quarta-feira, 31 de julho de 2013

AS COISAS SEMPRE FORAM ASSIM...

                      Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio,, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas,os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada,os outros o pegavam e o enchiam de pancadas.
                     Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mai a escada.
                    Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
                     Se possível fosse perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
                     -"NÃO SEI, MAS AS COISAS SEMPRE FORAM ASSIM POR AQUI!".

                     "TRISTE ÉPOCA! MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO QUE UM PRECONCEITO!"    (Albert Einstein)

                       Mudando os personagens desta história para os dias atuais, num país democrático como o Brasil, quando entra ano e sai ano e o povo escolha os seus governantes, pensando que muita coisa pode mudar para melhor, logo a desilusão, a frustração se faz presente, quando os casos de corrupção continuam se proliferando, quando um presidente perde o seu cargo, deputado, senador, governado, vereador também, cada um agindo igual  àqueles macacos desta fábula, batendo naquele novato que tentar galgar mais alto, sem demonstrar capacidade e aprovação unânime e então se se tentar lhes perguntar a razão destas atitudes, a resposta poderá ser similar, ou seja:

                  -"Não sabemos, mas as coisas sempre foram assim por aqui!

                     E pelo andar da carruagem, continuarão desta maneira, por muitos e muitos séculos, infelizmente!


                                           Joboscan de Araújo

terça-feira, 30 de julho de 2013

COMPARAÇÃO ENTRE VENCEDORES E DERROTADOS

Quando um vencedor erra,, diz: Enganei-me, e em seguida aprende a lição.
Quando um derrotado erra, diz: A culpa não foi minha, e responsabiliza a terceiros.

Um vencedor sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.
Um derrotado sente-se vítima perante uma adversidade.

Um vencedor sabe que o resultado das coisas depende de si mesmo.
Um derrotado acha-se perseguido sempre pelo azar.

Um vencedor trabalha muito e arranja sempre tempo para si próprio.
Um derrotado está sempre muito ocupado e não tem tempo sequer para a família.

Um vencedor enfrenta os desafios um a um.
Um derrotado contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los.

Um vencedor compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Um derrotado faz promessas, não se esforça e quando falha só se justifica.

Um vencedor diz: Sou bom, mas posso ser melhor ainda.
Um derrotado diz: não sou tão mau assim, há piores que eu.

Um vencedor ouve, compreende e responde.
Um derrotado não espera que chegue a sua vez de falar.

Um vencedor ouve, compreende e responde.
Um derrotado não espera que chegue a sua vez de falar.

Um vencedor respeita os que sabem mais e procura aprender algo com eles.
Um derrotado resiste a todos os que sabem mais e apenas se fixa nos defeitos dos outros.

Um vencedor sente-se responsável por algo mais que o seu trabalho.
Um derrotado não se compromete nunca e diz sempre: faço o meu trabalho e é quanto basta.

Um vencedor diz: Deve haver uma melhor forma de fazer isso.
Um derrotado diz: Sempre fizemos assim. Não há outra maneira.

Um vencedor é parte da solução.
Um derrotado é parte do problema.

Um vencedor como você passa esta mensagem aos amigos.
Um derrotado como os outros a lê, não entende e joga fora!

                      Seleção de Frei Luiz Flávio Adami Loureiro, OFM
                                 Petrópolis - RJ


segunda-feira, 29 de julho de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE ADULTÉRIO

* Triste de quem assume um relacionamento amoroso pensando que, por mais que a outra pessoa aparenta ser confiável, amorosa, sincera, jamais ela lhe irá decepcionar de alguma forma, principalmente no âmbito da fidelidade e sendo assim, entra com os dois pés, ou seja, se entrega totalmente de corpo e alma a esta relação, que costumamos denominar de namoro, noivado ou casamento. E é sobre este assunto que se costuma dizer: nunca se deve por a mão no fogo por ninguém, porque, mais dia menos dia estará correndo o risco de ficar maneta!


* A pessoa que comete um adultério, uma traição amorosa, age tão irracionalmente (pois a desculpa é que quando isto acontece ela foi movida pelo sentimento da paixão cega, pelo coração etc), salvo raríssimas exceções, que após a chama da famigerada paixão (atração física) se apagar lentamente e a ficha cair, isto é, depois que a pessoa infiel se conscientizar do grande e lamentável deslize moral que cometeu, ela perceberá que o seu ato acarretou, gerou uma mácula indelével no âmago da sua família a estas alturas, amiúde, já falida, desmoronada, extinta. Portanto, aquele banho que tomou após o ato sexual num momento de adultério só serviu para limpar seu corpo, pois a consciência pesada perdurará por muito tempo ainda...


* Parece ser muito cômodo para a mulher se recusar a ter uma relação sexual com o marido, alegando uma dor de cabeça, uma indisposição qualquer. Este tipo de subterfúgio, principalmente, se ela trabalha fora e consequentemente, pega condução lotada etc pode até ser aceitável, de vez em quando. Mas quando este tipo de evasiva começa a se transformar numa rotina, o parceiro deve começar a coçar a cabeça porque algo estranho pode estar nascendo aí. Por que ela não diz: "Ah, hoje não, agora não, estou com febre!" Pois aí, só mesmo um perfeito idiota deixaria de constatar a veracidade desta desculpa esfarrapada. Pois neste caso de febre é muito fácil confirmar. Mas dor de cabeça, indisposição? Aí fica bem difícil. Tem que continuar dando um voto de confiança ou continuando a ser enganado, para não dizer, traído...


                                           Jobsocan de Araújo

sábado, 27 de julho de 2013

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

PLURAL


             Em português, as palavras que terminam em "r" fazem o plural com o acréscimo de "es": "bar/bares", "mulher/mulheres", "açúcar/açúcares", "hambúrguer/hambúrgueres" etc. Será que isso vale também para "qualquer"? Não. O caso de "qualquer" é particular. Essa palavra é composta ("qual+quer") e seu plural ("quaisquer") leva em conta exatamente o processo de formação do vocábulo: o plural de "qual" é "quais"; e "quer" é verbo e não tem plural. "Não leia livros quaisquer", "Não ande com pessoas quaisquer".



POBRE


              Há algum tempo, uma leitora ouviu um repórter do Fantástico dizer o seguinte: "...vinha de uma família pobríssima..." O certo não seria dizer 'paupérrima?", perguntou a leitora. Temos aí um caso do grau superlativo do adjetivo. "Pobre" vem do latim "paupere". Há duas formas de superlativo: "paupérrimo", considerada erudita, porque se prende à raiz latina, e "pobríssimo", baseada na forma portuguesa do termo.


POETA



                 Muitas pessoas perguntam sobre o uso da palavra "poeta" para mulheres. Acham estranho que se diga "uma poeta", "a poeta". Estudiosos sempre deram "poeta" como palavra exclusivamente masculina ("um poeta"), "o poeta") e "poetisa" como o feminino. Diz-se que uma escritora (talvez a grande Cecília Meireles) reclamou da diferença, com o argumento básico de que poeta é poeta, independentemente do sexo


POLIGLOTA


                     Conhecer uma língua não é apenas saber identificar palavras e reconhecer estruturas padronizadas.É também saber usar regras de acordo com cada variante linguística, com as diferentes funções da linguagem, com os tipos de texto e discurso. É preciso reconhecer as distinções entre a modalidade escrita e a falada, o registro formal e o informal, os textos literários e os científicos, uma carta de amor e uma carta comercial e tantas outras. Como diria mestre Evanildo Bechara, eminente gramático, é preciso ser poliglota na própria língua.


                                                    Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

                                                            Dicionário da Língua Portuguesa


                                                              Gold Editora Ltda

quinta-feira, 25 de julho de 2013

MENTIRA INOFENSIVA

              "DEIXA EU TE FALAR?!"


                          Esta expressão rotineira que é proferida por muitas pessoas, principalmente quando estão conversando através do telefone/celular é um pedido, ordem ou intimação? Ou não é nada disto?Seja o que for a frase "deixa eu te falar", na maioria das vezes, sem querer ser preconceituoso, proferida por mulheres, chega a ser irritante quando é repetida até a exaustão e em voz alta. Ninguém merece e não aguenta ouvir alguém ao celular e sempre dizendo: "Olha amiga, deixa eu te falar, sabe quem encontrei ontem?" Ou então, "Sério, pois deixa eu te falar, isto aconteceu comigo também, amiga!" E assim, sucessivamente. É um "deixa eu te falar" que parece não ter fim. Só mesmo quando os créditos estão chegando ao fim e mesmo assim a dita cuja tem a pachorra de dizer: "Deixa eu te falar, vou ter que desligar porque os créditos estão acabando!"
                         Vale registrar que tal expressão também é proferida também por homens, principalmente quando o teor da conversa são comentários sarcásticos ou maldosos. Sendo assim, este irritante termo "deixa eu te falar" virou uma febre incontrolável e pelo visto a tendência é a sua proliferação incontida. O que se percebe é que quem tem este hábito de falar sempre assim ao telefone nem se dá conta que, além de tão repetitiva a dita cuja comete um erro grave de concordância gramatical, pois se está chamando a outra pessoa de você não deveria dizer "deixa eu te falar" e sim deixa eu lhe falar, o que a Língua Portuguesa agradeceria.
                       Pra finalizar, deixa eu te falar, se você conseguiu ler este texto até o final, parabéns! Brincadeirinha!!!!


                                                               Joboscan de Araújo

terça-feira, 23 de julho de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1241 - "O maior homem do mundo é aquele que não perde seu coração de criança".

                                                    Meng Tzu


1242 - "O êxito nasce de duas virtudes: a audácia e a paciência. Audácia para vencer os obstáculos; paciência para vencer as injustiças".

                                                         Napoleão

1243 - "O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano".

                                             Isaac Newton


1244 - "O negro rejeitou a força, não só porque estava certo de que seria impossível conquistar sua liberdade através da força física, mas também porque acreditava que através dela, poderia perder sua alma".

                                       Martin Luther King

1245 - "O amor, como a vida, não é um estado cômodo e tranquilo, mas uma grande e maravilhosa aventura".

                                             André Fayol


1246 - "O homem não morre quando deixa de viver, mas quando deixa de amar".

                                         Charles Chaplin


1247 - "O conhecimento do passado só tem importância quando nos diz alguma coisa para o presente".


                                              Marc Bloch


1248 - "O segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda em encontrar um motivo de viver".

                                     Dostoiévski

1249 - "O apetite do ser humano não se contenta dentro de nenhum limite. Deseja sempre ultrapassar o ponto em que se encontra".

                                          Boccacio

1250 - "O meio mais seguro de não sermos muito infelizes será o de não querermos ser felizes demais".

                                                        Merch







domingo, 21 de julho de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                        PASSEIO À CIDADE DE CAXIAS - MA


                Na metade do segundo semestre de 1967, conforme estava programado, fizemos um passeio à cidade maranhense de Caxias. E lá fomos nós novamente de trem. A viagem transcorreu mais tranquila e rápida do que aquela que fizemos ao litoral piauiense, em Parnaíba.
                Considerada com toda a razão uma cidade histórica, Caxias apesar de não ser assim tão grande, é bastante aconchegante e hospitaleira. Com as suas ruas estreitas e com paralelepípedos, seus enormes casarões antigos, cuja arquitetura vetusta do século XVII, esta cidade deixa qualquer visitante boquiaberto, admirado e satisfeito por tudo que ele tem oportunidade de ver ali. Principalmente suas igrejas, cujo interior envolto de um silêncio augusto convida ao turista a se deleitar de um momento raro de enlevo, meditação e oração. Obviamente, como seminaristas, tínhamos por obrigação visitar várias destas igrejas. Neste ínterim, conhecemos a casa onde nasceu e morou o renomado poeta Gonçalves Dias. Só lamentamos não trazer nenhuma lembrança deste rápido passeio, pois não tínhamos dinheiro para isto. Ou seja, ficamos só com vontade. O máximos que alguém conseguiu trazer de lembrança foi algumas fotografias que um colega registrou. Mas resumindo, valeu a pena, pois saímos da nossa rotina enclausurada e no final do dia regressamos ao nosso aconchego.



                                         Próxima postagem: Anúncio da desativação do seminário por um ano.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE ADULTÉRIO

* Do que adiante uma pessoa traída querer saber detalhes íntimos dos deslizes do cônjuge, se nada disto irá recompor a moral maculada, ferida de quem cometeu o fatídico adultério?  Pelo o contrário, só irá causar mais sofrimento a ambos e por outro lado a cicatriz será reativada, o que naturalmente não irá fazer nada bem. É verdade que o tempo, algumas vezes, passa lento para algumas pessoas quando pretendem esquecer algo triste e decepcionante. E fica aquele dilema de um futuro incerto e nebuloso, onde a desconfiança se fará presente em vários momentos e atitudes dúbias. Afinal, como diz o pensamento, "o tempo não cura tudo, apenas ele tira de foco aquela tragédia, aquele fato que magoou muito uma pessoa".


* O cúmulo do sadomasoquismo é o cônjuge (homem ou mulher), após ter a certeza de que foi traído fazer chantagem, obrigando o(a) parceiro (a) a contar detalhes da traição, como por exemplo, o local (motel, residência, chácara, praia etc) dos encontros íntimos e o fim da picada é querer saber até as posições das relações sexuais. E não se dando por satisfeito (a) ainda faz questão de levá-lo (la) a estes locais, com requintes detalhistas. O casal que agir desta maneira pode até ter uma relação sexual, agora se foi satisfatória, prazerosa, são outros quinhentos. Sinceramente, não tem nenhuma explicação lógica para fazer isto. Mas, como se costuma dizer: cada um, cada um.


* Uma pessoa traída jamais deverá perguntar à traidora o que se passava pela cabeça dela quando saía para se encontrar com a (o) amante. Pois, muitas vezes, a dita cuja, estava agindo somente seguindo o que ditava o seu coração apaixonado, deixando-o (a) cega. Sendo assim, não tinha cabeça para analisar ou medir as consequências dos seus atos, quanto mais pensar no mal que está fazendo à outra pessoa. Afinal, a pessoa que trai, antes de mais nada é uma egoísta. Pois prefere mesmo trair o (a) companheiro (a) a trair a si mesmo (a), postergando os impulsos da sua obsessão


                                             Joboscan de Araújo

segunda-feira, 15 de julho de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1231 - "O trabalho mais produtivo é aquele que sai das mãos de uma pessoa alegre".

                                                 Victor Pauchet


1232 - "O trabalho produz dinheiro; o bom senso conserva-o".


                                         Samuel Smiles


1233 - "Os nossos sonhos acabam por se realizar, mas de um modo tal que já não podemos reconhecê-los"

                                          Fiodor Dostoyevski

1234 - "O infortúnio é um degrau para o gênio, um tesouro para o homem hábil e um abismo para o fraco".

                                           Balzac


1235 - "O que os homem realmente querem não são conhecimentos, mas certezas".

                                            Bertrand Russel

1236 - "Os fortes não são os que não caem, mas os que conseguem se levantar".

                                          Bernardo Rezende


1237 - "O poder é como o violino. Toma-se com a esquerda e toca-se com a direita".

                                          Esperidião Amim

1238 - "O propósito do corpo é levar o cérebro para passear".

                                      Thomas Edison


1239 - "O destino dos homens é a liberdade".

                                    Vinícius de Moraes

1240 - "O melhor amigo é aquele que nos faz melhor do que somos".

                                         Rui Barbosa

sábado, 13 de julho de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                 SEGUNDO SEMESTRE DE 1967 (Continuação)


                           No ambiente do Seminário Sagrado Coração de Jesus moravam alguns padres, evidentemente. Um era reitor, outro professor e assim por diante. Só que havia um que frequentava o nosso convívio apenas para dormir ou se alimentar, neste último caso, esporadicamente. Seu nome: Padre Raimundo José, por sinal, um bibliófilo e também renomado professor de Faculdade, além de apresentador de programa na principal Emissora de Teresina, a Rádio Pioneira. Como eu também gostava muito de ler, de vez em, quando percebia que ele estava no seu escritório, pedia licença e ao mesmo tempo um livro para eu ler. E isto virou rotina. Era sempre assim: terminava um e pegava outro e ele até me incentivava com poucas e sinceras palavras: "É ótimo ler. Continue sempre assim".
                        O nome do programa do Padre Raimundo José era transmitido diariamente ao meio dia e meia e se chamava assim: A CIDADE MEDITA! Nesta oportunidade ele lia algumas passagens Bíblicas, interpretando-as numa linguagem popular, enquanto outra parte do programa ele comentava algumas notícias relacionadas à Arquidiocese de Teresina. E certa ocasião, como ele estava bastante afônico, devido uma gripe forte, e como não quisesse que o horário do seu programa fosse preenchido só com músicas religiosas, chamou-me para fazer algumas leituras durante o seu programa lá na rádio Pioneira. Não tinha como negar. Após ele me orientar quanto o momento certo de começar a ler e, principalmente, usando uma boa dicção e pausa, lá fomos nós e com a sua presença muito importante, li o que me foi determinado e o programa foi divulgado de maneira satisfatória.
                     Quando cheguei ao seminário ouvi alguns comentários zombeteiros sobre a minha voz através do rádio, mas o Padre Raimundo José antes me alertou que alguém poderia agir assim mesmo e me pediu para não levar isto em consideração. Alguém poderia pecar por uma inveja incontida. Dito e feito.



                                                    Joboscan Araújo

quinta-feira, 11 de julho de 2013

CANÇÃO E FRAGRÂNCIA

                              A princípio pensei em por o título desta crônica de MÚSICA E PERFUME, o que sem dúvida, daria quase no mesmo sentido. Pois tanto canção quanto fragrância têm algo a ver com música e perfume, respectivamente. E estes dois itens fazem parte da vida de qualquer pessoa. Basta que esta procure sempre sintonizar nos sinais que o nosso cotidiano nos oferece. Pois em qualquer hora ou lugar poderemos ouvir uma determinada música ou sentirmos um bom perfume que rapidamente, um ou outros nos fará lembrar alguém que foi muito importante na nossa vida. Pois tanto uma bela canção quanto um ótimo perfume são capazes, automaticamente, de nos fazer lembrar alguém muito especial ou até mesmo um determinado lugar ou ambiente, em síntese, uma circunstância por demais deleitável, por isso mesmo, inesquecível, vindo à tona apenas ao se ouvir uma canção ou sentir um perfume.
                             Só que no momento em que isto acontece, ao mesmo tempo que a nossa memória nos leva de volta ao passado, fazendo-se recordar uma pessoa muito querida, ela também pode nos pregar uma pequena peça, dando um "branco", na nossa mente, o que nos faz esquecer até o nome daquela pessoa ou daquele lugar. É impressionante como a nossa memória muitas vezes nos trai. Mas pior seria se ela fugisse de nós, levando a boa recordação dos locais impressionantes e belos que passamos durante a nossa vida e acima de tudo as pessoa que foram muito importante para nós. Não é por menos que se costuma dizer: "Recordar é viver". Principalmente quando se tem um motivo assim tão nítido e fácil para tal recordação.

                                            Joboscan de Araújo 

terça-feira, 9 de julho de 2013

MACACO OU HUMANO

                                   Três macacos sentados num coqueiro discutindo sobre coisas de que ouviram dizer.
                                    Disse um deles para os outros dois:
                                   -"Há um rumor de que pode ser verdade que os seres humanos descendem da nossa nobre raça"
                                   -"Bem, essa ideia é uma desgraça!" - Falou um.
                                   -"Nenhum macaco jamais desprotegeu sua fêmea ou deixou seus bebês famintos ou arruinou a vida deles!" - Disse o outro.
                                   -E nunca se ouviu dizer que alguma mãe macaca tivesse dado seus filhos para outra ou que alguma delas tivesse passado os filhos de uma para outra mãe, até que eles ignorasse de quem realmente eram filhos." - Argumentou o terceiro.
                                  Há também uma outra coisa que nunca foi vista:

                                  Macacos cercando um coqueiro e deixando os cocos apodrecerem, proibindo outros macacos de alimentarem-se, já que se a árvore fosse cercada, a fome faria outros macacos nos roubarem.

                                  Há ainda uma outra coisa que macacos jamais fizeram:

                                   Sair à noite para roubar, usando arma de fogo, porretes ou facas para tirar a vida de outros macacos...

                                   Sim, pensando bem, os humanos descendem de uma espécie rude...

                                  Mas, manos...Com certeza eles não descendem de nós...


                                                              Autor desconhecido
                                
                                 

domingo, 7 de julho de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1221 - "Os homens prudentes sabem tirar proveito de toda as suas ações, mesmo daquelas a que são obrigados pela necessidade".

                                        Maquiavel

1222 - "O andarilho mais vagaroso que não perde de vista a meta, anda bem mais depressa do que o homem a passos de gigante andando a esmo e sem finalidade".

                                             Lessing

1223 - "O amor é uma riqueza que não se vende nem se compra: dá-se"

                                         Flaubert

1224 - "O verdadeiro amor nunca desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem. E, abastecendo-se na verdadeira fonte, quanto mais se absorve mais abundante se torna".

                                        Antoine de Saint Excupèry

1225 - "O cientista não estuda a natureza por ela ser útil, estuda-a porque ela lhe apraz e ela apraz por ser bela".

                                      Henri Poincaré

1226 - "O saber não está na ciência que se absorve de outros, mas em ideias próprias, geradas do conhecimento direto, mediante a transmutação por que passam no espírito que as assimila".

                                         Rui Barbosa

1227 - "O saber consiste bem mais em dar razão à luz que existe em nós, do que em abrir portas para entrar aquela que vem de fora".

                                               Platão


1228 - "O êxito ou o fracasso me parecem irrelevantes e nunca me preocupo com  eles. O que busco é uma sensação de amar e ser amado".


                                           Jorge Luiz Borges

1229 - "O futuro pertence aqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos".

                                     Eleonor Roosevelt


1230 - "Os bons conselhos nem sempre são agradáveis de se ouvir porque não seduzem, apenas são verdadeiros".


                                                        Quiroga

sexta-feira, 5 de julho de 2013

QUANDO O ASSUNTO É TRÂNSITO!

                        Em todas as grandes cidades um assunto estampado diariamente nos diversos meios de comunicação é, sem dúvida, o famigerado trânsito, o qual quase sempre lento e caótico, deixando pedestres e motoristas estressados e nervosos, principalmente no horário de pico.
                      Todas as pessoas que trabalham passam por este calvário. Quer dirigindo o seu carro ou o da empresa em que trabalha, quer usando metrô, trem, lotação, ônibus etc. Então fica aquela situação sine qua non "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
                      E como ninguém gosta de chegar atrasado e muito menos faltar ao serviço e outros compromissos, nestes momentos angustiosos de trânsito infernal e vagaroso ou meios de transportes superlotados, todos se submetem a passar por este sufoco diário, deixando qualquer pessoa mais cansada antes mesmo de começar a trabalhar. Isto sem falar em outros contratempos nestas horas sufocantes e de aperto, como por exemplo, roubo de carteiras, celulares, relógios etc.
                     Como o trânsito é ocasionado pelo deslocamento de todas as pessoas que precisam trabalhar, passear, atender compromissos inadiáveis, dependendo do horário, a tendência e ficar sempre cada vez mais caótico, lento, quase parando, o que serve até de deboche por parte de muitos motoristas chamando algumas avenidas ou marginais de "gigantescos estacionamentos". Pelo menos, esta é uma nítida visão que se tem quando tais locais são divulgados pelas emissoras de televisão quando usam seus helicópteros, principalmente no horário de pico, diga-se de passagem. E sendo assim, não cabe aqui nem a fatídica pergunta que não quer calar: "Aonde vamos parar?"  Ora, meu amigo, já paramos há muito tempo. É melhor, pois, mudarmos a pergunta para "Como iremos transitar normalmente ou quase?" Nem São Cristovão deve saber!!


                                                    Joboscan de Araújo

quarta-feira, 3 de julho de 2013

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

PERSONAGEM


                     Esse termo sempre suscita dúvidas: masculino ou feminino? De origem francesa ("personage"), antes a palavra era abonada apenas no feminino, em referência tanto a homem quanto a mulher. Hoje já é comum usá-la no masculino quando se trata de homem ("o personagem Júlio", por exemplo) e no feminino quando se trata de mulher ("a personagem Sílvia").


PÊSAMES


                      Certa vez, um leitor disse que viu em uma publicação a palavra "pezar" com "z", como sinônimo de "tristeza, desgosto". Os estudiosos não registram essa grafia. Só existe "pesar", com "s", para qualquer dos significados da palavra. Então "pesaroso", derivada de "pesar", mantém o "s". É interessante saber que a palavra "pêsames", plural de "pêsame", vem da forma verbal "pesa", associada ao pronome "me" ("pesa-me"). No caso, o verbo "pesar" tem o sentido de "causar desgosto". "Pesa-me muito vê-lo sofrer". De "pesa-me surgiu "pêsame", hoje mais comum no plural ( pêsames").



PESAR


                      Como se usa o verbo "pesar" na expressão "em que pese"? Quando se faz referência a pessoas, costuma-se empregar essa expressão com a forma verbal fixa, seguida da preposição "a": "Em que pese aos aposentados, o governo não reajustará as pensões". Quando se faz referência a coisas, o verbo costuma concordar o sujeito, normalmente posto depois.: "Em que pesem os últimos aumentos no preço do petróleo, o governo promete não reajustar a gasolina". No caso, o verbo se ajustou ao número (plural) de seu sujeito ("os últimos aumentos no preço do petróleo").



                                     Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

                                               Dicionário da Língua Portuguesa


                                                     Gold Editora Ltda

segunda-feira, 1 de julho de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                                   SEGUNDO SEMESTRE DE 1967


                              Durante as férias de julho deste ano, o Padre Agostinho deu-me uma notícia alvissareira em forma de promessa, pois ele não tinha absoluta certeza se conseguiria uma ajuda de custo para mim. Apenas confidenciou-me que no início de agosto viajaria à São Paulo para tratar de assuntos particulares e tentaria conseguir um (a) benfeitor (a). Como os meus pais não estavam presentes durante as minhas férias, tive regressar ao seminário precisando de alguns materiais escolares e pessoais.
                             Passei a rezar muito para que Deus o ajudasse neste objetivo e no final de agosto recebi um telegrama que me trouxe uma ótima notícia. No mesmo estava escrito assim:

                      RECEBA BANCO DO BRASIL CINQUENTA CRUZEIROS

                                               Remetente: YOLANDA NERY SOUSA ESTRELA

                           Ao constatar que o remetente era de Santos - SP logo deduzi que se tratava da benfeitora que o meu vigário me prometera. Fiquei tão emocionado e ao mesmo tempo grato que fui mostrá-lo ao reitor do seminário. Neste momento tive a certeza de uma grande verdade: Nem tudo que reluz é ouro, mas que o ouro altera o comportamento de determinadas pessoas isto é fora de qualquer dúvida. Uma explicação para melhor entendimento neste meu ponto de vista: Sempre que eu procurava o reitor era para, sem dúvida, pedir alguma coisa, principalmente algum dinheiro para suprir uma necessidade pessoal. E era sempre recebido de maneira fria, indiferente e com o semblante carrancudo como se dissesse: lá vem este seminarista pedir dinheiro novamente. Só que desta vez, se este pensamento passou pela sua cabeça, logo foi dissipado tão logo lhe mostrei o telegrama que acabara de receber. Ao constatar o conteúdo, logo abriu o sorriso interesseiro e deu uma de João sem braços, perguntando:
        
                      -"O que significa isto? Quem é esta Yolanda, é a sua mãe?"

                      -Não senhor. Eu não a conheço. Mas o meu vigário me prometeu durante as minhas férias que tentaria encontrar uma pessoa generosa em São Paulo que pudesse me ajudar. E esta Dona Yolanda é a benfeitora que ele contatou.

                     - Muito bem. O importante é que você tem um bom dinheiro no Banco do Brasil! Isto é muito bom. Dá para saldar sua dívida e ainda sobra um pouco...
                    - Espero que sim, Monsenhor. Pois preciso comprar urgente material escolar, um par de sapatos e uma muda de roupa, pelo menos.
                    -É, mas pelo visto você não pode receber este dinheiro sozinho pois não tem ainda dezoito anos. Vou providenciar uma procuração para que o motorista do seminário o acompanhe até ao Banco e recebe esta quantia. Agora se der algum problema eu mesmo irei lá e peço para fazer uma transferência para a conta do seminário ou a minha. Estamos entendido?
                 -O que o senhor fizer estará bem feito - finalizei assim a nossa conversa para não criar nenhum problema, mesmo já prevendo que daqueles cinquenta cruzeiros eu não poderia usar nem a metade.
                 Foi dito e feito. Ele simplesmente me deu alguns trocados para comprar o que eu falei e depois já definiu para a minha surpresa:
                -Olha aqui, presta atenção, dinheiro agora só quando a sua benfeitora depositar outra quantia igual a esta ou maior, entendeu?
               -Seja o que Deus quiser, reitor.
                E esta transação chegou ao fim para minha grande decepção. Só que Deus sabe o que faz. Afinal alguém já afirmou com muita propriedade: "Se sofres injustiça, cala-te. A verdadeira desgraça é cometê-las"

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