sexta-feira, 30 de setembro de 2011

TEMPRESTADE NUM COPO D'ÁGUA

Quem nunca ouviu a expressão "fazer uma tempestade com um copo d'água"?
Significa exagerar, extrapolar com atitudes fora do normal, quando a situação não exige nada disto. Por exemplo: um fato corriqueiro que acontece nas estrada, ruas e avenidas. Um (a) desatento (a) motorista bate o seu carro em outro de maneira leve, isto é, apenas encosta, não amassando nada e ninguém se fere com o pequeno atrito. Isto ocorre muitas vezes por dia e pode acontecer com qualquer pessoa. Só que, dependendo do temperamento e, principalmente, da educação, do nível de compreensão da outra pessoa, o trânsito pode ficar congestionado por uma tolice, uma atitude banal, insignificante. Mas o que se percebe, muitas vezes, em situações deste tipo? A pessoa desce do carro e logo abre os dois braços, num gesto incontrolável, demonstrando um nervosismo fora de controle ou como se fosse o dono do mundo ou da rua e logo berra: "Você tá doido? Viiu o que você fez no meu carro?" E fala tudo isto, sem antes averiguar a gravidade ou não do pequeno incidente. Atitude esta típica de pessoa arrogante, estúpida e algo mais parecido. Agindo assim, obviamente, ela jamais imagina que isto também poderá, mais dia menos dia, acontecer com ela. É o cúmulo do complexo de superioridade e excesso de nervosismo, para não dizer outra coisa.
Quando se está ao volante, ninguém está isento de deixar o carro morrer ou quem sabe, numa partida brusca ou desvio imprudente, encostar em outro carro. Só que, lamentavelmente, sempre existirá gente assim, do tipo "noli me tangere", ou seja, não me toques. Só que pessoas assim, toda orgulhosa, costuma se esquecer que vai chegar o dia em que elas precisarão de quatro ou mais pessoas para levá-la a uma cidade que ninguém gostaria de permanecer, mas quer queira ou não, será o lugar de todo o vivente.
Você que é perspicaz sabe de que cidade estou me referindo. Sim, estou falando da cidade dos pés juntos, ou seja, o cemitério. Aqui não há discussão por nada. Só o silêncio impera.


João Bosco de Andrade Araújo

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

451 - "A razão forma o ser humano, o sentimento o conduz".

Rosseau

452 - "A morte, assim como o sol não deve ser muito encarada".


La Rochefoulcoul

453 - "A emoção é instável. Precisa ser traduzida em ação, do contrário, definha".

Susan Sontag

454 - A pessoa que acha que todas as demais são chatas, esquece-se que esse modo de julgar possa ser reflexo da sua própria chatice.

João Bosco de Andrade Araújo

455 - "As boas coisas da prosperidade são desejáveis; as boas coisas que pertencem à adversidade devem ser admiradas".

Sêneca

456 - A impaciência de uma pesoa que está aguardando ser atendida, em qualquer lugar, extingue-se no momento em que ela é convocada para o atendimento, não importa se o mesmo seja favorável ou não à sua pessoa. O que importa é ser atendida.

João Bosco de Andrade Araújo

457 - " A covardia pergunta: é perigoso? O esperto pergunta: é político? A vaidade pergunta: é popular? Mas a consciência se pergunta se é correto!"

William Punshon

458 - "A pausa para o inútil é da maior utilidade"

Carlos Drumond de Andrade

459 - A pessoa que é vítima de uma traição amorosa, pode fazer ou deixar de fazer qualquer coisa; tomar ou não qualquer atitutde; faça o que quiser, pode mudar de endereço, de cidade, de país, que nada apagará o estigma da infidelidade.

João Bosco de Andrade Araújo

460 - "A distância mais longa é aquela entre a cabeça e o coração".

Thomas Merton

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

CUJO

Às vezes criam-se frases de significado no mínimo curioso. Que tal? "Aquela mulher que nós almoçamos na casa dela?" Canibalismo puro. A mulher tem uma casa. A casa é dela. E nós almoçamos em algum lugar. No padrão formal, diz-se "Aquela mulher, em cuja casa almoçamos". Um detalhe importantíssimo: nada de artigo de pois de cujo. Nada de "cujo o", "cuja a", "cujos os", cujas as".

CURINGA


Em muitas palvras, o "o" é lido como "u". Isso nos faz ter um certo receio de escrever algumas palavras com a bendita letra "u". É o caso de "bueiro", que se escreve com "u" mesmo. Mas muita gente fica com vontade de lascar um "o". Nos baralhos, há uma carta que pode substituir qualquer outra: o curinga, com "u". "Coringa" é outra coisa. É um tipo de vela que se coloca em algumas embracações.


CUSTA


Muita gente diz que alguém vive "às custa" do pai. Estudiosos, no entanto, afirmam que "custas", no plural, tem sentido jurídico jurídico específico. São as "despesas feitas com um processo criminal ou cível": "Foi obrigado a pagar as custas do processo". Com outro sentido, a palavra fica no singular. "Ainda vive à custa do pai", "conseguiu tudo à custa de muito sacrifício".


DAQUI

Só vou poder me aposentar "daqui trinta anos" ou "daqui a trinta anos"? Há algum tempo, uma grande rede de lojas fez uma longa campanhna publicitária, cujo mote era o prazo para o pagamento da primeira prestação, que podia ser feito "daqui quarenta e cinco dias". Numa das peças dessa campanha, havia a participação de dois famosos cantores brasileiros, um dos quais dizia "daqui quarenta e cinco dias". Nada acontece daqui um minuto, tampouco um avião vai daqui Roma. Nos dois casos, falta a preposição "a", que fecha a relação entre as duas pontas (de tempo ou de espaço). Corrijamos, pois: "daqui a um minuto", "daqui a Roma".


DAR


"Dar à luz" ou "da a luz"? "Sílvia dará à luz uma criança" ou "Sílvia dará a luz a uma criança"? A forma correta é "Sílvia dará à luz uma criança". O motivo é simples: uma mulher dá ("entrega", "doa") uma criança à vida, ao mundo, à luz. Sendo assim, o correto é dizer "Ela dará à luz um bebê e não "Ela dará a luz a um bebê. perceba que a mulher não dá luz ao bebê, mas dá (entrega) o bebê à luz (à vida, ao mundo). Também se diz simplesmente "Ela dará à luz"


Comentários dos Professor Pasquale Cipro Neto

Dicionário da Língua Portuguesa

Gold Editora Ltda

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA -

MINHA PRIMEIRA ALTA


Após oito dias internado no Hospital Vasco da Gama, durante este período, recebi cinco transfusões de sangue. Consequentemente, comecei a me sentir bem melhor. Sem nenhuma tontura. Voltei a sentir o meu paladar e também o apetite aumentar. A minha saúde parecia estar normal. Sendo assim, o médico que estava acompanhando o meu caso, após analisar o último hemograma, não teve dúvidas: a minha saúde estava recuperada, pelo menos, momentaneamente. Então assinou a minhha alta, recomendando-me muito cuidado com a alimentação, repouso e medicação. Pensei logo com os meus botões: adeus picadas de agulhas, soros, sopas etc. Lar à vista. Inclusive, logo que recebi a notícia que estava liberado, escolhi o que queria comer logo que chegasse à minha residência: macarrão com frango ao molho.
Aproveitei os dez dias que o médico deu para recuperação em casa para descansar bastante. Só voltei ao trabalho no final de maio deste ano de 2002, poucos dias antes do início da Copa do Mundo no Japão e Coreia do Sul, quando o Brasil sagrou-se pentacampeão, com a fantástica vitória na final contra a seleção da Alemanha.
Por ocasião do meu retorno, alguns colegas pensavam que eu estivesse de férias! Que absurdo! Pois com apenas dois meses de trabalho, como eu poderia tirar férias? Nem na China! Isso é pensamento, dedução precipitada de pessoas que não se ligam no fatos que as rodeiam. Mas perdoei. Sem maiores comentários. Pois parece que tem funcionário assim mesmo: só preocupar em ligar e desligar as máquinas que operam durante o expediente de trabalho, ao mesmo tempo, que se desligam de tudo que acontece ao seu redor. Parecendo até com robôs ou algo parecido.
O certo é que recomecei a trabalhar com o mesmo entusiasmo, responsabilidade e também no mesmo horário, ou seja, no terceiro turno, apesar de receber uma sugestão para mudar de turno, ficando ao meu critério, ou seja, tanto no primeiro quanto no segundo. Só que, como eu não gostava de nenhum dos dois horários, optei mesmo para o terceiro turno. Pois trabalhar o horário noturno, para mim, sempre foi mais viável e acima de tudo, tranquilo.


(Próxima postagem: A RECAÍDA)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PSEUDÔNIMOS

Postarei a seguir uma lista com o nome de batismo de onze pessoas que estiveram ou ainda estão na mídia. É bem possível que poucos saibam de quem se trata, a não ser que confira a lista logo a seguir com os seus respectivos pseudônimos. Vamos lá?

1 - Marcos Rogério Ricci Lopes
2 - Mário Lúcio Duarte Costa
3 - Rafael Aparecido da Silva
4 - Marcos Valadão Rodolfo
5 - Eduardo Gomes de Faria
6 - Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes
7 - Walfredo Campos Maya Júnior
8 - Stefani Joanne Angelina Germanotta
9 - William Blanco Trindade
10 - Fernando Fakri de Assis
11 - Richard David Court


Então? Você conhece estas personalidades? Não? Olha que conhece! Confire com os seus respectivos pseudônimos na lista a seguir:

1 - PARÁ - (Jogador de futebol) [Atleta do Santos Futebol Clube]
2 - ARANHA - (Jogador de futebol) [Goleiro do Santos Futebol Clube]
3 - BOQUITA - (Jogador de futebol)
4 - NASI - (Ex-integrante do Grupo musical IRA)
5 - RAVEL - (Cantor/compositor) (Ex-integrante da Dupla DOM & RAVEL
6 - IRMÃ DULCE - (Religiosa)
7 - WOLFF MAYA - (Diretor/ator)
8 - LADY GAGA - (Cantora)
9 - BILLY BLANCO - (Músico/Compositor/cantor)
10 - SOROCABA - (Cantor da Dupla FERNANDO & SOROCABA)
11 - RITCHIE - (Cantor/compsitor)

domingo, 25 de setembro de 2011

GLOSSÁRIO DA PSLICANÁLISE

INCONSCIENTE: Pilar mestre da psicanálise. É o lugar do psiquismo onde se encontram as re-
presentações recalcadas. Antes era considerado um depósito de traumas e de-
sejos reprimidos na infância, depois passou a ter uma dimensão maior.

SUBCONSCIENTE OU PRÉ-CONSCIENTE: Não confundir com INCONSCIENTE. E onde se en-
contram todas as representações que podem ter
acesso rápido à consciência.

ID : Tradução do grego "Isso". Polo inconsciente da personalidade, em parte inato e em parte re-
calcado e adquirido. É a origem de todas as pulsões.

EGO - O chamado EU. O que o sujeito imagina que é a partir de suas identificações. O que a pesoa
acha de si mesma. É também administrador de conflitos, tentando satisfazer o ID e o
SUPEREGO.

SUPEREGO : É a polícia interna do indivíduo. Juiz ou censor do ego. Desenvolvido pela cultura
para evitar que os desejos ultrapassem os limites, com prejuízos para a sociedade.
Freu vê na consciência moral e na auto-observação funções do superego.

COMPLEXO DE ÉDIPO: Conjunto organizado de desejos amorosos ou hostis que a criança, nos
primeiros anos de vida, experimenta em relação aos pais. Um amor pe
la mãe e um ciúme conflitante do pai. Representa um papel fundamen-
tal na estruturação da personalidade e na orientação do desejo. Segun-
do Freu, culmina nos meninos com a angústia da castração e nas meni-
nas com a inveja do pênis.

PULSÃO : Difere-se do instinto por ser exclusivamente humana. Seu objeto não é fixo e determi-
nado, como no instinto.

PULSÃO SEXUAL : Freud vê a pulsão sexual presente no conflito psíquico como objeto do recal-
que.

PULSÔES DE VIDA E DE MORTE: Eros e Tanatos. Eros agrupa, cresce, tensiona. Tanatos divi-
de, decompões, relaxa. Este é o segundo dualismo psíquico
proposto por Freud (o primeiro era entre pulsões eróticas e
de autoconservação). Em contraposição à vida, a pulsão de
de morte é a tendência de todo ser humano para a autodes-
truição e a redução completa das tensões.

ATO FALHO: Um gesto estranho, falhas da palavra, da memória ou da ação que são manifesta-
ções do inconsciente no dia-a-dia.

LIBIDO : Energia sexual.

SEXUALIDADE INFANTIL : Um dos conceitos freudianos que mais causam resistência até
hoje. Para Freud, a criança é um ser sexuado que passa pela fase
oral e anal antes de chegar à genital, podendo mesmo se fixar nu-
ma delas.

(Glossário extraído da revista GALILEU)

sábado, 24 de setembro de 2011

O MUNDO DAS SIGLAS

14001 - VIMAVE - (Vila Maria Veículos)
14002 - VIP - (Very Important Person) = [Pessoa Muito Importante]
14003 - VIS - (Variable Induction System)
14004 - VISA - (Vigilância Sanitária de Alimentos)
14005 - VKK - (Voskusno Kosmicheschi Korabel)
14006 - VLA - (Very Low Altitute)
14007 - VLA - (Very Large Array)
14008 - VLBI - (Very Long Baseline Interferometry)
14009 - VLC - (Veículo Leve de Carga)
14010 - VLCC - (Very Large Crud Carrier)
14011 - VLDB - (Very Large Data Base)
14012 - VLF - (Very Low Frequency)
14013 - VLIW - (Very Long Instruction Word)
14014 - VLM - (Veículo Lançador de Microsatélite)
14015 - VLM - (Very Large Memory)
14016 - VLP - (Ventilação Líquida Parcial)
14017 - VLR - (Very Low Radiation)
14018 - VLS - (Veículo Lançador de Satélite)
14019 - VLSI - (Very Large Scale Integration)=[Escala de Integração Muito Extensa]
14020 - VLSM - (Variable Lenght Subnet Musk)
14021 - VLT - (Very Large Telescope)
14022 - VMA - (Vídeo Music Awards)
14023 - VMB - (Vídeio Music Brasil)
14024 - VMC - (Condições Metereológicas de Voo) [Em Inglês]
14025 - VMD - (Versatile Multilayer Disc)=[Disco Versátil Multicamadas]
14026 - VMM - (Vigília Metereológica Mundial)
14027 - VMT - (Verba de Manutenção Temporária)
14028 - VNS - ( Virtual Network Services)
14029 - VOCAM - (Vocal Cord Medialization)
14030 - VOD - Védio-On-Demand)
14031 - VOIP - (Voice Over Internet Protocol)
14032 - VOLP - (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa)
14033 - VOR - (Veículo de Operação Remota)
14034 - VOT - (Venerável Ordem Terceira)
14035 - VOU - (Universidade Virtual On Line) [Em Inglês]
14036 - VPB - (Vigilantes do Peso no Brasil)
14037 - VPC - (Valor Presente da Carteira)
14038 - VPPB - (Vertigem Postural Paroxiótica Benigna)
14039 - VPL - (Valor Presente Líquido)
14040 - VPL - (Visita Periódica ao Lar)
14041 - VPN - (Virtual Private Networks) = [Rede Privada Virtual]
14042 - VPNI - (Vantagem Pessoa Nominalmente Identificada)
14043 - VPR - (Vanguarda Popular Revolucionária)
14044 - VPS - (Vitual Private Services)
14045 - VPSC - (Varig Participações em Serviços Complementares)
14046 - VPTA - (Varig Participações em Transportes Aéreos)
14047 - VRG - (Valor Residual Garantido)
14048 - VRI - (Visual Research Internacional)
14049 - VRML - (Virtual Reality Modeling Language)=[Linguagem de Modelagem de
Realidade Virtual]
14050 - VSAT - (Very Small Aperture Terminal)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DICIONÁRIO DOS MEDOS

Agliofobia ou Algofobia ou Odinofobia ou Odinefobia = MEDO DE SENTIR DOR
Agorafobia = MEDO DE LUGRES ABERTOS, DE ESTAR NA MULTIDÃO, LUGARES PÚBLICOS
Ailurofobia ou Elurofobia ou Galeofobia ou Gatofobia = MEDO DE GATOS
Apifobia ou Melissofobia = MEDO DE ABELHAS
Assimetrofobia = MEDO DE COISAS ASSIMÉTRICAS
Botanofobia = MEDO DE PLANTAS
Bacilofobia ou Bacteriofobia = MEDO DE BACTÉRIAS
Cacorrafiofobia = MEDO DE FRACASSO OU FALHAR
Cremnofobia = MEDO DE PRECIPÍCIOS
Fobia Social = MEDO DE ESTAR SENDO AVALIADO NEGATIVAMENTE (SOCIALMENTE)
Glossofobia = MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
Insectofobia = MEDO DE INSETOS
Lissofobia = MEDO DE FICAR LOUCO
Ofidiofobia = MEDO DE COBRAS
Placofobia = MEDO DE SEPULTURAS
Polifobia = MEDO DE MUITAS COISAS
Sesquipedalofobia = MEDO DE PALAVRAS GRANDES
Simetrofobia = MEDO DE SIMETRIA
Somnifobia = MEDO DE DORMIR

Extraído do ALMANAQUE SANTO ANTÔNIO - 2010 -

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CORRE QUE LÁ VEM A POLÍCIA!!!

Num país da América do Sul, numa cidade conhecida como "maravilhosa", pelo menos através dos antigos cartões postais, convivia até pouco tempo com o estígma do medo, da violência, da tensão, da intranquilidade, pois determinados morros e favelas desta mesma cidade, viviam reféns do mundo do tráfico de drogas. Pois os chefões, os líderes, "os donos do pedaço", como eles se denominavam, levavam luma vida de "rei" com muitas regalias, orgias e conforto, contradizendo o modo como a maioria dos demais moradores destes lugares levavam a vida.
Pois nesta cidade de País de clima tropical, "abençoado por Deus e bonito por natureza" como bem cantou Wilson Simonal, por motivos alheiros à sociedde, os delinquentes teleguiados pelas facções criminosas de várias localidades começaram a apavorar a população inocente e em geral, fazendo arrastões no trãnsito caótico e parado até queimando ônibus sem nenhuma ontra inteção senão movidos pelo vandalismo e espírito destrutivo, o que chamou a atenção do mundo inteiro.
Devido o número assustador de ocorrências desta natureza, o governador, o prefeito e secretário de segurança pública, enfim a união das polícias civil e militar e até a federal resolveram entrar em ação para coibir tais ataques, tais atos de barbáries. Então programaram o dia, a hora e os pontos que seria invadidos, literalmente, e assim fizeram. Com a cobertura da televisão, as imagens que mais pareciam uma guerra e o era, na realidade, assustaram ainda mais os moradores daquele morro e adjacência, cujo objetivo foi alcançado e os pontos nevrálgicos do tráficos de drogas foram desativados e os seus respectivos donos expulsos.
Bem, segundo a imprensa descreveu, este é uma parte da verdade do que realmente aconteceu. Imagens de traficantes fugindo desesperadamente pelo mato e tubulações de esgotos de água sevida, foram mostradas à exautão. Só que, após a "poeira" abaixar um pouco, o outro lado da moeda veio à tona. Os autênticos chefões, sairam tranquilamente "escoltados" até em carros da própria polícia, que segundo se sabia, estava ali para prendê-los. Sendo assim, se o mal não é extirpado pela raiz, com o passar do tempo ele surgirá, brotando com força total, mesmo sendo em outra localidade. E todo aquela ação cinematográfica ficará apenas na triste lembrança daqueles que assistiram aquela invasão pela metada, diga-se de passagem.

João Bosco de Andrade Araújo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA -

UM COMPANHEIRO DE ENFERMARIA


Conforme mencionei no início, a doença detectada por Dra. Heloísa, cardiologista, após analisar o resultado do hemograma que foi feito em mim, era uma anemia crônica que, segundo a médica, consistia num estado mórbido caracterizado por uma diminuição drástica da quantidade de hemoglobina do sangue. E como sabemos, por hemoglobina entende-se o pigmento contido nos glóbulos vermelhos do sangue e que transporta o oxigênio atmosférico às células ou a sua fixação.
Após duas transfusões de sangue, eu já me sentia bem melhor e mais disposto. Até o paladar, paulatinamente, voltou ao normal, consequetemente, o meu apetite também. Então, o início de toda conversa entre dois pacientes que logo se conhecem num quarto de enfermaria, obviamente, é sobre a doença de cada um. A do outro colega de enfermaria era uma enfermidade relalcionada ao coração. Além disso, ele estava proibido de se levantar até para ir ao banheiro, devido a uma constante tontura, tremores e possíveis desmaios etc.
Na manhã do segundo dia estávamos conversando normalmente sobre as nossas doenças, após o café da manhã. Eis que de repente, o sr. Leonel cismou em ir ao banheiro. Logo tentei lembrá-lo das ordens médicas, proibindo-o de se locomover. Mas antes de conseguir descer do leito, pediu-me o favor de chamar alguém urgente. Acionei imediatamente a campainha ou alarme. Não demorou muito, entrou uma enfermeira que, ao perceber que aquele paciente estava exangue e desmaiando, solicitou-me que chamasse o médico urgente. Este logo aplicou-lhe uma injeção que amenizou um pouco aquele estado de saúde daquele senhor. Pelo menos, ele ficou logo consciente, mas com o olhar assustado.
Uma transferência para outro hospital foi logo providenciada. Fiquei novamente sozinho. Mas foi por pouco tempo. Logo à noite, chegou outro paciente e ocupou aquele leito. E assim sucessivamente. Ou seja, num hospital a permanência é sempre efêmera. A melhor palavra que uma pessoa gosta de ouvir quando está internado e: alta. É aquele dia muito especial em que um doente volta ao aconchego familiar. Trata-se de uma alegria incontida. Pois o atendimento hospitalar pode ser o melhor e mais eficiente possível, porém nada se compara ao nosso lar, por mais humilde que seja.

(Próxima postagem: a minha primeira alta)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

441 - "Amor é fogo que arde sem ser ver. É ferida que dói e não se sente",

Luiz Vaz de Camões

442 - "A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais".

Oscar Wilde

443 - "Amor é único jogo no qual dois podem jogar e ambos ganhar".


Erma Freesman

444 - "A estrada da tua felicidade não parte das pessoas e das coisas para chegar a ti, parte sempre de ti em direção aos outros".

Michael Quoist

445 - "As pessoas fogem da solidão quando têm medo dos próprios pensamentos".


Érico Veríssimo

446 - "Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós".

Amado Nervo

447 - "Amigo é quem te socorre, não quem tem pena de ti".


Thomas Fuller

448 - "A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado pelo resto da vida".

Jean Paul Sartre


449 - "A esperança deixa de ser felicidade quando acompanhada de impaciência"

John Ruskin

450 - "A unidade de uma pessoa é tal que basta um gesto para revelar um homem"

Miguel Torgas

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

CORRER


Certa vez Tostão fez deliciosa "análise crítica de cllichês de futebol". Um deles ("Vamos correr atrás do prejuízo") recebeu a seguinte observação: "Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro". Já vi muita gente boa defendendo a legitimidade dessa construção ("correr atrás do prejuízo"), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estrnho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?


CORRIMÃO


Um leitor afirmou que dia desses, na coluna Cartas do Leitores, um jornal publicou nota cujo título era "Corrimões". Queria saber se o jornal acertara. Sim, esse plural é correto, apesar dd parecer errado. A palavra "corrimão" resulta de "correr + mão". O plural é duplo: pode ser "corrimões" ou "corrimãos".


CRASE


Não ocorre crase diante de palavras que não podem ser precedidas de artigo feminino. Por isso não ocorre crase antes de substantivos masculinos, de verbos e da maioria dos pronomes. Veja alguns casos com pronome: "Mostre o livro a ela", "Disse a mim o que o sabia", "Isso não interessa a ninguém", "Falou a todos os presentes", "Referiu-se a qualquer pessoa". É preciso ter cuidado também com palavras femininas no plural precedidas de "a", como em "O prêmio só foi concedido a cantoras brasileiras". Nesse caso, o "a" é mera preposição, e o substantivo está sendo usado em sentido genérico, portanto sem o artigo. Se o substantivo estivesse determinado, teríamos a presença do artigo "as", no plural. "O prêmio só foi concedido às cantoras brasileiras". Nesse caso, ocorreria crase.


CRER


Uma pergunta que sempre me fazem diz respeito à primeira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo "crer". Quando digo que é "eu cri", as pessoas costumam achar graça. Aí eu pergunto como é o de "ler". E a resposta é "eu li". Depois pergunto como é o de "ver". E a resposta é "eu vi". Mas "ser" não é "eu si". Xi! Na verdade, o problema é a falta de uso. Não usamos o verbo "crer no pretérito. Para piorar, a forma verbal "cri" lembra a palavra "cri-cri". E gente cri-cri...


CRIAR


Até o início do século XX, alguns gramáticos e dicionaristas defendiam a distinção entre "criar" e "crear". A primeira ("criar") significaria "alimentar", "fazer crescer"; a segunda, "gerar ou inventar do nada". Dessa óptica, portanto, os artistas "creavam" suas obras, enquanto pais e mães criavam seus filhos. Durante muito tempo, fábricas de roupas ou de sapatos usaram em seus nomes a expressão "creações" ("Creações Regina", por exemplo). Os defensores dessa distinção perderam espaço há um bom tempo, mas muita gente de alguma idade ainda insiste em dizer que a diferença existe. Não existe. A única forma registrada é "criar", de cuja família fazem parte "criação", "criador", "criatura", "criatividade" etc.


Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto


Dicionário da Língua Portuguesa

Editora Gold Ltda

domingo, 18 de setembro de 2011

CONCEPÇÕES DIVERSAS & ALEATÓRIAS

* Ficar sozinho, em situações esporádicas e à revelia é sempre bom e até mesmo recomendável, diga-se de passagem. Mas, pensando bem, somente quando se está em companhia dos semelhantes, ou seja, de outras pessoas, por mais simples, sofisticadas ou até mesmo chatas e arrogantes, antipáticas, inegavelmente, é que, de alguma forma, estaremos aprendendo ou ensinando algo ou de bom ou nem tanto assim. Afinal,, como bem afirmou um renomado escritor: "Ninguém é uma ilha".


* Uma das piores coisas que pode acontecer a luma pessoa é saber ou perceber que as outras têm dó, piedade dela. De uma forma ou de outra, isso é um fato isolado, mas ao mesmo tempo, lamentável, irritante. Pois sabemos que, nem mesmo um deficiente físico, alheio à sua vontade, gostaria que alguém tivesse dó dele. Uma vez que, sendo assim, poderia estar se sentindo menosprezado, humilhado, como se fosse uma pessoa inútil, o que, sem sombra de dúvida, nunca corresponde a verdade. Portanto, fatos como esses não são agradáveis a quem quer que seja.


* Uma coisa é certa: por mais que se procura nas coisas materiais um meio para ser feliz, isto não passa de uma ilusão fugaz que, por sinal, pode gerar num futuro próximo uma frustração. Pois o importante mesmo é a paz de espírito, o que também nunca se deve confundir com comodidade ou fuga da realidade. Pode-se ser pacato, sem querer, contudo, mostrar aparato. Pois como sabemos, "de longe, todas as montanhas são azuis", o que sintetiza o chavão que diz: "as aparências enganam".



João Bosco de Andrade Araujo

sábado, 17 de setembro de 2011

O MUNDO DAS SIGLAS

13951 - VBX - (Visual Basic Xtension)
13952 - VCC - (Vanguarda de Caça aos Comunistas)
13953 - VCC - (Voo Circular Controlado)
13954 - VCD - (Vídeo Compact Disc)
13955 - VCMH - (Variações dos Custos Médico-Hospitalares)
13956 - VCP - (Votorantim Celulose e Papel)
13957 - VCR - (Valor de Comunicação em Riaming)
13958 - VCT - (Valor Calórico Total)
13959 - VDAI - (Verban Deutschen Automobili Industrie)
13960 - VDAT - (Verban Deutschen Automobili Turner)
13961 - VDC - (Viewer Data Collection)
13962 - VDC - (Vehicle Dynamic Control)
13963 - VDP - (Viagem de Desenvolvimento Profissional)
13964 - VDQS - (Vins Delimits de Qualites Superieur)
13965 - VDR - (Variable Deposit Requirement)
13966 - VDR - (Voltagem Dependent Registor)
13967 - VDRL - (Veneral Diseases Research Laboratory)
13968 - VEC - (Vara de Execuções Criminais)
13969 - VEEH - (Virtual Execution Environment Host)
13970 - VEGF - (Fator de Crescimento Vascular Endotélio) [Em Inglês]
13971 - VEI - (Índice e Explosividade Vulcânica) [Emm Inglês]
13972 - VEN - (Voo Econômico Noturno)
13973 - VEP - (Valor de Escoamento de Produto)
13974 - VEP - (Vara de Execuções Penais)
13975 - VER - (Voluntarie Export Restraint)=[Coleta Voluntária de Exportação]
13976 - VERONICA - (Vara easy Rodent Oriented Netwide Index To Computorized Archives)
13977 - VESA - (Vídeo Eletronics Stands Association)
13978 - VET - (Voos Especiais Tripulados)
13979 - VFC - (Ultimate Fighting Championiship)
13980 - VFP - (Vara de Fazenda Pública)
13981 - VFR - (Visual Flight Rule)=[Regra de Voo Visual]
13982 - VGA - (Vídeo Graphics Array)
13983 - VGBL - (Vida Gerador de Benefícios Livres)
13984 - VGDN - (Visual Genetic Diversity Network)=[Rede de Diversidade Genética de Virus]
13985 - VGM - (Monitor de Gás Vulcânico) [Em Inglês]
13986 - VGV - (Valor Global(Geral)de Vendas)
13987 - VHB - (Very High Bond)
13988 - VHC - (Virus da Hepatite -C
13989 - VHC - (Compressã Muito Alta) [Em Inglês]
13990 - VHEMT - (The Voluntary Human Extinction Movment)=[O Movimento Voluntário da
Extinção Humana]
13991 - VHF - (Very High Frequency)=[Frequência Muito Alta]
13992 - VHL - (Von - Hippel-Lindau) [Síndrome]
13993 - VHP - (Vishwa Hindu Parishad)
13994 - VHS - (Vídeo Home System)
13995 - VIASA - (Venezuelana Internacional de Aviação S/A)
13996 - VIBASA - (Vilares Indústria de Base S/A)
13997 - VICOM - (Vinde Comunicações)
13998 - VIDDA - (Valorização - Integração e Dignidade de Doentes de AIDS)
13999 - VIGISUS - (Vigilância Epidemiológica no Sistema Único de Saúde)
14000 - VIMA - Vigilantes do Meio Ambiente)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA -

GRITOS ALUCINANTES

De vez em quando, durante este primeiro dia na enfermaria, ouvia-se alguém gritando naquele mesmo andar do Hospital Vasco da Gama. E era algum paciente, sem dúvida. Só que, logo deu para perceber que não se tratavam de gritos provocados por alguma dor terrível. Pois eram sem lógica alguma, inclusive, intercalados por alguma voz de enfermeiro ou enfermeiras, tentando acalmar aquele paciente misterioso. De repente, o silêncio voltava a reinar em todo aquele andar e o ambiente parecia ser mesmo de um hospital.
Quando a noite chegou, aqueles gritos sem nexos voltaram, paulatinamente. E na primeira oportunidade que eu tive, perguntei a uma enfermeira qual o motivo daquele alarido. Ao que ela logo me respondeu, de uma maneira bem tranquila:
-"É bom ir se acostumando, seu João. Pois já faz muito tempo que este paciente barulhente está internado aqui. Inclusive, nós que trabalhamos, por incrível que pareça, até já acostumamos com os gritos inoportunos do "comandante".
-Comandante? Como assim? Mas, afinal, qual é o problema dele? Perguntei.
- Olha, o que sabemos é que ele é um policial aposentado e apresente, como se pode perceber, problemas esquizofrênicos. Tem raríssimos momentos de calma e normalidade aparentes. Podemos compará-lo, às vezes, com aquela pessoa enbriagada que começa a falar coisas sem lógicas, chegando inclusive a chorar. Só que neste caso, fica só nisto mesmo, grita, chora, mas não apela para a violência de forma alguma. Tanto é que ele fica solto no quarto. Apenas vigiado, para não dizer, acompanhado, ininterruptamente. E tem mais, quando ele extrapola com seus gritos sem nexos e usamos os mesmos meios, ou seja, gritamos também com ele, imediatamente, cala e acata as nossas determinações como se transformasse numa criança bem obediente.
-E esse "comandante" não recebe visitas?
-Duas vezes por semana, a filha dele vem aqui e fica um pouco com ele. E nesta oportunidade, ninguém diz que ele tem algum problema. Parece mesmo uma pessoa normal. Chegando, inclusive, até a descer e passear com ela lá pelo jardim do hospital. Depois que ela vai embora, quando menso se espera, começa tudo novamente. Mas, o importante é que ele não quebra nada, pois não é violento. Só inconformado e desabafa com seus gritos e palavras soltas, sem nexos.
Então, após tomar conhecimento do que estava acontecendo com aquele paciente, logo que eu ouvia os seus gritos, começava a imaginar como seria aquele "comandante" pessoalmente! Teria o semblante de uma pessoa brava, carrancuda. Já era muito idoso? Gordo ou magro? Careca? Banguela? Enfim, como jamais o tinha visto, só o retratava através do meu pensamento e passei a ficar muito curioso quanto a possibilidade de vê-lo, nem qua fosse uma vez apenas. Só para matar a minha curiosidade boba. E eis que no terceiro dia, matei-a, ou seja, saciei-a. Durante o período da tarde, um enfermeiro e uma mulher que estava visitando o "comandante" passaram com ele, lentamente, na frente da enfermaria onde eu estava e então vi o semblante daquele paciente que gritava a qualquer hora do dia ou da noite.
-"Vamos lá, "comandante" - vamos ver a mulherada lá embaixo! - brincava o enfermeiro no momento em que iam pegar o elevador.
Pronto. Conheci aquele doente misterioso. Mas, pelo rosto sério e limpo, se ele estivesse andando na rua, ninguém diria que ele sofria de uma esquizofrenia incurável. Pois pareceia mesmo uma pessoa normal. Quando eu receber alta e contar aos parentes e colegas que eu estava internado em um hospital, cujo quarto era contíguo ao de um paciente que falava sozinho e gritava sem sentir dor, o que eles iriam pensar? Que se tratava de uma "pegadinha", ou seja, de uma brincadeira de mau gosto.
Resumindo, nesta semana de internação, onde passei por dois hospitais, quatro fatos atípicos aconteceram, os quais faço questão de mencionar:
1 - Uma enfermeira tenta me ajudar, no momento de fazer xixi no "papagaio" (objeto onde o paciente faz essa necessidade fisiológica) e, percebendo a minha falta de jeito para usar o tal objeto, displiscentemente, fala algo que tem duplo sentido, por exemplo, assim: "Vamos fazer o seguinte: eu abro e o senhor põe dentro, entendeu?" Agora eu explico: Como eu estava com um braço imobilizado por causa da transfusão de sangue, a enfermeira percebeu a minha dificuldade para fazer xixi sozinho e então se prontificou me ajudar, pelo menos, abrindo o zíper da minha calça e falando para eu fazer o xixi dentro daquele recipiente estreito e esquisito.
2 - Um enfermeiro ignorante quis me obrigar a ficar deitado na maça, quando na realidade eu não tinha condições físicas para tal. Foi um momento tenso, que inclusive se transformou em uma pequena discussão, chamando a atenção da médica responsável pelo setor, a qual pediu ao dito cujo que a partir daquele momento, ele estava dispensado do plantão daquele dia. O que aconteceu depois, só Deus sabe! Eu sei que, talvez por causa desta pequena celeuma, fui transferido para outro hospital. A minha internação ali foi indeferida, alegando problemas de convênio médico...Me engana, que eu gosto!
3 - Médico e enfermeira jovens aproveitam alguns momentos de intimidade, numa sala desocupada de um pronto socorro de um hospital. Quando são acionados para atender um paciente (neste caso, eu) primeiro, sai o médico, distraidamente, arrumando o zíper da calça, logo em seguida, a enfermeira, tentando arrumar a blusa e os cabelos. Parecia que acabaram de acordar. Só que estavam num hospital! Quer mais?
4 - E finalmente, um esquizofrênico como vizinho de enfermaria no hospital onde eu estava internado. Cujos gritos e balbúrdia atrapalhavam qualquer sono por mais pesado que fosse!
Quer dizer, se continuasse acontecendo fatos atípicos assim voltaria para a minha casa com muitas histórias estranhas para contar. E sendo assim, é por isso que se diz: "De longe, todas as montanhas são azuis". Quem está de fora de um ambiente hospitalar, nunca vai imaginara o que pode acontecer ali dentro, além das injeções, curativos, cirurgias e vários exames.

Próxima postagem: Outros colegas de enfermaria...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

431 - "A paz vem de dentro de ti próprio, não a procures à tua volta".

BUDA

432 - "A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas".


HORÁCIO


433 - A vida é como a morte. Ela é um mistério profundo. Por mais que se tenha sorte. Não se entende este mundo.

João Bosco de Andrade Araújo


434 - "As vezes precisamos rir da vida para ver se ela nos leva a sério".

MILENA AZEVEDO

435 - "A adversidade élum trampolim para a maturidade".

C.C. COLTON

436 - "A arte de vencer se aprende nas derrotas".

SIMON BOLÍVAR

437 - "Aquele que for realmente bom nunca poderá estar infeliz. Aquele que for realmente sábio nunca poderá estar confuso. Aquele que for realmente corajoso nunca terá medo".

CONFÚCIO

438 - "A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma".

JOHN RUSKIN

439 - "A saudade é a memória do coração".

COELHO NETO

440 - "As únicas respostas interessantes são aquelas que destroem as perguntas".

SUSAN SONTAG

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

VIVER É UM GRANDE BARATO!

Descubra a sua maneira de ser, o seu jeito de vestir, de falar, de pensar, de sentir. Seja inimitável. É simples, basta não imitar ninguém. Ria sempre que puder e chore sempre que quiser. Não sinta vergonha dos seus sentimentos. Não tenha medo de ser feliz, nem de sofrer. Só assim é possível viver de verdade.
Aceite a vida do jeito que ela é, que ela vai aceitar você do seu jeito. Confie em si mesmo. Na sua consciência, no seu coração. Não tenha vergonha de erra. Todo mundo erra. Os erros mostram o que não sabíamos. E, como isso, é claro, a gente vai ficando esperto, não é mesmo? Descubra como expressar esta sua realidde de um modo gostoso, suave, macio e espontâneo. Um jeitinho que no fundo é só seu. Cada pessoa tem um estilo próprio, que se reflete em tudo: na voz, no modo de andar, de dançar, de sentir e gostar. Quando começamos a descobrir este estilo pessoal, encontramos uma unidade, luma hamonia, em nós mesmos. É como um instrumento afinado. Esta é a origem da beleza íntima de cada pessoa. Um tipo de belez que nenhuma operação plástica pode criar, e esta beleza todos os seres humanos podem desenvolver em si. Quando nós somos nós mesmos, esta beleza acende. E todo fingimento ou irritação a apagam.
A harmonia é uma coisa fascinante, e por isso fascina as pessoas que estão em volta. Quem se vê sente que nunca encntrou algo semelhante. E, de fato, não há ninguém igual a você. Por isso, seja você mesmo e surgirá alguém deslumbrante. Não tente agradar os outros. Não dá. Os outros são tantos e querem tantas coisas diferentes que nunca se consegue agradar a todos. Sendo sincero e verdadeiro, você vai agradar as pessoas que importam. São as que lhe correspondem, as que tem afinidade com você, com o seu jeito próprio de ser. E só com essas pessoas você poderá ser feliz, quando disserem que você precisa ser mais sério, mais isso ou aquilo, não acredite. Você só precisa ser mais você.
Gente não se faz em forma de bolo. Por isso, seja livre, mas, não pense que a liberdade está do lado de fora. Ela existe dentro da sua mente. Ser livre é sentir-se livre. Na verdade, ninugém pode impedí-lo de ser você mesmo. Quando parece que os outros nos impedem, é porque estamos escondendo algum medo, acomodação ou insegurança. Mas, isso não significa que é legal sair por aí, agredindo os outros e brigando com todo mundo. A verdadeira liberdade é pacífica por natureza. É só o que é. Não cobra dos outros que sejam da mesma forma, nem pede que aceitem como somos. Para ser livre é preciso compreender e respeitar o direito dos outros de serem diferentes, e até de discordarem de nós.
E por fim, brinque, rie, cante, dance, aprenda sempre, com tudo. Não reclame de nada. Esqueça o pior, recrie o melhor. Seja feliz agora. Faça deste instante o seu melhor momento!!!


Autoria desconhecida

terça-feira, 13 de setembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

CONTRATAÇÕES

Várias preposições se ligam a palavras de outras classes gramaticais, passando a constituir um único vocábulo. Quando há modificação na estrutura fonológica da preposição, diz-se que aquela união é uma contração. As preposições "de" e "em", por exemplo, formam contrações com os artigos e com diversos pronomes, originando formas como "do", "dos", "da", "das", "disso", "daquilo", "num", "numa", "naquele", "naquela" etc. As contratações são usadas em estruturas como "casa do pai", "rapaz do interior", "funcionário da fábrica", em que a locução introduzida pela preposição determina, especifica o elemento anterior.


CONVIR


Que palavra se usaria no lugar da expressão "foi conveniente" numa frase como esta: "Eu disse aquilo porque me foi conveniente"? Assim como "pedinte" é o que pede, "caminhante" é o que caminha e "rastejante" é o que rasteja, "conveniente" é o que convém. E a que verbo pertence a forma "convém"? Ao verbo "convir", que se conjuga como "vir", do qual deriva. No exemplo dado, como a forma verbal "foi" (do verbo "ser") está no pretérito perfeito do indicativo, em sintonia com "disse", que também é do perfeito, a forma de "convir" que substituirá a expressão "foi conveniente" também deverá ser do pretérito perfeito. Pois bem, nesse tempo, a terceira pessoa do singular do verbo "vir" é veio"; consequentemente, a de "convir" é "conveio". "Eu disse aquilo porque me conveio". E se trocarmos "eu disse" por "eu dizia"? É só conjugar "convir" no mesmo tempo de "dizia": "Eu dizia aquilo porque me convinha



COR


Muitas pessoas me perguntam qual é a maneira correta, segundo o padrão culto da língua: televisão "a cores" "à cores" ou "em cores"? Estudiosos têm dado preferência à expressão "em cores", certamente por analogia com a expressão "em preto e branco". De qualquer maneira, se usássemos "a cores", jamais poderíamos colocar acento grava (indicador de crase) no "a" - "à" é o resultado de "a+a". Se "cores" é plural, o artigo não pode estar no singular. Se fosse "a cores", portanto, não haveria crase. Mas parece recomendável usar "em cores".


CORAÇÃO


São poucos os que sabem que a expressão "de cor" ("saber de cor", por exemplo) é relativa ao coração. Na bela letra de "Sol de Primavera", música de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, há um bonito jogo de palavras com essa expressão: "A lição sabemos de cor, só resta aprender". A origem do termo talvez esteja no fato de os antigos julgarem que o órgão " pensante" fosse o coração. Parece que supunham que a memória fosse atributo do coração, tese confirmada pela expressão inglesa "by heart". "Heart" é "coração"; "by heart" é "de cor".


Comentários do Professor Paquale Cipro Neto

Dicionário da Língua Portuguesa

Gold Editora Ltda

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA -

O QUARTO DE UMA ENFERMARIA


O que me chamou logo a atenção, logo que fui colocado no leito daquela enfermaria foi um aparelho telefônico ao lado da cebeceira e que poderia fazer ligações a qualquer momento para ambos os pacientes ou visitantes. Eu digo ambos, porque geralmente nestas enfermarias sempre são colocados dois pacientes por quarto. Portanto, logo que cheguei, não demorou muito, trouxeram outra pessoa que necessitava de tratamento.
A rotina de um ambiente hospitalar eu já conhecia,mas pelo outro lado, isto é, como funcionário. Afinal, já havia trabalhado mais de três anos na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, não propriamente como enfermeiro, mas como auxiliar de Assitência Social. Ou seja, a minha rotina de trabalho era entrar em contato direto com os pacientes e seus familiares, visando sempre a necessidade dos primeiros. Portanto, agora como paciente, era só ficar na expectativa para saber como seria tratado naquele ambiente cheirando a remédios.
Nesta primeira noite, como já chegamos muito tarde, inclusive, a minha esposa ficou impossibilitada de regressar para a nossa casa, pois não tinha mais condução. Então, graças à boa compreensão da enfermeira do terceiro turno, abriu uma exceção e permitiu que ela passasse o restante da noite ali mesmo, acomodada, sentada simplesmente em uma cadeira, num lugar próximo à enfermaria onde eu estava. Quando eu acordei, ela já não estava mais ali, pois como tinha outros compromissos, deve ter partido tão logo percebeu que os ônibus já estavam rodando. A responsabilidade falou mais alto, pois ela precisava abrir a nossa banca de jornal e cuidar de outros afazeres domésticos, que era divididos com a sua irmã que morava conosco, naquela época, ainda bem. No período da tarde, a minha esposa já estava retornando àquele hospital para me visitar, trazendo algumas roupas, livros e frutas. Só que, algumas destas, como não era permitido consumí-las naquele ambiente, devido a dieta especial e diferente administrada aos pacientes. Então já começava a sentir o drama. Era tudo muito regrado, sem nenhum sabor, tempero e sal.
Numa enfermaria de hospital, observei logo no primeiro dia, que nunca se fica totalmente só. Mesmo tendo outro paciente no mesmo quarto, o que se percebe facilmente é um entra e sai de enfermeiros (as), copeiras, pessoal da limpeza e sem falar nos médicos e médicas. Principalmente, quando se sente algum incômodo a qualquer hora, qualquer paciente pode solicitar a presença imediata de alguém da enfermagem, acionando apenas uma campainha acoplada bem próxima da cabeceira do leito de cada um. É sempre bom saber que sempre tem alguém disposto a cuidar de um doente numa enfermaria de hospital, mesmo que, dependendo da hora, de madrugada, por exemplo, venha bocejando ou com os cabelos em desalinhos. A presença de uma pessoa é sempre imprescindível e gratificante.

(Na próxima postagem: continuação das primeiras impressões sobre
a enfermaria de um hospital)

domingo, 11 de setembro de 2011

CONCEPÇÕES DIVERSAS & ALEATÓRIAS

* Infelizmente neste mundo há muitas pessoas que usam os semlhantes, visando sempre satisfazer o seu egoísmo, o sem bem-estar, ou seja, o seu lado financeiro, sentimental ou profissional. Por outro lado, há o outro tipo de pessoas beneplácitas, altruístas que procuram sempre respeitar os direitos dos outros, levando uma convivência pacífica e fraterna em todos os sentidos, o que é sempre agradável aos Olhos do Criador. Em todas as situações, tanto quem é ofendido ou humilhado quanto quem é respeitado e compreendido, sempre é bom procurar deixar de lado algum tipo de vingança e apenas perdoar a todos, seja qual for o deslize cometido. Ou então deixar tudo a critério do poder Divino.

* Para ser sincero, se ainda existe uma esperança, muito embora um pouco remota, é só procurarmos sintonizar um olhar cândido de uma criança, a qual alhei a tudo que a rodeia, sorri com com uma simplicidade infinita que nos dá uma impressão de que a vida é realmente bela e vale a pena vivê-la com dignidade, amor e resignação, apesar dos pesares. Pois nem tudo é um mar de rosas. Os problemas e as dificuldades também fazem parte do cotidiano de qualquer ser humano.

* Há certos contrates e paradoxos na vida em que não se tem muita explicação para os mesmos, por mais que se tente. Por exemplo: se se está em casa com algum problema particular, algumas vezes, procura-se algum alívio fora, junto a amigos para desabafar, chegando inclusive a apelar para substâncias nocivas à saúde, como bebidas e outras drogas mais pesadas, o que não resolverá nada de concreto. Apenas uma alegria, uma fuga momentâneas, ilusórias. Acontece que, por mais que uma pessoa saia por aí com este objetivo, mais cedo ou mais tarde, sempre voltará ao ambiente familiar, cujo aconchego sempre será o mais confiável, apesar de algumas dissensões e incompatibilidades de gênio.


João Bosco de Andrde Araújo

sábado, 10 de setembro de 2011

O MUNDO DAS SIGLAS

13901 - USW - (United Steel Workers)
13902 - UT - (Unidade Taximétrica)
13903 - UTA - (Upper Traffica Area)
13904 - UTA - (United Talent Agency)
13905 - UTA - (Union des Transports Aériens)
13906 - UTC - (Universal Time Coordenate)
13907 - UTC - (United Technology Center)
13908 - UTDI - (Unidade de Terapia de Doenças Infecciosas)
13909 - UTEE - (Usina Transformadora de Energia Elétrica)
13910 - UTEP - (Usina de Tratamento Ecológico de Pneus)
13911 - UTF - (Último Teorema de Fermat)
13912 - UTG - (União dos Trabalhadores Gráficos)
13913 - UTI - (Unidade de Tratamento Intensivo)
13914 - UTI - (União dos Tribunais Islâmicos)
13915 - UTM - (Unified Threat Managemment)
13916 - UTP - (Unshield Twisted Pair)
13917 - UUP - (Partido Unionista do Utter) [Belfast]
13918 - UVA - (Ultra Violeta - Tipo A)
13919 - UVA - (Universidade Veiga de Almeida)
13920 - UVB - (Ultra Violeta - tipo B)
13921 - UVB - (Universaide Virtual Brasileira)
13922 - UVCE - (Unidade de Vigilãncia e Controle Epidemiológico)
13923 - UVE - (Universidade Virtual Empresarial)
13924 - UVIFam - (União Brasileira das Vinícolas Familiares)
13925 - UVM - (Unidade de Valor dos Municípios)
13926 - UWC - (United World Colleges)



V


13927 - VAA - (Vírus Adenoassociado)
13928 - VAC - (Verified Audit Circulation)
13929 - VAE - (Valor Agregado Empresarial)
13930 - VAI - (Voest Alphine Industrienlagebay)
13931 - VAM - (Votorantim Asset Managemment)
13932 - VAN - (Volkswagen Audi Nippon)
13933 - VANT - (Veículo Aéreo Não Tripulado)
13934 - VAR - (Value Added Resullers)
13935 - VAR - (Value At Risk)
13936 - VAR - (Vanguarda Armada Revolucionária)
13937 - VARIG - (Viação Aérea Riograndense) [Extinta]
13938 - VAS - (Serviços de Valor Agregado) [Em Inglês]
13939 - VASIS - (Visual Approach Slope Indicator System)=[Sistema de Indicação Visual de
Trajetória de Aproximação]
13940 - VASP - (Viação Aérea São Paulo) [Extinta]
13941 - VAT - (Vulnerability Assesment Team)
13942 - VAT - (Value Added Tax)=[Imposto de Valor Agregado]
13943 - VAU - (Veículo Aéreo Ultraleve)
13944 - VB - (Visual Basic)
13945 - VBC - (Votorantim-Bradesco-Camargo) [Grupo]
13946 - VBC - (Valor Básico de Custeio)
13947 - VBC - (Védeo Brasil Central)
13948 - VBPI - (Valor Bruto de Produção Industrial)
13949 - CBR - (Variable Bit Rate)
13950 - VBTP - (Viatura Blindada Transporte de Pessoal)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

421 - "A vida é como uma cebola, você descasca uma camada por vez e às vezes chora"

Carl Sandburg

422 - "As pessoas mais felizes não são as pessoas livres de problemas, mas aquelas que sabem lidar com seus problemas".

Leo Buscaglia

423 - "A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz".

Leonardo Vieira

424 - "As regras não restringem, as regras protegem".

Leo Buscaglia

425 - "A medida do amor é nao ter medida"

Santo Agostinho

426 - "Antes sofrer juntos que ser feliz sozinho".

Vinícius de Moraes

427 - "A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades"

Maxwell Maltz

428 - "A cultura ajuda um povo a lutar com as palavras, em vez de o fazer com armas".

Glugliermo Ferrero

429 - "A maior parte dos que não querem ser oprimidos não gostaria de ser opressor".

Napoleão Bonaparte

430 - "Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim, o que menos se suja".

Chico Xavier

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PERMUTA LITERÁRIA

A primeira PERMUTA LITERÁRIA foi um sucesso. Várias pessoas se interessaram por ela, que consistia em na troca de uma pequena coleção intitulada AS GRANDES CIVILIZAÇÕES DESAPARECIDAS (10 volumes) por dois livros: A SAGA BRASILEIRA e 1808, mas como dei a minha palavra que a primeira pessoa que se interessasse, levaria, foi realmente o que aconteceu. Alguém de muito bom gosto, residente em Santana do Livramento - RS, concretizou a referida permuta literária.
A segunda PERMUTA LITERÁRIA que proponho é a seguinte:
Troco uma NOVA ENCICLOPÉDIA DA FAMÍLIA com 5 (cinco) volumes - todos bem encadernados com capa dura e sobre-capa, a qual foi lançada com os auspícios do jornal O DIÁRIO DE SÃO PAULO por apenas dois livros, que são: FELIZ POR NADA - Autora: Martha Medeiros e o segundo, ÁGUA PARA ELEFANTES de Sara Gruen.

Portanto, fica assim combinado: a primeira pessoa que me contatar, através do e-mail:
joboscan50@yahoo.com.br e demonstrar interesse pela troca, ela será imediatamente concretizada.

Portanto, mãos à obra!

João Bosco de Andrade Araúj

joboscan50@yahoo.com.br

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA -

HOSPITAL VASCO DA GAMA
(A minha primeira internação)


Talvez, devido o horário que ali chegamos - quase meia-noite - o ambiente estava tranquilo. O silêncio se tornou mais profundo quando me colocaram numa sala, agurdando o médico de plantão vir me atender. Enquanto isso, a minha esposa assinava mais uma vez uma papelada referente à minha internação.
Apesar daquela anemia que tomava conta do meu corpo magro, eu estava bem consciente de tudo ou quase tudo que acontecia ao meu redor. Como, por exemplo, sussurros ou murmúrios de frases que vinham de uma sala contígua à que eu estava. Eis que, após meia hora, surgiu um médico novo, tentando disfarçar o cabelo em desalinho, inclusive, ainda abotoava a camisa e logo em seguida uma jovem e bonita enfermeira também saiu da mesma sala e pelo sorriso faceiro, a minha suspeita se confirmou. Aquele casal parecia em estado de graça, ou seja, pareceia saciado, feliz. Após fazer poucas perguntas e ler o papel de encaminhamento, aquele médico falou algo para a sua enfermeira, e logo em seguida ela veio me aplicar um soro e depois os dois sumiram novamente. Seria o repeteco ou a continuação de um ato inacabado? Cala-te boca!
O ambiente era bem limpo e tudo estava muito tranquilo. A minha esposa, a pedido da enfermeira, poderia aguardar numa sala próxima dali. Achamo-lo estranho, mas não o questionamos. Não demorou muito, outro paciente foi deixado ali na mesma sala e ficou gemendo, aguardando a boa vontade do mesmo médico e enfermeira. Enquanto eles atendiam o recém-chegado, fui levado para um quarto, onde deveria ficar internado, recebendo atendimento de outro médico. Aqui, a rotina hospitalar começou realmente funcionar com direito a refeições leves e seguidos examos e aplicações de medicamentos, inclusive, outras transfusões de sangue.

(Na próxima postagem: A rotina de uma enfermaria de hosptial

terça-feira, 6 de setembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

411 - "A boa comunicação é tão estimulante quanto o café puro e tira o sono também".

Anne Morrow Lindbergeh

412 - "Amas a vida? Então não desperdices teu tempo; é de tempo que a vida é feita".

Benjamin Franklin

413 - "Alguns são tidos como corajosos só porque tiveram medo de sair correndo, o que se chega à conclusão de que "herói" é aquele que não teve tempo suficiente para fugir, para correr!"

Autor desconhecido


414 - "Aquele que se envergonha ainda não é incorrigível".

Marquês de Maricá

415 - "As palavras faladas são símbolos da experiência mental e as palavras escritas são símbolos das palavras faladas".

Aristóteles

416 - "A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte".

Gandhi

417 - "A principal coisa da vida não é o conhecimento, mas o uso que se faz dele".

Talmude

418 - "A estrada que sobe e a que desce são a mesma".

Heráclito

419 - "A melhor forma de se aprender bem sobre algo é tentar ensiná-lo a alguém".

C. Robson

420 - ""As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras".

Friedrich Nietzsche

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A FORÇA DE MÃE

Havia nos Andes duas tribos em guerra. Uma vivia na parte baixa; a outra, na parte alta das montanhas.
Um dia, a parte baixa foi invadida pelos povos do alto que, além de saquearem os inimigos, raptaram um bebê e o levaram para as montanhas.
Os povos da parte baixa não conheciam os caminhos usados pelos povos da montanha. Não sabiam como chegar ao alto, como chegar aos linimigos ou rastrear seus passos pelos terrenos escarpados. Mesmo assim, enviaram seus melhores guerreiros para subir a montanha e trazer a criança de volta. Os homens tentaram diferentes métodos de escalada. Primeiro um caminho, depois outro.
Após vários dias de esforços,não tinham subido nem quinhentos metros. Sentindo-se impotentes e sem esperança, os homens da parte baixa consideraram a causa perdida e se prepararam para voltar para sua cidade. Enquanto arrumavam o equipamento para a descida, viram a mãe do bebê andando na direção deles. Perceberam que ela estava descendo a montanha que eles não tinham conseguido subir. E então descobriram que o bebê estava amarrado às costas da mulher. Como era possível? Um dos homens a saudou, dizendo:
-Nós não tivemos êxito em subir a montanha. Como você chegou ao alto se nós, os homens mais fortes e capazes da cidade, não conseguimos?
Ela encolheu os ombros e respondeu:

-É que não era o filho de vocês que estava lá!

Seleção de Dalva Aparecida Lemos

Bragança Paulista/ SP

domingo, 4 de setembro de 2011

O MUNDO DAS SIGLAS

13851 - URN - (Unidade de Reabilitação Neuropsicológica)
13852 - URP - (Unidade de Referência de Preços)
13853 - URP - (Unidade Radiológica Paulista)
13854 - URSI - (Union Radio Scientifique International)
13855 - URSI - (Unidade de Referência em Saúde do Idoso)
13856 - URSS - (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) [Extinta]
13857 - URT - (Unidade de Referência Terapêutica)
13858 - URV - (Unidade Real de Valor)
13859 - USA - (Unidade de Suporte Avançada)
13860 - USA - (United States of America)
13861 - USA - (União Sul Africana)
13862 - USAA - (United Services Automobile Association)
13863 - USAAF - (United States Auto Clube)
13864 - USAC - (The United States Auto Clube)
13865 - USADA - (Agência Antidoping dos Estados Unidos) [Em Inglês]
13866 - USAE - (União Sul-Americana das Associações de Engenheiros)
13867 - USAEC - (United States Atomic Energy Commission)
13868 - USAF - (United States Air Force)
13869 - USAID - (United States Agency for Intenational Developoment)
13870 - USASI - (United States American Standards Institute)
13871 - USB - (Universal Serial Bus)=[Barramento Serial Universal]
13872 - USBA - (Associação de Boxe dos Estados Unidos)
13873 - USBC - (United States Barista Championship)
13874 - USC - (União Socialista Camiliana)
13875 - USCAA - (United States Civil Aeronautics Administration)
13876 - USDA - (United States Departament of Agriculture)
13877 - USDC - (United States Department of Commerc)
13878 - USE - (União das Sociedades Espíritas)
13879 - USE - (União dos Servidores Estaduais)
13880 - USGA - (United States Golf Association)
13881 - USGBC - (United States Building Council)
13882 - USGS - (Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos) [/em Inglês]
13883 - USI - (União Sindical Italiana)
13884 - USIA - (United States Information Agency)
13885 - USIB - (Usina Siderúrgica da Bahia)
13886 - USICA - (United States International Communications Agency)
13887 - USIS - (United States Information Services)
13888 - USIMINAS - (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais)
13889 - USIPAR - (Usina Siderúrgica Paranaense)
13890 - USNA - (United States National Army)
13891 - USOC - (United States Olimpic Committee)
13892 - USP - (Universidade de São Paulo)
13893 - USRT - (Universal Synchronous Receiver Transmiter)
13894 - USS - (Universidade Severino Sombra)
13895 - USS - (United States Steel)
13896 - UST - (União Sindical dos Trabalhadores)
13897 - USTA - (Associação de Tênis dos Estados Unidos) [Em Inglês]
13898 - USTN - (União dos Trabalhadores Sem Terra do Norte)
13899 - USTR - (United States Trade Representative)
13900 - USTS - (United States Travel Service)

sábado, 3 de setembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA -

PRIMEIRA INTERNAÇÃO


Chegamos ao Hospital Modelo, situado no bairro da Zona Sul de São Paulo, às 15 horas, aproximadamente. Fiquei numa sala do Pronto Socorro, aguardando o primeiro atendimento, enquanto a minha esposa providenciava os papéis de internação. Como estava consciente de tudo ao meu redor, apesar da minha fraqueza, a minha primeira impressão não foi das melhores. Achei o atendimento muito bagunçado com informações desencontradas e incompletas. Parecia que alguns funcionários não eram bem treinados ou então não tinham mesmo muita paciência e educação para com o público que ali precisava de atendimento médico o mais rápido possível. Afinal, o local se chamava Pronto Socorro ou tinha outra denominação? O nome Modelo, que aquele hospitava ostentava parecia que só era na teoria e nos papéis! Pelo menos, naquele setor, naquele dia e naquela hora. Pode ser que nas enfermarias ou UTI tudo era diferente e melhor, isso eu não sei.
De imediato, logo me aplicaram um soro e em seguida uma transfusão de sangue. Mas, demorou muito, houve um pequeno contratempo entre um enfermeiro nervoso, grosseiro e eu, que também demonstrava nervosismo e, acima de tudo, impaciência. Imagina a situação: por problemas da anemia crônica eu já não conseguia ficar deitado sem um apoio alto na cabeceira do leito, pois caso contrário me dava tontura, faltava-me ar. Então o que fiz? Para não morrer ali conscientemente, tentei me sentar. Eu disse tentei. Porque o tal funcionário quando entrou de repente naquele local, foi em minha direção como se fosse me atacar ou como se eu fosse um objeto, um móvel qualquer e como um animal tentou por as mãos no meu tórax franzino e debilitado, forçando-me a permanecer deitado e reclamando alto como se eu fosse uma criança surda e desobediente. Coitado! Estava se envolvendo com o paciente errado. Pois, logo eu que detesto pessoa autoritária e ignorante! Eis as suas palavras:
-"Mas o que é isto? Quem deu ordem para ficar sentado assim sentado? Não pode não senhor! É pra ficar deitado e quietinho, está entendendo?"
Aquilo me irritou e ofendeu tanto que, só esperei o dito cujo fechar a matraca e olhando bem para a sua fuça, falei o mais alto que consegui:
-Tire as mãos sobre mim! Se eu estou sentado é porque não consigo ficar deitado.
Parece até que eu tinha falado grego ou outra língua estrangeira. O tal funcionário tentou novamente fazer com que eu me deitasse ao que eu resisti com mais veemência, chegando até ofendê-lo com alguma palavra que não fazia parte do meu dicionário até então. Neste momento entrou uma médica, que parecia ser a responsável por aquele setor:
- Posso saber o que está acontecendo aqui?
- "Este paciente insiste em querer ficar sentado, quando na realidade...
-
Quando na realidade, rapaz - interrompi bruscamente - você não sabe trabalhar com pessoas, ou seja, não tem o mínimo de educação.
-Calma, falou tomou a palavra a médica, bem mais ponderada e atenciosa, posso saber por que o senhor não quer ficar deitado?
- Não é querer, doutora, é poder. É o seguinte: se eu me deitar eu fico sem fôlego e tonto, está entendendo?
- O senhor então promete ficar assim sentado sem fazer movimento nenhum, principalmente com os braços?
- Não só prometo como garanto à senhora que nesta posição eu consigo permanecer o tempo que for necessário.
Por coincidência ou não, se era hora do antipático enfermeiro trocar o plantão, o certo é que ela falou que ele poderia sair, pelo menos foi o que entendi. Ainda bem.
Então, fiquei ali praticamente estático só alhando aquelas gotas de sangue caindo lentamente daquela bolsa e sendo injetada no meu organismo. Enquanto isso, poderia observar o atendimento aos demais pacientes que estavam ali no mesmo local. Cada um com os seus respectivos problemas. Como eles costumam dizer: cada caso é um caso.
O tempo foi passando e a minha paciência ia se esgotando. Uma bolsa de sangue já tomara e ninguém ali tomava nenhuma providência para alguma transferência para uma enfermaria. Enquanto isso, a minha esposa que de vez em quando entrava ali para saber como eu estava, também já estava bastante impaciente com aquela falta de decisão ou providência. De vez em quando, aparecia alguma funcionária para fazer perguntas sobre o convênio ou a empresa que eu trabalhava e depois sumia e nada de dar uma resposta satisfatória e objetiva. Estávamos ali, como se costuma dizer, ao deus dará. Passamos a desconfiar que estava acontecendo alguma coisa errada na burocracia daquele hospital que de modelo não tinha nada. Pois ninguém ali nos sabia informar como se fomos levados ali com uma vaga de internação garantida e agora acontecia aquela lenga-lenga ou como se costuma dizer no nordeste, aquele "chove não molha". A minha esposa então resolveu exigir uma melhor definição para o meu caso, pois já estávam ali há mais de oito horas.
Conversa vai, conversa vem, eis que uma enfermeira veio com uma resposta definitiva, que a princípio a minha esposa achou mais convincente. Foi o seguinte: mesmo não chegando a ser internado naquele hospital, chegaram a conclusão que seria melhor eu ser transferido e internado em outro, localizado na Zona Leste, portanto, bem mais perto da minha residência. Era só aguardar a ambulância, o que aconteceu por volta das 23 horas.

(A seguir: o segundo hospital e a real primeira internação.





sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

CONSEGUIR


Um leitor perguntou: "Se de "conceder" temos "concessão", de "armar' temos 'armação' e de 'obter' temos 'obtenção', o que temos de 'conseguir'? Vamos lá: do verbo "conseguir" temos os substantivo "consecução": "Não foi difícil conseguir a verba"/ "Não foi difícil a consecução da verba". De uso raro, essa palavra lembra outras., ligeiramente parecidas na forma, mas bem diferentes no significado, como "concessão" ("ato de conceder") e "concepção" ("ato de conceber"). Das três, sem dúvida a mais usada e conhecida é "concessão", e a menos empregada é justamente "consecução".


CONSERVAR


"Conservacionismo" diz respeito a um conjunto de políticas e técnicas de preservação racional do meio ambiente. Trata-se, portanto, de algo ligado à ideia de conservação. É preciso tomar cuidade para não confundir "conservacionismo" com "conservadorismo", que também se relaciona com "conservar", mas tem outro matiz. O "conservadorismo diz respeito à manutenção das tradições ou à aversão a mudaças. Com o último sentido, o coservadorismo se aproxima da obsolenscia ("o fato ou o processo de tornar obsoleto").


CONSTITUIR


A Assembleia Constituinte organiza a Constituição, o contrato social que rege a vida de todos nós. A palavra "constituinte" nos faz pensar no verbo "constituir", que, como todos os verbos terminados em "uir", apresenta a terminação "ui" na terceira pessoa do singular do presente do indicativo: "ele constitui". Veja outros exemplos: "ele influi" (de "influir"), "ele possui" (de "posuir"), "ele retribui" (de "retribuir") etc.


CÔNSUL


Tempos atrás, uma diplomata dos Estados Unidos no Brasil protagonizou um embate linguístico com a imprensa. Recusando o tratamento de "consulesa", essa diplomata norte-americana insistia em ser chamada de "cônsul" ("a cônsul"), que, por sinal, é denominação adotada pelo nosso Ministério das Relações Exteriores. Algumas das nossas gramáticas já registram o emprego de "cônsul" como comum de dois (o substantivo não varia; varia apenas o artigo: "o cônsul", "a cônsul"). Nossos dicionários e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, no entanto , dizem que o feminino de "côsnul" é "consulesa", seja para a mulher do cônsul, seja para representante diplomática.


CONTATO


"Por favor, entre em contato assim que possível". "Contato" ou "contacto"? São muitas as palavras portuguesas que apresentam dupla grafia e, consequentemente, dupla pronúncia. "Contacto" e "contato" formam uma dessas duplas.A opção também vale para os verbos da família: "contactar" ou "contatar".


Comentários do Profesor Pasquale Cipro Neto

Dicionário da Lìngua Portuguesa

Editora Gold Ltda

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

SALVE UM HOMEM HONESTO

Muitas pessoas gostam de generalizar, julgar o mundo, dizendo que ele é violento, desumano, injusto etc. Infelizmente, isto é uma verdade. Que há violência, injustiça, desumanidade, isto ninguém tem a menor dúvida. Mas também há o contrário de tudo isto, ou seja, o outro lado da moeda. Por incrível que pareça ainda há muitas pessoas dotadas de consciência. Vejamos, por exemplo, esse caso verídico que aconteceu numa grande cidade brasileira, porém poderia ter ocorrido em qualquer lugar do mundo, por que não?
Uma pessoa, após sacar R$10.000,00 (Dez mil reais) de uma agência bancária, tão logo saiu percebeu que estava sendo seguido por dois rapazes bem suspeitos. Por desconfiança e precaução apressou o passo e logo que dobrou uma rua, ao se deparar com um recipiente repleto de sacos de lixo, não pensou duas vezes, colocou o envelope com todo o dinheiro no meio daquele entulho e continuou seguiu a rua, aleatoriramente, temendo ser alcançado pelos suspeitos. Resolveu entrar numa padaria, onde por sinal, alguns policiais tomavam café. Sentindo-se mais seguro, deu um tempo ali e logo depois, disfarçadamente, regressou à lixeira onde jogara o envelope com os dez mil reais. Mas, ao chegar ali, sentiu um frio na barriga ao perceber que o caminhão coletor do lixo havia passado há poucos minutos. Portanto, ficou frustrado, triste e chateado, mas ia fazer o quê? Resolveu entregar nas mãos de Deus e voltou para a sua casa.
Acontece que o funcionário da limpeza pública que encontrara aquela volumosa quantia, ao mostrá-la à sua esposa, esta o sugeriu que o gastasse imediatamente, comprando outro barraco melhor ou então fizesse uma boa compra de mantimentos e roupas etc. Mas ele não lhe deu atenção e resolveu guardar muito bem aquele dinheiro que não era seu. Durante a noite, o sono não vinha, o seu pensamento só estava no dono daquela quantia que ele achara no latão do lixo. No dia seguinte, sem nada falar para a sua mulher, pegou aquele envelope do jeito que o achara e inclusive sem saber quanto havia ali dentro, foi ao Banco do seu bairro e procurou o gerente e comunicou o ocorrido, solicitando que encontrasse a pessoa que havia feito um saque naquele valor e naquele dia. Conversa daqui e dali até que conseguiu descobrir quem havia feito o referido saque. Localizou o cliente, convocando-o, imediatamente àquela agência bancária, para tratar de um assunto do seu interesse. O que ele fez, incontinenti. O gerente ratificou a veracidade das suas informações e depoimento e falou:
-"Aqui está a quantia que você pôs no lixo, literalmente. E este profissional da limpeza pública o achou, levou-o para casa, mas agora o está devolvendo, integralmente"
Aquele cliente ficou boquiaberto, estupefato com aquela prova de honestidade e recompensou aquele gari, imediatamente, com uma quantia bem razoável, o que foi para ele fazer uma boa compra de mantimentos e roupas para a sua família. E olha que foi muito difícil convencê-lo a aceitá-la.
Na noite deste mesmo dia, ele conseguiu dormir tranquilamente, pois a sua consciência estava como ele pretendia, ou seja, em paz. E isto é o que mais importa ao ser humano.

João Bosco de Andrde Araújo