sábado, 30 de março de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                                        CAPÍTULO XVI


                                                          MUDANÇA PARA O SEMINÁRIO DE TERESINA


                               E foi mais ou menos neste clíma melancólico que chegammos ao epílogo do ano de 1965, principalmente ao tomarmos conhecimento que a partir do próximo ano não iríamos mais estudar em Oeiras. Se o nosso Bispo falou que a Diocese em questão não tinha mais condições de manter funcionando o seminário nesta cidade, quem seria capaz de discordar, uma vez que sentíamos diariamente as dificuldades financeiras que realmente estávamos passando?
                           Portanto, todos nós partimos de férias, mas já sabendo que no carnaval do ano seguinte voltaríamos à Oeiras apenas para um rápido encontro que seria uma preparação psicológica da nossa turma, ministrada por um neo-sacerdote, Pe. Anísio Leal, o qual estudara por muitos anos no seminário arquidiocesano de Teresina, o qual seria o nosso próximo destino. E neste encontro, ele nos deixou bem claro quanto alguns procedimentos discriminatórios, algumas aversões, ojerizas por parte dos demais seminaristas da capital e da arquidiocese de Teresina, principalmente da reitoria do novo celeiro religioso. Portanto. este encontro foi bastante profícuo e não tinha o objetivo de nos amedrontar, mas nos precaver e nos alertar dos possíveis problemas referentes à adaptação e convivência futuras. O principal problema que ele deixou bem claro foi com relação ao bairrismo infantil e algumas pequans vantagens que alguns futuros colegas poderiam demonstrar. E posteriormente, logo no início, percebemos, sentimos que tudo que ele nos falou era verdade, infelizmente. Mas, paulatinamente, fomos contornando alguns preconceitos e picuinhas que, por ventura, foram surgindo. Eu, particularmente, senti na pele, logo de cara um menosprezo por parte do reitor logo na minha chegada e nos dias seguintes também por parte de alguns seminaristas. Mas entreguei tudo nas mãos de Deus. Pois como diz o pensamento: "Se sofres injustiças, cala-te; a verdadeira desgraça é cometê-las".



                             Próxima postagem: Um viagem desconfortável

quinta-feira, 28 de março de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE DE (Disfunção Erétil)

* O homem que tem dificuldade de penetração, ou seja, sofre de impotência, na hora  do ato sexual pode até apelar para carícias íntimas ousadas em outras partes do corpo da companheira, usando outras partes do corpo, como por exemplo, mãos, dedos, boca, lingua etc. Isto pode até deixar um pouco a mulher relaxada, mas com uma relação incompleta assim, só a deixa mais frustrada e insatisfeita. Pois, pensando bem, nada disto substitui uma relação sexual completa, ou seja, começo (carinhos) , meio (penetração) e fim (orgasmo mais carícias finais).


* O homem que sofre de Disfunção Erétil pode querer dar uma de machão, tentando suprir esta deficiência que pode ser temporária ou não. Esquece-se que as aparências enganam e que de nada adianta postergar um encontro íntimo com medo de falhar, quando na realidade seria mais convincente encarar o problema de frente...já não digo de cabeça erguida, para não aprecer um deboche, mesmo sendo um paradoxo. Mas a verdade é esta mesma, diga-se de passagem.


* O impotente sexual nunca deve ter só de si mesmo ou vergonha do seu problema. Pois, este tipo de doença aconatece a qualquer homem em qualquer lugar do mundo. Com isso, não quer dizer que vai se acomodar ou por a culpa sempre na parceira. Só não aconatece a quem já morreu...E quando isto ocorre, a dureza que surgir, acontecer, será eternamente debalde, inútil. Portanto, nada de abaixar a cabeça mais do que está. Tem sempre que procurar erguê-las, de preferência para a satisfação integral da pessoa.


                                             Joboscan de Araújjo

domingo, 24 de março de 2013

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

* PARÊNTESES


                                 "Parênteses" ou "parêntesis"? Um leitor perguntou qual das formas é correta. "Parêntese" é singular; "parênteses" é plural. "Parêntesis", forma igualmente correta, é singular e plural: "o parêntesis", "os parêntesis".


PARIR


                      Uma leitora que, em recente conversa com algumas amigas, quis conjugar o verbo "parir" na primeira pessoa do sungular do presente do indicativo, mas parou no "eu". A frase dela era parecida com esta: "Se isto acontecer, eu..." Queria dizer que daria à luz ali mesmo, mas, na hora de conjugar o verbo, travei. Como é que se diz isso, professor? Pois bem, a forma de "parir" que ela queria usar é "pairo": "Se isto acontecer eu pairo aqui mesmo".



PARÔNIMO


                      As palavras "parônimas" diferem quanto ao sentido e também costumam provocar dúvida quanto ao emprego correto. É o caso, por exemplo, de pares como "flagrante" (evidente) e "fragrante" (aromático), "comprimento" (extensão) e "cumprimento" (saudação, ação ou efeito de cumprir), "descrição" (ação ou efeito de descrever) e "discrição" (qualidade daquele ou daquilo que é discreto), "eminente" (alto, elevado) e "iminente" (que está para acontecer, ameaçador)



                                        Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

                                               Dicionário da Língua Portuguesa

                                               Gold Editora Ltda

sexta-feira, 22 de março de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1131 - "O que os homens realmente querem não são conhecimentos, mas certezas"

                                 BERTRAND RUSSEL

1132 - "O homem que se decide a parar até que as coisas melhorem verificará mais tarde que aquele que não parou e colaborou com o tempo está tão adiante que jamais será alcançado"


                                          RUI BARBOSA


1133 - "Os livros são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra"


                                        RUSSEL LOWELL


1134 - "O castigo dos homens capazes que se recusam a tomar parte nas questões governamentais é viver sob o governo dos homens incapazes".


                                                  PLATÃO


1135 - "Os anos deixam rugas na pele, mas a perda do entusiasmo deixa rugas na alma".


                                               MICHAEL LINDEBERG


1136 - "O futuro tem muitos nomes: para os fracos, é o inatingível; para os temerosos, o desconhecido; para os valentes, é a oportunidade"


                                                     VICTOR HUGO


1137 - O passado é uma lição para se meditar, não para se reproduzir".

                                         MÁRIO DE ANDRADE


1138 - "O que me incomoda não é como as coisas são, mas como as pessoas pensam que as coisas são".


                                                   EPICETO


1139 - "O homem que tem muitas maneiras de pensar não se fixa em nenhuma".


                                          BENJAMIM FRANKLIN


1140 - "O maior perigo na vida esta´em não arriscar"

                                 RUDYARD KIPLING

                   

quarta-feira, 20 de março de 2013

APOSATASIA INVOLUNTÁRIA

                                                            CAPÍTULO XVI

                                                DESATIVAÇÃO DO SEMINÁRIO DE OEIRAS


                         O ano letivo de 1965 estava chegando ao seu epílogo. E entre nós o comentário não muito agradável era o fechamento, a desativação precoce do seminário de Oeiras. O Dom Gilberto Borges resolveu tomar esta decisão em virtude da grave inflação, crise finaneira que assolava o Brasil, principalmente os estados mais pobres como o Piauí. Então a diocese de Oeiras, consequentemente, por este tempo estava encontrando muita dificuldade de administrar o seminário, apesar de fazer muitos esforços, tentando arrumar donativos de várias maneiras dos paroquianos. Mas todos estavam cheios de dificuldades também. O resultado então foi fechar aquele colégio religioso. Com isso, os seminaristas seríamos  transferidos para o seminário de Teresina, isto é, aqueles que realmente quisessem. Pois ninguém ali seria obrigado. O livre-arbítrio de cada um falava mais alto na hora da transferência.

                                                                     O PERU INTACTO


                      No nosso último fim de semana no seminário aconteceu um fato realmente inusitado. Na parte da manhã daquele fatídico sábado, quando ainda estávamos todos ali, a cozinheira apareceu com um peru e pediu a nossa ajuda para matá-lo. Seria o nosso almoço de despedida. Nós, "açougueiros" de primeira e última viagem, até que a princípio achamaos aquela ideia interessante. E tentamos encontrar um meio menos doloroso de matar aquela ave gigantesca. Mas levamos foi um baile. Achamos até divertida aquela brincadeira. E o peru não estava nem aí com a nossa maneira ridícula de trucidá-lo, esganá-lo. Até que ela, percebendo a nossa incapacidade para aquela tarefa, pegou-o e foi pedir para alguém mais experiente. Então, o que aconteceu? À proporção que o tempo ia passando, os colegas estavam indo embora. Todos estavam querendo era o aconchego do lar materno. E por um descuido da minha parte, apesar da minha cidade ficar bem próxima de Oeira, quando percebi o prédio já estava vazio. E nada de almoço e muito menos peru.
                   Lá pelas 16 horas ouvi a cozinheira gritar: "Ei, pessoal, o almoço demorou, mas saiu!" Ao que respondi, levando na esportiva, para não chorar: "O almoço saiu? Pois o pessoal também!". Mesmo assim fui lá no refeitório para averiguar o que ela tinha feito. Estava ali, além de outras iguarias, o enorme e apetitoso peru bem no centro da mesa. O qual ficou intacto, pois a estas alturas, eu já estava sem apetite algum e principalmente pelas circunstâncias. Estava me sentindo mal, ali sozinho e com tanta comida na minha frente. Depois de algum tempo, a cozinheira entrou ali e percebendo que não ia aparecer ninguém para comer me fez esta pergunta que ficou sem resposta:
                 -"Agora me diz: O que eu faço com este peru?
                   Mas no mínimo ela deve levado para casa e distribuiu com os vizinhos. Pelo menos não seria um grande desperdício. E bom apetite!

                                                 Aguarde a próxima postagem...

segunda-feira, 18 de março de 2013

A PROCISSÃO DAS FORMIGAS

                  É muito difícil encontrar uma pessoa que nunca ouviu falar na fábula milenar intitulada A CIGARRA E A FORMIGA. Sabe-se muito bem que o seu enredo traz no seu bojo o valor do trabalho minucioso e incansável, visando um futuro promissor, contrapondo-se com a inércia que nada corrobora para o bem-estar de quem quer que seja. E o que pretendo deixar registrado aqui é algo alusivo a esta fábula, mas abordando apenas uma das personagens, neste caso, A FORMIGA, ou mais precisamente, as formigas.
                  Certa manhã, ao descer para pegar o jornal, o qual sou assinante, no pátio no prédio onde moro, eis que percebi uma procissão de formigas que chamou a minha atenção. A princípio, tal fato poderá até parecer muito banal. E o é. Afinal, deste o começo do mundo que isto acontece em vários lugares, salvo quando alguém por ignorância ou por outro motivo resolve exterminar as incansáveis formiguinhas com algum formicida pondo término na silenciosa procissão. Só que ao perceber tal fato, como achei muito interessante a desenvoltura deste formigueiro ambulante e organizado, resolvi ficar ali acompanhando por alguns minutos o tal trabalho incansável. E em que consistia tal labor? As formiguinhas vinham apressadas em fila e mesmo passando por alguns matinhos num canteiro que ficava no percurso, simplesmente ignorava aquelas folhinhas ao seu alcance e destemidamente subiam no tronco de uma árvore do jardim e lá no alto, à proporção que os galhos se bifurcavam elas tambem se dividiam em grupos e depois regressavam transportando um minúsculo pedaço de uma folha. E enquanto algumas desciam com o seu respectivo produto, outras subiam com a mesma rapidez em busca de tal pedaço de folha. Só não me perguntam qual a finalidade deste trabalho. Se iam consumí-la ou se iriam construir algo com aquilo.
                  Noutra oportunidade, ao perceber que a tal procissão continuava mais volumosa do antes, o que fiz? Resolvi acompanhar aquele périplo e tamanha foi a minha surpresa ao constatar que ele seguia através de toda a construação do prédio, ultrapassando o muro, ou seja, já no outro condomínio. Sendo assim, fiquei sem averiguar onde realmente era o seu final. Mas a estas alturas, pouco me interessava saber desta proeza, ficando na minha memória apenas o valor da união, do esforço e do trabalho produtivo, principalmente quando em tal ambiente é totalmente desprovido de ambição, menospreza, injustiça e acima de tudo, picuinhas. Atitudes estas infelizmente peculiares ao ser humano, que na sua maioria estufa o peito e olha para semelhantes como se fosse mais importante em alguma coisa. Pura idiotice!


                                                   Joboscan de Araújo

sábado, 16 de março de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE DE (Disfunção Erétil)

* O homem que sofre de Disfunçao Erétil, cuja esposa se comporta de maneira fria, resignada a essa situação, esquivando-se de qualquer momento íntimo, não pode se desesperar e ficar desconfiando de alguma atitude de infidelidade por parte da companheira insatisfeita, frustrada com o seu desempenho sexual, pois pior seria se fosse diferente, ou seja, se mesmo ciente da lamentável situação do parceiro, ela demonstrasse muito interesse sexual e ele, não conseguindo satisfazê-la, poderia pensar em tais atitudes suspeitas, o que sem dúvida, resultaria num profundo conflito familiar quase irreversível.


* Quando a carência sexual é notada, percebida só por um membro do casal, a cobrança será inevitável. O pior seria quando, por causa desta falha - impotência sexual - mesmo justificável até certo ponto, um dos dois  agisse com ignorância e começasse a apelar para preencher esta carência fora do âmbito familiar. É aí que mora o perigo e o casamento, o relacionamento estará indo à bancarrota, isto é, chegando ao fim. E se isto realmente vier acontecer, que não seja de maneira trágica, espalhafatosa e pública. Será menos constrangedora a tal situação delicada.


* Diz o ditado popular que "quando um não quer, dois não brigam". O mesmo tema também serve para um casal quando um dos dois não está a fim de um momento íntimo, ou seja, uma relação sexual. Se mesmo assim, principalmente o homem, achando-se por direito ou machismo, forçar uma relação íntima desta natureza, não se importando com o problema psicológico ou físico da parceira, depois não venha reclamar da frieza da mesma ou do ato sexual frustrado. Pois neste caso, simplesmente faltou compreensão e sobrou egoísmo, para não dizer, ilgnorância.


                                         Joboscan de Araújo

quinta-feira, 14 de março de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                             CAPÍTULO XIV

                                                 FESTA DO DIA DO PROFESSOR


                          Muitas pessoas sabiam que em nossa pequena comunidade sempre havia alguém que sabia e gostava de cantar ou declamar, quando estava se aproximando as festividades em comemoração do Dia do Professor, eis que foi pedido ao nosso reitor que alguém do nosso grupo pudesse partificipar da festa, cantando ou declamando alguma poesia para abrilhantar mais ainda a referida festa. Realmente, sempre que éramos sollicitados, sempre estávamos participando de alguma forma. E desta vez não foi diferente. Ninguém nunca tinha negado nenhum convite. Mas como tudo na vida tem uma primeira vez, nesta oportunidade - 15 de Outubro de 1965 -o Padre Deivid simplesmente me escalou para representar o seminário, cantando uma música que a professora de canto do ginásio escolheria.
                        Sem pestanejar, acatei o seu pedido e no mesmo dia e hora combinada lá fui à casa da professora para saber qual a música que eu iria cantar. Quando ela falou o títiulo da canção e na mesma hora começou a cantarolá-la, imediatamente percebi que eu não aceitaria e perguntei se poderia cantar outra, a tal professora simplesmente achou uma grande aberração, uma petulância da minha parte e não quis nem saber o motivo pelo qual eu não concordava com a escolha daquela música escolhida por ela. E foi taxativa: não aceitou nenhuma evasiva, pelo o contrário, ela interpretou como um insulto, um ato de insubordinação, desobediência, rebeldia etc. Foi um tremendo exagero da parte dela, inclusiva, além de não querer ouvir o meu argumento, em tom humilhante, na presença de outras pessoas que na ocasião estavam ali na sua casa, assim falou:
                     -Mas é só o que me faltava! O que é que é isso, meu Deus, um seminarista se recusar a colaborar com a festa do professor? Eu não não posso acreditar....
                    -Professora, tentei interrompê-la, por favor, entenda bem. Eu não estou recusando a colaborar. Só gostaria de poder cantar outra música pois a proposta não...
                    -Não, não e não senhor! A canção é esta e acabou. O seu reitor vai gostar muito de ficar sabendo que o seu subordinado não aceitou...
                    - Professor, a senhora está fazendo uma tempestado num copo d'água.
                    -Não, meu filho, você quer cantar a canção que escolhemos e acabou. Não vai cantar outra nenhuma e fim de papo.
                    -Sinto muito!
                    Saí dali balançando a cabeça negativamente e já prevendo o que ela ira falar para o Padr Deivid. Dito e feito. No mesmo dia, após o jantar ele fez até questão de fazer uma reunião com todos, quando poderia muito bem ter apenas me chamado para uma conversa particular para saber o que realmente aconteceu na casa da professora. Mas não. Ele preferiu simplesmente aceitar com tudo o que ela relatou e depois começou a descascar o abacaxi em cima de mim. E foi logo abrindo a maleta de ferramenta verbal, sem dó ou piedade:
                    -Este tipo de atitude mancha o nosso conceito. Pensando bem é antes de mais nada um ato de indissciplina. Como o "sr" Leonam já ganhou uma pequena fama no ginásio, pois só canta o que quer e quando quer, portanto está muito metido, achando-se o bom, que isto não sirva de exemplo para nenhum de vocês. Temos que saber acatar as ordens superiores, mesmo que algumas vezes não conconrdamos com tudo...
                   Quando chegou neste ponato, tentei repetir o que eu tentara falar com a professora, justificando o meu não àquela canção, mas nem ele também aceitou ouvir, ignorou a minha argumentação. Em resumo, simplesmente, no dia da tal festa, simplesmente não fui, não por um castigo imposto por ele, mas por livre vontade. Achei que seria melhor para mim. Aquela festa já tinha dado muito pano pra manga. Resolvi entregar nas mãos de Deus. Afinal, "se sofres injustiça, cala-te, a verdadeira desgraça é cometê-las".


                                               Próxima postagem: O fechamento do Seminário

terça-feira, 12 de março de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1121 - "O INFERNO É A VERDADE VISTA TARDE DEMAIS"


                                   John Locke


1122 - "O DESAFIO DOS JOVENS É SOBREVIVER AOS SEUS ERROS".

                                  Autor desconhecido


1123 - "O HOMEM PRODUZ O MAL, COMO UMA ABELHA PRODUZ O MEL"


                         William Golding


1124 - "O CIENTISTA DESCOBRE...O ARTISTA CRIA!"


                         Eugene Delacroux


1125 - "O QUE CHAMAMOS DE ACASO TALVEZ SEJA A LÓGICA DE DEUS"


                             Georges Bernanos


1126 - "O HOMEM NADA MAIS É DO QUE AQUILO QUE ELE FAZ DE SI MESMO. ESSE É O PRINCÍPIO DO EXISTENCIALISMO"


                                    Darcy Ribeiro


1127 - "O SENTIDO DA VIDA CONSISTE NO SEGUINTE: EM QUE NÃO HÁ SENTIDO ALGUM EM DIZER QUE A VIDA NÃO TEM SENTIDO".


                                 Niles Bohr


1128 - "O OPOSTO DO AMOR NÃO É O ÓDIO, MAS A INDIFERENÇA"


                             Elie Wiesel


1129 - "O VALOR DO CASAMENTO NÃO ESTÁ NO FATO DE QUE ADULTOS PRODUZEM CRIANÇAS, MAS EM QUE CRIANÇAS PRODUZEM ADULTOS"


                                            Peter de Vries


1130 - "OS VIVOS SÃO SEMPRE E CADA VEZ MAIS GOVERNADOS PELOS MAIS VIVOS"


                                        Barão de Itararé

domingo, 10 de março de 2013

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

* PÃO


             Panificadaores faszem "pães". Sabemos todos que os pães não se mantêm frescos a vida inteira; depois de certo tempo, endurecem. Muita gente prefere comê-los assim a gastar dinheiro para comprar pão fresco, por isso...Bem, você já sabe por que um ser avarente é chamado de "pão-duro". Pois bem, há algum tempo, um jornal atribuiu a uma "socialite" carioca qualificativo "pão-drua". Será? Uma mulher avarenta é mesmo "pão-dura"? Não é, não. Duro é o pão. Uma mulher sovina é mesmo "pão-duro", palavra composta que não sofre flexão de gênero.



* PAPEL


               Certa vez, alguém me perguntou como é e como se acentua o plural de "papelzinho". Para tanto, é preciso fazer duas flexões.. É como se se fizesse o plural de "papel" e o de "zinho". O de "papel" é "papéis"; e o de "zinho" é "zinhos". Moral da hisatória :o plural de "papelzinho" é "papeizinhos". Note que o "s" e o acento de "papéis" somem. O acento desaparece porque sílaba tônica passa a ser "zi". Esse mecanismo se apllica sempre que o diminutivo for feito com o acréscimo do sufixo "zinho": "anel"/anelzinho/ anéis/aneizinhos"; "chapéu/chapeuzinho//pães/pãezinhos". Quando o diminutivo é feito com o acréscimo de "inho/a, a história é outra: "casa/casinha", "japonês/japonesinho", "mesa/mesinha". Percebeu? O "s" da palavra primitva fica.


* PARABÉNS


                  Como se faz a concordância com "parabéns"? Que se diz:"Meu parabéns" ou "meus parabéns"? Por incrível que pareça, "parabéns é plural de "parabém. Na lingua de hoje, só se usa o plural ("parabéns"). Toda a concordância deve ser feita na plural: "os parabéns, "nossos parabéns", "meus sinceros parabéns". A concordância verbal também deve ser feita no plural: "foram sinceros os parabéns que ele me deu".



                                           Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto


                                                     Dicionário da Língua Portuguesa


                                                           Gold Editora Ltda

sexta-feira, 8 de março de 2013

APOSTASIA INVOLUNTÁRIA

                                                                           O COMETA


                          Antes do primeiro semestre chegar ao seu epílogo, ficamos sabendo através do nosso professor de geografia que um cometa podeeria ser visto a olho nu numa determinada madrugada. E como se tratava de um fenômeno astronômico raríssimo, portanto seria uma oportunidade ímpar que não poderia ser perdida. Então, na noite marcadda, todos nós combinamos que quem acordasse primeiro deveria chamar os colegas. E assim foi feito. No meu caso, por exemplo, estava num sono tão profundo quando fui acordado e levantei imediatamente. Da sacada do prédio tínhamos uma visão privilegiada. Observávamos o cometa tranquilamente quando, de repente, ouvimos uma voz atrás de nós e um vulto se aproximando, até parece ele agiu propositadamente só para nos assustar:
     
                          -"Vão dormir, cambada de índio! Estão aí adorando a lua?"

                          Sem argumentarmos nada, como percebemos que se tratava do Padre Deivid, o qual também estava ali para observar o tal fenômeno raro da natureza, permanecemos mais alguns minutos e depois fomos nos recolher. No dia seguinte, nenhum comentário sobre um possível ato de indisciplina da parte dele, pelo contrário, como estava de bom humor, o que era algo muito difícil, fez alguns comentários jocosos só para descontrair o nosso ambiente, que parecia tenso.


                                                              FAZENDA BARRIGUDA


                             Logo no início do 2º semestre deste ano de 1965 recebemos um  deliciioso convite para visitarmos uma fazenda perto de Oeiras. E realmente a mesma era abarrotada de cajueiros e outras frutas, tudo isto para o nosso deleite. Passamos o dia inteiro nos deliciando da variadade de frutas que havia naquele local. Ficamos bem à vontade e nos fartamos tranquilamente e podemos inclusive trazer muitas frutas para saborearmos durante a semana seguinte.
                          Segundo o seu proprietário, além do comércio local, a Fazenda Barriguda ainda  abastecia outras cidades adjacente, inclusive até a capital, Teresina. Que maravilha.. Agradecemos bastante a generosidade do senhor Felipe Torres, que por sinal era um grande benfeitor da nossa paróquia. Portanto, era um protótipo de cristão e um ser humano exemplar.

                     
                                              ENSAIO PARA O DESFILE DE 7 DE SETEMBRO


                       Finalmente estava se aproximando o dia de participarmos do desfile de 7 de Setembro. Nos anos anterior, como estudávamos num colégio interno, nunca participávamos destas comemorações cívicas, Apenas íamos assistir, aliás, quem quisesse. Eu particularmente, dificilmente ia, pois nunca me emocionei com este tipo de comemoração. Mas neste ano, fomos obrigados a desfilar. E sempre íamos aos ensaios do tal desfile, mesmo sabendo que era uma oportunidade que os outros colegas de ginásio tinham de nos deixar bem constrangidos. POr exemplo, quando a moça que seria a baliza, isto é, desfilaria com uma microssaia, mostrando um par de pernas provocantes, eles não perdoavam. E então, cheios de malícia e gozação, soltavam piadas e gozações quando percebiam que alguem da nossa turma de seminaristas estivesse olhando para a linda moça. E soltavam pilhérias do tipo assim:
                         -"Tira o olho, Donizetti" - Dizia alguém.

                         -"Fecha a boa, padreco! " Provocava outroa.

                          E assim sucessivamente.

                          Apesar destas brincadeira, ninguém ali poderia adivinhar que, por exemplo, um colega nosso, brevemente, iria se apaixonar por aquela jovem e como foi correspondido, só esperou terminar o ano letivo e deixou o nosso convívio. Assumiu o namoro e pelo visto logo se casaram.

                          É a vida! É o destino!


                                                JOboscan de Araújo

quarta-feira, 6 de março de 2013

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

1111 - "O professor medíocre expõe. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira".

                                           William Arthur Ward


1112 - "O amor deve ser conquistado todos os dias, mesmo que se esteja casado há muito tempo.Ele não é eterno, mas fruto do empenho em mantê-lo vivo".

                               Júlio Blay


1113 - O sal é o policial do paladar: mantém vários sabores de um prato em ordem e impede os mais fortes de tiranizar os mais fracos".

                                                Malcolm de Chazal


1114 - "O olho não inventa o que é do campo do som, mas o ouvido inventa o que é do campo da imagem".

          
                                                   Robert Bressom


1115 - "O amor não tem idade. Está sempre a nascer".


                                                    Blaise Pascal


1116 - "O problema de ter a mente aberta é que as pessoas vêm e colocam bobagens dentro dela".

                                                 Will Ferguson


1117 - O segredo de por pessoas no ridículo está em declarar talento àqueles que não possuem".


                                   Cristina - Rainha da Suécia

1118 - "O homem moderno tem coisas que entende mas não faz. Tem coisas que faz mas não entende".


                                                Joelmir Beting


1119 - "O especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim acaba sabendo tudo sobre nada".


                                             Bernard Show


1120  - "Os médicos não conhecem os aparelhos que usam, tornam-se escravos das indústrias".

                                                  Dr. Zerbini
                                

segunda-feira, 4 de março de 2013

ADMOESTAÇÃO (QUASE) INÚTIL

                      Quem pega condução diariamente, seja ela qual for, sempre se depara com pessoas de todos os tipos, quero dizer, simpáticas, educadas ou ao contrário disto e, principalmente com situações consstrangedoras, discussões e até brigas. Este tipo de coisa é muito comum acontecer em ônibus, lotação, trem etc, não importa o dia nem a hora. É verdade que os passageiros, na sua maioria, são meros ouvintes e é muito difícil alguém se envolver quando este tipo de coisa acontece.
                     Por falar neste assunto, a cena que presenciei hoje, a princípio pensei que fosse dar em nada. Afinal, foi apenas uma mera admoestação de uma senhora, ao perceber que um passageira estava aproveitando da situação e de uma adolescente para boliná-la, apertá-la com segundas intenções. Logo que foi chamado à atenção, o dito cujo, fingiu de surdo e que o que aquela passageira estava falando não tinha nada a ver com ele. Que cara de pau!
                    Foi então que a mesma passageira, ao perceber que o cara continuava a se esfregar no corpo da jovem, a qual estava usando uma saia bem curta e era portadora de um par de pernas realmente provocante, elevou mais o tom de voz, dizendo:
                   -Depois as pessoas costumam dizer que Deus não ajuda. Também pudera, a gente tente ajudar, advertindo, mostrando o perigo, mas pelo visto, não adianta muita coisa. Estou falando do abuso deste paassageiro com cara de cínico, mas parece que a jovem aqui está é gostando. Depois as mães chegam chorando lá na Vara da Infância e Juventude, dizendo: um tarado abusou da minha filhinha. E agora?
                    Neste momento o rapaz se tocou e arrumou uma evasiva para tentar justificar o aperto na jovem, alegando que a mochila de outro passageiro o estava forçando a encostar daquela maneira. Só que não colou. Ao ser desmascarado e pego na mentira, pois ali não havia ninguém com mochila das costas, imediatamente tentou descer logo e pelo visto antes do ponto que pretendia. Mas o pior desta história ainda estava por vir. Pois logo a seguir, o caldo engrossou pro lado da adolescente e da senhora passageira. Pois a discussão ficou acalorada, chamando a atenção de todos que estavam naquela lotação. E o pivô desta nova discussão pelo visto foi quando a senhora falou:
                  -Minha filha, eu apenas tentei defender você daquele pedófilo e você está achando ruim. Eu quero ver o seu bem!
                 -Olha aqui, em primeiro lugar não sou sua filha e em segundo quero que nenhuma pessoa estrana deseje o meu bem. Vai cuidar da sua vida! Vê se me erra!
                  Vendo que seria inútil continuar com aquela conversa, a senhora finalizou:
                 -Está bem. Me desculpa!
                 E a celeuma finalmente foi encerrada>


                                         Joboscan de Araújo

sábado, 2 de março de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE DE ( Disfunção Erétil)

* Como é impressionante quando tudo está às mil maravilhas no plano da saúde pessoal e nãolembra de nenhuma especialidade preventina no campo médico.Porém, basta algo de anormal acontecer, por exemplo, uma dor repentina em alguma parte do corpo e logo se procura-se um médico, não importa o lugar e a hora. O mesmo se pode dizer quando o assunto é no campo sexual: enquanto um Disfunção Erétil não se apresenta, as relações sexuais vão acontecendo, ocorrendo tranquilamente. Só que a prevenção é uma das melhores formas de tratamento e poucos homens se dão conta disso. Só que neste caso, prevenção não siginifica especificamente em omissão, o que vai se transformar numa sublimação compulsiva e involuntária.


* O paradoxo quando oa ssunto é impotência sexual é dizer que ela está em alta! Também pudera, com a propaganda em jornais, revistas, rádio, televisão, sugerindo consultórios médicos, remédios e até "garrrafadas", enfim, tratamento para a referida doença, fica então impossível ficar sem saber porque se fala tanto neste assunto tão delicado e principalmente no viagra, a pílula azul milagrosa, mas nem tanto. Pois o homem pode tomar uma grande quantidade deste medicamento, mas se na hora H não sentir aquela atração física intensa pela parceira ou esta não colaborar tendo cumplicidade com as carícias, então nada feito. O efeito será nulo.


*Assim como a mulher que tem o problema de frigidez sente-se insegura e receiosa quando vai ater um encontro íntimo, o homem também, por sua vez, que sofre de DE (Disfunçao Erétil) ficará mais ainda, principalmente se a parceira desconhecer do seu dilema, para não dizer, problema sério. O medo de não agradar é antigo e acima de tudo, muito relativo. Pode surgir de ambas as partes. E um momento assim, íntimo, quando os dois estiverem entre quatro paredes, tudo pode acontecer: para melhor ou pior. O encontro pode ser prazeroso ou decepcionante. Seja como for, principalmente neste último caso, nunca deverá ser encarado como o fim do mundo. Amanhã sempre será outro dia e o sol irá brilhar novamente.


                                           Joboscan de Araújo