Há
muitas coisas que nos podem acontecer inesperadamente enquanto vivemos. Exemplo
desta afirmação posso citar: uma paixão ou uma morte súbitas. No primeiro caso,
assim como ela pode ser motivo de deleite, concomitantemente, pode trazer
alguns problemas
emocionais, porém tudo pode ser contornável. Já no
segundo caso, a temível morte, é algo irreversível e nada se poderá fazer.
Só que neste ínterim, por outro lado,
outros fatos corriqueiros podem surgir à nossa revelia e quando isto acontece
cabe a cada pessoa resolver como melhor lhe aprouver. Abordarei um mero caso
concreto:
Quem
imagina que uma minúscula e insignificante pedrinha, entre milhões espalhadas por
aí, de maneira aleatória, poderá se alojar numa sandália ou chinelo, enquanto alguém
está andando, importunando-o? Pois tal fato pode acontecer, assim como quando
se depara com uma pessoa desconhecida, movida por segundas intenções,
principalmente, quando almeja nos aplicar um golpe financeiro (passar um
dinheiro falso, pedir um dinheiro emprestado, falar uma fofoca etc.) e se não
procurarmos nos esquivar de maneira definitiva, tal intruso poderá ficar,
literalmente, no nosso pé tal qual aquela pedrinha que se alojou no nosso
chinelo, sandália ou sapato, causando-nos incômodos efêmeros, tirando-nos do
sério. E o que é pior e lamentável, diga-se de passagem, é que ninguém está
isento destes transtornos. Basta está vivo e bem vivo para se sair bem destas
incômodas circunstâncias.
João Bosco de Andrade Araújo