SÃO PAULO, onde a desconfiança está em todos os semblantes;
onde acontecem crimes bárbaros e incêndios alarmantes,
onde a ilusão de ganhar dinheiro atrai os imigrantes.
SÃO PAULO, onde garotas chamam a atenção de transeuntes e motoristas,
onde mais se compra a crédito ou mesmo à vista;
onde profissionais do volante abusam demais da pista.
SÃO PAULO, onde existem belezas e lugares radiantes,
muita riqueza, luxo, orgias abundantes,
muita pobreza, fome e problemas degradantes.
SÃO PAULO, onde espigões furam o espaço querendo atingir os céus,
onde as favelas acolhem a miséria dos filhos seus,
onde não se tem tempo de elevar o pensamento a Deus.
SÃO PAULO, onde baderneiros e larápios invadem a praça,
onde a polícia combate e, algumas vezes, traça;
onde tanto se queixa do tempo e da desgraça.
SÃO PAULO, onde pedestres não respeitam a calçada em construção,
onde não se tem muito tempo para apertar as mãos,
onde o diálogo familiar é sucumbido pela televisão.
SÃO PAULO, onde o silêncio augusto invade as igrejas vazias,
onde os terreiros são abarrotados de magias,
onde os clubes cobram o preço exagerado das folias.
SÃO PAULO, onde jornais e revistas estampam notícias mundiais,
onde camelôs e ambulantes enfrentam policiais,
onde desempregados buscam empregos nos jornais.
SÃO PAULO, onde pivetes esmolam algum dinheiro,
onde o progresso brilha para o mundo inteiro,
onde o guarda escreve a multa bem ligeiro.
SÃO PAULO, onde o trânsito é cada vez mais caótico e vagaroso,
onde o motorista cada vez mais neurótico e nervoso,
onde o estacionamento é sempre difícil e oneroso.
SÃO PAULO, onde nas esquinas um mendigo nos estende a mão,
onde o ar cada vez mais sujo pela feia poluição,
onde quando menos se espera depara-se com o ladrão.
SÃO PAULO, onde semanalmente se espera ganhar com alegria,
quer na bolsa, nos carnês e várias loterias,
onde tudo se faz com grande e louca correria.
SÃO PAULO, onde há muitas e úteis passarelas de grande porte,
onde , ao evitá-las abusa-se da própria sorte,
preferindo assim se entregar facilmente à morte.
SÃO PAULO, onde o metrô transporta milhões de passageiros,
onde os ônibus concorrem com os perueiros,
onde os taxistas batalham por algum dinheiro.
SÃO PAULO, onde existem lugares repletos de muita atração,
praças, viadutos, museus e até um minhocão,
Enfim, onde estão a força e a esperança da Nação!
onde acontecem crimes bárbaros e incêndios alarmantes,
onde a ilusão de ganhar dinheiro atrai os imigrantes.
SÃO PAULO, onde garotas chamam a atenção de transeuntes e motoristas,
onde mais se compra a crédito ou mesmo à vista;
onde profissionais do volante abusam demais da pista.
SÃO PAULO, onde existem belezas e lugares radiantes,
muita riqueza, luxo, orgias abundantes,
muita pobreza, fome e problemas degradantes.
SÃO PAULO, onde espigões furam o espaço querendo atingir os céus,
onde as favelas acolhem a miséria dos filhos seus,
onde não se tem tempo de elevar o pensamento a Deus.
SÃO PAULO, onde baderneiros e larápios invadem a praça,
onde a polícia combate e, algumas vezes, traça;
onde tanto se queixa do tempo e da desgraça.
SÃO PAULO, onde pedestres não respeitam a calçada em construção,
onde não se tem muito tempo para apertar as mãos,
onde o diálogo familiar é sucumbido pela televisão.
SÃO PAULO, onde o silêncio augusto invade as igrejas vazias,
onde os terreiros são abarrotados de magias,
onde os clubes cobram o preço exagerado das folias.
SÃO PAULO, onde jornais e revistas estampam notícias mundiais,
onde camelôs e ambulantes enfrentam policiais,
onde desempregados buscam empregos nos jornais.
SÃO PAULO, onde pivetes esmolam algum dinheiro,
onde o progresso brilha para o mundo inteiro,
onde o guarda escreve a multa bem ligeiro.
SÃO PAULO, onde o trânsito é cada vez mais caótico e vagaroso,
onde o motorista cada vez mais neurótico e nervoso,
onde o estacionamento é sempre difícil e oneroso.
SÃO PAULO, onde nas esquinas um mendigo nos estende a mão,
onde o ar cada vez mais sujo pela feia poluição,
onde quando menos se espera depara-se com o ladrão.
SÃO PAULO, onde semanalmente se espera ganhar com alegria,
quer na bolsa, nos carnês e várias loterias,
onde tudo se faz com grande e louca correria.
SÃO PAULO, onde há muitas e úteis passarelas de grande porte,
onde , ao evitá-las abusa-se da própria sorte,
preferindo assim se entregar facilmente à morte.
SÃO PAULO, onde o metrô transporta milhões de passageiros,
onde os ônibus concorrem com os perueiros,
onde os taxistas batalham por algum dinheiro.
SÃO PAULO, onde existem lugares repletos de muita atração,
praças, viadutos, museus e até um minhocão,
Enfim, onde estão a força e a esperança da Nação!
