurgia urgente, mas a família dele não autorizou, assinando inclusive uma alta a pedido. Preferiram tratar do filho em casa com remédios caseiros. Fomos visitá-lo no mesmo dia. A nossa turma foi dividida em vários grupos, uma vez que a casa do João era pequena. Infelizmente, nesta ocasião, dava para perceber facilmente que ele não estava bem, cujo semblante desfigurado, olhos fundos perdidos no espaço, inclusive não conseguia falar e nem reconhecer ninguém. Saimos dalli já com lágrimas nos olhos. Pois só um milagre o traria de volta ao nosso meio.
                            No dia seguinte, vendo que o estado do seu filho piorara, os pais o levaram ao hospital e finalmente autorizaram a cirurgia. Mas, lamentavelmente já foi tarde. O mesmo médico que o atendeu no primeiro dia, confidenciou ao nosso reitor: "Esta operação deveria ter sido realizada logo que ele deu entrada aqui. Mas agora, Padre, só se for mesmo por um milagre!" Mas este não aconteceu.
                          Após a morte do nosso colega, ficamos uma semana de luto. Futebol? Nem pensar. Em seguida fui nomeado prefeito e outro colega assumiu o cargo de vice. E sendo assim, a nossa rotina, paulatinamente, voltou ao normal.


                                            Próxima Postagem: ANO DE 1965

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

DICIONÁRIOS DOS MEDOS

AEROFOBIA - Medo de ventos, engolir ar ou aspirar substâncias tóxicas.

AGRIZOOFOBIA - Medo de animais selvagens.

AMNESIFOBIA - Medo de perder a memória.

ANDROFOBIA - Medo de homens.

ATIQUIFOBIA - Medo do fracasso.

BATOFOBIA - Medo de alturas ou ficar fechado em em edifícios altos.

BELONOFOBIA - Medo de alfinetes e agulhas.

CAINOFOBIA ou CAINOTOFOBIA - Medo de novidades.

DENDROFOBIA - Medo de árvores.

DISABILIOFOBIA - Medo de se vestir na frente de alguém.

EISOPTROFOBIA - Medo de espelhos ou de se ver no espelho.

ESCIOFOBIA ou ESCIAFOBIA - Medo de sombras.

EQUINOFOBIA - Medo de cavalos.

GERIROFOBIA - Medo de cruzar pontes.

HEMOFOBIA ou HEMATOFOBIA - Medo de sangue.

LEPROFOBIA ou LEPRAFOBIA - Medo de lepra.

LIMNOFOBIA - Medo de lepra.

METATESIOFOBIA - Medo de mudar.

MITOFOBIA - Medo de mitos, estórias ou declarações falsas.

MONOFOBIA - Medo de solidaão ou ficar só.

NEFOFOBIA - Medo de nevoeiros.

PROSOFOBIA - Medo de progresso.

PSELISMOFOBIA - Medo de gaguejar.

QUIMOFOBIA - Medo de ondas.

SOTERIOFOBIA - Medo de dependência dos outros.

TATOFOBIA ou TATEFOBIA - Medo de ser enterrado vivo.

TONITROFOBIA - Medo de trovão.


                                                                 Almanaque Santo Antônio - 2012 - página 186


domingo, 20 de janeiro de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE DE (Disfunção Erétil)

* Quando o assunto é prazer sexual a dois, tanto o homem quanto a mulher, se ambos estão bem de saúde, apaixonados ou não, podem usufruir do maior prazer físico que um ser humano pode ter; caso contrtário, quando um dos dois, no momento de um ato sexual frustrado, também serão vítimas de uma das piores decepções neste sentido. O que, neste caso, não siginifica o fim do mundo! Outras tentativas mais saudáveis surgirão, sem dúvida e aí, tudo será mais prazeroso, literalmente.


* Nenhum homem gostaria de escolher o momento adequado para passar por um fracasso, um vexame sexal, um momento de impotência sexual, disfunção erétil. Isto é mais que óbvio. Só mesmo um masoquista tomaria uma atitude assim. Mas, sinceramente,é inegável que, se tiver de acontecer algo deste tipo que seja com uma pessoa longe do convívio social da vítima, de preferência até uma profissional do sexo. Pelo menos ninguém ficará sabendo ou quase ninguém...


* Assim como as nuvens escuras que anunciam um tempestade impetuosa, assim também um casal que acaricia ininterrupamente tem em mente um  lugar aconhchegante, de preferência  um motel. Quer dizer, tanto pode, no primeiro caso ocorrer um chuva torrencial que alaga as ruas, como a dispersão incólume das nuvens plúmbeas sem deixar cair uma gota d'água. Já no segundo caso pode ser assim também, ou seja, uma tempestade de amor infinito ou ficar só na ameaça, com aquilo na mão e mão naquilo. Quando menos se espera, tudo muda de figura. Alguém pode deixar o recinto de cabeça baixa, liateralmente...



                                                         Joboscan de Araújo

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1071 - Ninguém sabe mais do que ninguém. O que ocorre é que alguém tem alguma experiência diferenciada. Isto não significa que ela seja melhor do a outra pessoa. Afinal, ninguém é melhor do que ninguém.


                                  Joboscan de Araújo


1072 - "Não basta adquirir sabedoria. É preciso empregá-la"


                             Cícero


1073 - "Numa sociedade com base no conhecimento, por definição é necessário que você seja estudante a vida toda".


                                               Tom Peters


1074 - "Não há nehuma realização tão fácil de alcançar como a polidez e nenhuma mais lucrativa".


                                             George Bernard Sahw


1075 - "Nada no mundo consome um homem mais completamente que o ressentimento".


                                                    Nietzche


1076 - "Não somos apenas responsáveis pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer".


                                                         Moliere


1077 - "Não é o impossível que mais desespera, mas o possível não atingido".


                                                          Robert Mallet


1078 - "Não há coisa alguma que persista em todo o Universo. Tudo flui e tudo só apresenta uma imagem passageira. O próprio tempo passa como um movimento contínuo, como um rio..."


                                                              Ovídio


1079 - "Nunca use o desrespeito como diversão, em hipótese alguma. Mas se insiste em fazê-lo, lembre-se: os danos causados podem ser irreversíveis".


                                                                 C. Robson


1080 - "Não se pode ser bom pela metade"


                                                     Tólstoi

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                                     Capítulo XI


                                                              UM SENHOR CASTIGO


                           Após a oração da noite daquele fatídico dia, o reitor pediu através do coordenador da turma, que permanecêssemos na capela, aguradando o seu retorno da cidade de Picos. Ninguém ali imaginaria o que ele iria nos dizer. Mas, logo que ele entrou, pelo seu semblante sério dava perceber que a notícia não era nada alvissareira. E como a hora já estivesse bastante avançada, ele foi direto ao assunto: como  não poderia deixar de ser, foi referente ao meu péssimo comportamento com relação à professora naquela tarde. Portanto, a humilhação, a admoestação nesta oportunidade foi algo fora de sério. E já no final foi aplicado o seguinte castigo:

                     - O desacato à nossa querida professora Raquel pelo insubordinado aluno Leonam foi algo inadmissíel e execrável. Fato lamentável este que foi suficiente para que ela pedisse o seu desligamento do quadro docente do nosso colégio, o que não foi consumado.Então, como é um caso atípico e próprio de expulsão, resolvi aplicar, por enquanto, ao infrator, um castigo mais severo, esperando que ele se conscientize e se regenere da sua irresponsabilidade descabida. A pena consiste em três dias de INCOMUNICABILIDADE, ou seja, ele poderá permanecer no ambiente do grupo, ou seja, refeitório, dormitório, sala de aula, capela, mas só que ficará totalmente incomunicável. E ninguém mais lhe poderá dirigir a palavra seja pra que for. Caso for constatada alguma infração, o castigo será dobrado.

                     Enquanto nos encaminhávamos para o dormitório, pensei erroneamente com os meus botões; "vou tirar este castiguinho de letra, Padre Albano".  Mas estava redondamente equivocado. O primeiro dia parecia que nunca ia chegar ao fim. Procurava até ficar na hora do recreio, por livre e espontânea vontade, bem longe dos colegas. Chegando a me comparar com alguém que tivesse com alguma doença contagiosa. Mas só que a culpa daquela situação era só minha. O reitor até que foi tolerante com relação ao meu péssimo comportamento.

                     O segundo dia ainda foi pior. Pois como chovia bastante a melancolia foi maior. Tinha que procurar um local para o meu isolamento. Um detalhe: na hora da refeição, apesar da comida ser igual, parecia sem gosto, sendo assim não me alimentava corretamente. Outro detalhe: antes do meu castigo, na hora das refeições, enquanto um aluno ficava lendo algum livro de conhecimentos gerais, o restante da turma permanecia em silêncio. Com a minha punição ele cancelou a leitura e liberou a conversa em geral, propositadamente, devido a minha punição de incomunicabilidade. E sendo assim, até parecia que os colegas conversavam e riam além do normal. Mas tudo era impressão minha.

                     Finalmente raiou o terceiro e último dia de castigo. Este, devido a minha expectiva, ansiedade pareceia que ia passar mais devagar. Após as aulas, o Padre Albano fez então uma grande surpresa a todos: entregou uma bola oficial de futebol novinha. A minha vontade de jogar foi tamanha que não resisti e me humilhei: na hora em que ele ia levar os professores e o jogo iria começar, aproximei-me e pedi permissão para jogar. A resposta foi curta e grossa:

                      -Não.
                    
                     Nesta ocasião, por mais que quisesse assistir um pouco ao jogo, o meu orgulho ferido de adolescente rebelde e ferido não resistiu. Refugiei-me no interior do prédio e lágrimas cálidas rolavam no meu semblante. À noikte, o momento mais agurdado. O reitor, em poucas palavras decretou o fim daquele castigo cruel. A partir do dia seguinte o meu relacionamento voltaria a ser normal. E foi o que realmente aconteceu.


                                 CONTINUAÇÃO NA PRÓXIMA POSTAGEM

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

TIRANDA DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

ÓCULOS


                    Em língua é comum o fenômeno da transferência. É o que ocorre, por exemplo, com a palavra 'ÓCULOS". Por ser objeto único, uma peça só, trata-se da coisa como una. Disso surgem as formas "o óculos", "meu óculos", "este óculos, "óculos escuro", "meu óculos sumiu" etc. "Óculos" é plural de "óculo". como são dois - cada lente é um "óculo" - o substantivo é plural; portanto, todos os seus acompanhantes devem vir no plural: "os óculos", "estes óculos", "meus óculos", "óculos escuros", "meus óculos sumiram".



OLHAR


                      O escritor gaúcho Érico Veríssimmo publicou  "Olhai os lírios do Campo" em 1938. Que significa a forma verbal "Olhai", presente no título da obra? A que modo e a que pessoa gramatical pertence "olhai"? Vamos lá: trata-se da segunda pessoa do plural (vós) do imperativo afirmativo de "olhar". Quem não conhece a frase "Livrai-nos do mal", que surge quase no fim do padre-nosso? Pois "livrai" também é da segunda do plural do imperativo afirmativo. E de onde vêm estas formas verbais? Vêm sempre da mesma fonte: a segunda pessoa do plural do presente do indicativo, sem o "s" final. De "Olhais" ("eu olho, tu olhas, ele olha, nós olhamos, vós olhais...") chega-se a "olhai" (com a eliminação do "s") "Olhai os lírios do Campo", portanto,  é uma frase imperativa. Quem a profere dá a seus interlocutores o tratamento de segunda pessoa do plural (Vós) e pede a eles que olhem os lírios do campo. Quem diz "Livrai-nos do mal" se dirige ao Criador, que, por ser elevado, absoluto, recebe dos fiéis o ultrarrespeitoso tratamento de segunda pessoa do plural. Ao dizerem "Livrai-nos do mal", os fiéis rogam ao Criador que os livre do mal.



ONCOLOGIA


                         O ramo da medicina que estudo o câncer ou os tumores chama-se "ONCOLOGIA", palavra formada por dois elementos gregos, um dos quais ("-logia") ´=e bastante conhecido. O primeiro ("onco"), que originariamente significa "volume", "massa", "molécula", tem modernamente o sentido de "tumor" "câncer".



                                                     Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

                                                             Dicionário da Lìngua Portuguesa


                                                                          Gold Editora Ltda

sábado, 12 de janeiro de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE DE (Disfunção Erétil)

* Mesmo a mulher frígida, apesar de, por natureza não sentir um prazer sexual, quase sempre fica frustrada quando o parceiro não consegue completa relação íntima por causa de uma DE (Disfunção Erétil). Pois no seu âmago ou complexo de culpa, ela só pensa de maneira pessimista que aquele fracasso ocorreu por sua causa, o que não é verdade. Só que ele, sabedor do problema da parceira frígida, muitas vezes, no seu egoísmo incontido, não percebe que mesmo, com alguma dificuldade consiga a penetração, só ele obterá uma parcela de prazer, o que para ela não fará o menor sentido, a não ser aumentar o seu desgosto e sua frustração. Coisas da vida!


* Além do fator físico, o que o impotente tenta sanar com medicamentos ou outras iguarias afrodisíacas, há casos de DE (Disfunção Erétil) motivados por fatores simplesmente psicológicos. Neste caso, não há remédio que funciona à contento. O medo, o receio de algo, a apreensão, a ansiedade de ir com muita sede à fonte, tudo isto pode concorrer para um fracasso sexual. O ideal mesmo é quando ocorre tudo dentro da normalidade, sem muitos planos e detalhes perfeccionistas.



* Se existe uma verdade sobre DE (Disfunção Erétil) é esta: o homem, principalmente. o que já atingiu mais de 60 anos e nunca passou por um momento desagradável deste tipo, das duas, uma, é porque é um celibatário convicto e realmente nunca tentou uma relação sexaul ou então estará tentando ludibriar a si mesmo ou a terceiros. Pois quelquer um estará sujeito a este tipo de problema de foro íntimo, físico e, amiúde, psicológico. Ninguém programa, ninguém deseja ou quer, mas, lamentavelmente, mais dia menos dias, isto pode acontecer a qualquer um, independente da raça, religão ou política.



                                                   Joboscan de Araújo

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O MECÂNICO E O MÉDICO

                                  Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Este para e pergunta:

                                  -Ei, doutor! Posso lhe fazer uma pergunta?


                                 O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. Ele se levante começa:


                               - Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?

                                 O cirurgião dá um sorriso maroto, inclina-se e fala baixinho ao mecânico:

                                -TENTE FAZER ISSO COM O MOTOR FUNCIONANDO, MEU AMIGO!



                                                Autor desconhecido

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                                   CAPÍTULO 10

                                                     A MINHA METAMORFOSE (PARTE 2)

                                   Tudo o que o Padre Albano falou nesta oportunidade entrou por um ouvido e saiu pelo outro.Não levei nada em consideração. Pois no dia seguinte as brincadeiras praticadas por mim continuavam as mesmas ou piores. Os palavrões voltaram com mais intensidade. Parecia até que eu estivesse alienado, mas só que eu tinha plena consciência das trapalhadas que estava fazendo. Mesmo que, por algum momento eu pensasse em voltar atrás e ser o protótipo de aluno bem comportado, educado, exemplaar, por um orgulho bobo, enigmático e incontido, eu continuava agindo de maneira rebelde e de forma injustificável e sem motivo
                                  Procurava fazer tudo ao contrário, isto é, estava remando contra a maré. Não acatava nenhum conselho. Fingia que captava o que o Reitor ou alguma professora me diziam, mas tudo era falsidade. O tempo foi passando e a indisciplina aumentando. Até que o reitor me repreendeu de maneira mais drástica e falou que estava totalmente decpcionado comigo e que esta brusca mundança de personalidade estava sendo comunicada aos meus pais e ao meu vigário. Também não surtiu nenhum efeito positivo. Parece que o pior estava por vir.
                                 Certo dia, o Dom Gilberto Borge nos fez uma visita surpresa, uma vez que ele estava de passagem pela cidade de Picos. Por sinal, nesta ocasião, estávemos todos nas respectivas salas de aula. Sei que a minha péssima atitude neste dia já seria motivo para seu expulso do pré-seminário, mas o Padre Albano ainda confiava na minha recuperação e encontrou um meio do nosso Bispo não perceber que eu estava ali debruçado sobre a minha carteira, como se estivesse dormindo. Por mais que a professora me chamasse para ir pedir a bênção do DOm Gilberto, ali mesmo na porta da nossa classe, simplesmente, ignorei. Fui chamdo novamente à atenção, inclusive, ele me ofereceu um bom livro para eu ler. Dias depois o devolti, alegando que havia lido.
                                Por este tempo, foi montada e organizada uma pequena peça teatral e só para me castigar, não fui chamado para participar da mesma. E com toda a razão. Achando que aquilo era para me humilhar, comecei a revidar, perseguindo com deboche e gozação um dos escolhidos para aquela apresentação. Até que ele não aguentou mais e foi se queixar com a sua professora, por sinal, antes da minha crise, ela gostava muito de jogar pingo-pong comigo. Havia uma admiração mútua. Apesar de saber que ela tinha um carinho por mim, o que eu falei dela para o seu aluno, era tudo da boca pra fora. Falei só ra zoar mesmo. Mas ele falou para ela. A mesma veio tomar satisfação e a xinguei sem motivo. Lembro-me até que ela chorou e estas foram as suas palavras: "Você agora foi longe demais. Agora me ofendeu!"
                               -Dane-se! - murmurei para não dizer outra expressão pejorativa mais forte. E isto foi a gota d'água.


                                              Próxima Postagem: O CASTIGO

domingo, 6 de janeiro de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1061 - "Nunca pode haver surpresas em lógica"

                                         WITTGENSTEIN


1062 - "Nada é permanente a não ser a mudança"

                                                  HENRY FORD


1063 - "Nada do que faça por medo é virtude. Nada do que faça por amor é pecado"


                                         JORGE AMADO


1064 - "Não importa quantos passos você deu para trás; o que importa é quantos você vai dar para a frente".


                                            DÉCIO MELHEM


1065 - "Não há diferença entre um sábio e um tolo quando estão apaixonados".


                                                      BERNARD SHAW


1066 - "Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um ajuda a ganhar a vida; outro, a construir uma vida".


                                              SANDRA CAREY


1067 - "Não há coisa que mais mude os homens do que o descer e o subir, e o subir muito mais do que descer"

                             PADRE ANTÔNIO VIEIRA


1068 - "Não acrescente dias à sua vida, mas vida aos seus dias".


                                   HARRY BENJAMIN


1069 - "Não é porque as coisas são difíceis que nós não ousamos, é porque nós não ousamos que elas são difíceis".

                                                        SÊNECA


1070 - "Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado. Mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado".
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DETALHES IMPERCEPTÍVEIS DO COTIDIANO

O EXEMPLO DA CAIXA DE FÓSFOROS NO ESCURO



                           Vamos imaginar aquela situação inusitada de um ambiente em total escuridão. Esqueçamos os isqueiros sofisticados, as lanternas ou celulares com suas luzes quase automáticas ao simples toque humano e partimos para apalpação desenfreada nas estantes e armários da nossa casa, procurando uma simples caixa de fósforo. De posse de alguma vela apagada, daríamos tudo para encontrar tal objeto num momento assim de angústia e medo, por que não? E eis, que após algum tempo a nossa mão toca tal objeto que se procura. A pergunta que não quer calar é a seguinte: diante de tal circunstância, do que adianta a nossa boa visão se a escuridão não nos permite nem ao menos saber qual o lado do referido recipiente devemos abrir? Por acaso, isso fará alguma diferença para se atingir o nosso objetivo imediato que é pegar um dos palitos e friccionálo em um dos lados da caixinha e acendê-lo? Esse é, sem dúvida, um detalhe imperceptível que quase ninguém será capaz de perceber. Afinal, o importante mesmo é encontrar uma caixa de fósforos no escuro e mais imprescindível ainda é que a dentro da mesma os palitos estejam intactos, prontos para o uso adequado. O que interessa saber qual dos lados que abrimos a referida caixinha?
                           Será que tal exemplo também não se compara quando estamos numa situação similar da nossa vida, ou seja, num profunda tristeza, depressão e ao procurarmos algum tipo de ajuda, pouco nos interessa saber se a pessoa que veio nos socorrer, mora no primeiro ou último andar do nosso prédio ou no começo ou fim da nossa rua ou até no norte ou sul da nossa cidade! O importante é a ajuda imediata e inadiável de tal pessoa ou instituição, o que nos trará um alívio pelo menos momentâneo, dando-nos ânimos para seguirmos em frente e andar sem muitos tropeços, literalmente.



                                                        Joboscan de Araújo

                                                       joboscan50@yahoo.com.br

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

OBRA


              A família da palavra "obra" é interminável: "operário", "operar", "operador", "cooperar", "operação",  "operacional", "inoperante", "operatório", "operosidade", "manobra" etc. "Obra" vem do latim "opera", assim como a palavra "ópera", e ambas significam a mesma coisa, embora entre nós o termo "ópera" seja usado especificamente em música.



OBRIGADO



                  A palavra "obrigado" - forma mais usual de agradecimento em português - pertence à mesma família de "obrigar", "obrigação" etc. Teoricamente, quem agradece dizendo "obrigado" declara-se obrigado a retribuir o favor que acabou de receber. É por isso que um homem deve dizer "obrigado" e uma mulher deve dizer "obrigada". A forma "obrigado" (dita por um homem) é a hipotética redução de algo como "Estou obrigado a retribuir o favor que recebi". Convém registrar que, se um homem agrade em nome de um grupo (usando a primeira do plural "nós"), deve dizer "obrigados". foi o que fez Caetano Veloso quando, num programa de televisão,ao aresponder em seu nome e no de Jorge Mautener, disse: "Obrgados nós". Se quem agrade é uma mulher (em nome de um grupo exclusivamente feminino), a forma recomendade é "obrigadas". "Muito obrigadas pelo auxíli que nos prestaram"



OBSOLETO


                        "Conservacionismo" diz respeito a um conjunto de políticas e técnicas de preservação racional do meio ambiente. Trata-se, portanto, de algo ligado à ideia de conservação, de conservar. É preciso tomar cuidado para não confundir "conservacionismo" com "conservadorismo", que também  se realciona com "conservar", mas tem outra matriz. O conservadorismo diz respeito à manutenção das tradições ou à aversão a mudanças. Com o último sentido, o conservadorismo se aproxima da obsolência ("o fato ou processo de se tornar obsoleto"). Por falar em em "obsoleto" como se lê essa palavra: "obsoléto" ou "obsolêto"? Os estudiosos dizem que o adjetivo "obsoleto" (que significa não está mais em uso), "antiquado", "muito antigo") deveria ser lido como outros que têm a mesma terminação ("concreto", "secreto", "discreto", "correto", "reto", "repleto" etc) ou seja, com o "e" aberto (é) como se vê aí no verbete. No dia a dia, porém, ouve-se muito mais "obsolêto" do que "obsoléto". Na prática, o timbre considerado correto não "pegou"



                                        Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto


                                                      Dicionário da Lìngua Portugesa


                                                                Gold Editora Ltda