quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TRABALHOS DIGITAIS

ATENÇÃO!!!!



DESDE O TEMPO DA MINHA ADOLESCÊNCIA, QUANDO O A DATILOGRAFIA ERA UMA ATIVIDADE IMPRESCINDÍVEL PARA ARRUMAR EMPREGO, MODÉSTIA A PARTE, EU JÁ FAZIA SERVIÇOS DESTE TIPO, ORA PARA UM JUIZ DE DIREITO ORA PARA ALGUM POETA OU PROFESSOR
E ASSIM POR DIANTE. RESUMINDO: COMO NO MUNDO HODIERNO O QUE IMPERA É O SERVIÇO DE DIGITAÇÃO, CONSIDERANDO QUE, COMO APOSENTADO, TENDO MUITO TEMPO DISPONÍVEL, COLOCO-ME À DISPOSIÇÃO DE QUEM INTERESSA POSSA, PARA EXECUTAR TRABALHOS DIGITAIS, DE PREFERÊNCIA, NA MINHA RESIDÊNCIA. O PAGAMENTO PARA TAL SERVIÇO SERÁ COMBINADO COM A PESSOA INTERESSADA, NO MOMENTO ADEQUADO.
NESTA VIDA AGITADA E COM O TEMPO ESCASSO, TUDO INDICA QUE HÁ MUITAS PESSOAS ACUMULANDO TRABALHOS QUE PRECISAM SER DIGITADOS POR UMA PESSOA RESPONSÁVEL, DISPONÍVEL E ACIMA DE TUDO, QUE GOSTA DO QUE FAZ . NÃO PERCA TEMPO COM A FALTA DO MESMO, AGORA VOCÊ ENCONTROU QUEM EXECUTE A TAREFA DE DIGITAÇÃO PARA VOCÊ! BASTA ME CONTATAR (E CONTRATAR):

joboscan50@yahoo.com.br

ANTECIPADAMENTE GRATO

JOÃO BOSCO DE ANDRADE ARAÚJO





terça-feira, 29 de novembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA

Continuação sobre o relato do exame de Colonoscopia.

Finalmente, às 18 horas, aproximadamente, um enfermeiro veio me buscar para fazer o tal exame, do qual eu não tinha a menor ideia como seria. Já tinha feito vários, mas este,não. Só concordei em fazê-lo porque o Dr. Maurício insistiu, dizendo que era para o meu próprio bem.
Pela fisionomia do médico e do enfermeiro terceirizados que estavam ali para realizar o tal exame dava para perceber que algum desconforto eu iria passar. E não deu outra. O enfermeiro não me pediu, pelo o contrário, mandou que eu tirasse o pijama e a cueca, ou seja, ficasse deitado de bruços, totalmente pelado. Pra começo de assunto: achei muito esquisita aquela posição. Mas assim o fiz. Em seguida, o tal médico aplicou uma injeção, dizendo que era para eu dormir. Segundo o mesmo, tratava-se de uma anestesia. Mas nenhum, nem outro. Nem consegui dormir e o tal medicamento não fez nenhum efeito. À proporção que tentarm penetrar no meu ânus um aparelho, que não dava para saber como era, a dor foi enorme. Não resisti. Gritei e pedir para por um fim naquele tormento. Mesmo assim, tentaram prosseguir com o tal exame super dolorido. Só que não deixei. Falei inclusive que alguma coisa estava errado naquele procedimento.
Finalmente interromperam o tal exame contra a vontade dos mesmos, mas me alertaram que iria colocar no relatório que eu desobedeci as orientações deles e algo mais. Realmente, fui um pouco indelicado, para não dizer outra palavra, mas quem estava sentindo a dor não eram eles e sim, eu. Depois desta, jurei que jamais iria ser submetido a tal exame.

Próxima postagem: 5º Exame: MEDULA (MIOGRAMA)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CONCEPÇÕES DIVERSAS & ALEATÓRIAS

* O que se passa na cabeça de uma jovem que usa um short curtíssimo e apertado, só porque é dotada de um par de pernas bonitas e ao andar vai tentando esticá-lo, como se o mesmo a estivesse incomodando? Assim como também quando usa uma blusa curtíssima, deixando o umbigo à amostra e quando se aproxima de um pessoa do sexo oposto, logo pega e a puxa para baixo? Pensando bem, nem a dita cuja sabe porque age assim! Mas, mesmo assim usa este tipo de roupa talvez só para provocar a galera masculina ou simplesmente para se exibir! Agora, se ela usa e anda naturalmente, sem esta preocupação exagerada de incômodo, como se estivesse com vergonha, prova que tem personalidade. Caso contrário, melhor seria que usasse tal roupa só dentro da própria casa.


* Às vezes, fico pensando como certas frustrações infantis repercutem na vida adulta de uma pessoa, principalmente no que diz respeito à guloseimas ou brinquedos sofisticados. Pois, quantas vezes, alguém não teve uma infância assim repleta de regalias, de presentes e aquela frustração suplantada reaparece na hora de comprar algo para alguma criança no dia do aniversário, no natal ou dia das crianças! Acha que qualquer brinquedo pode agradar ou até nem o compra, achando que é pura bobagem. Ora, isto não passa de ignorância, egoísmo e imaturidade. Pois não tem nada a ver se no passado esta pessoa não foi merecedora de presentes, mesmo por motivos alheios à vontade ou situação financeira dos seus pais e familiares. Cada época tem a sua história!


* Para se conhecer os costumes, gostos, religião do povo baiano não é necessário ir até ao Estado da Bahia, precisamente. Basta ler algum livro do egrégio Jorge Amado. A sua literatura retrata com precisão tudo isto e mais alguma coisa. O mesmo se pode dizer do gaúcho, bastanto ler algum livro do renomado Erico Veríssimo, assim por diante. Sendo assim, para nos conscientizarmos dos planos de Deus não é preciso ir sempre a alguma igreja ou congregação cristã. Basta que leiamos o Livro Sagrado, a Bíblia, e acima de tudo, procurando por em prática os seus sábios ensinamentos, sem precisar ser nenhum beato ou carola!

João Bosco de Andrade Araújo

domingo, 27 de novembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

ENFERRUJAR

Esta aqui é uma encrenca danada. Como o substantivo "ferrugem" se escreve com "g", surge a quase incontrolável vontade de escrever "enferrugem". do verbo "enferrujar". Nada disto. O verbo não poderia ter "g" no infinitivo. Se o tivesse, seria "enferrugar". E, não custa repetir, se o verbo tem "j" no infinitivo, esse "j" permanece em todas as suas formas: "Fiquei muito tempo sem fazer atividade física. Enferrujei". "Tire as cadeiras da chuva, para que elas não se enferrujem"


ENQUANTO


Não dá para engolir alguém dizendo "Eu, enquanto mulher, defendo..." Por que "enquanto mulher"? Será que o estado não é duradouro, definitivo? "Enquanto" indica basicamente ideia de simultaneidade: "Enquanto ela dorme pesado, eu rolo sozinho na esteira", diz a poética "Sem açúcar", de Chico Buarque. Outro vício é usar "enquanto que": "O Palmeiras enfrenta o Santos, enquanto o Atlético enfrenta o Internacional". Não caia nessa. Basta dizer "enquanto".


ENTRE


Na língua padrão não se diz "Entre eu e você as coisas vão muito mal". A forma indicada é "Entre mim e você as coisas vão muito mal". A ordem não faz a menor diferença."Entre você e mim as coisas vão muito mal", "As coisas vão muito mal entre mim e você", "As coisas vão muito mal entre você e mim".


ENTRETANTO


Pense na seguinte frase: "O rapaz estudou muito, mas não conseguiu resultados satisfatórios". Seria perfeitamente possível substituir "mas" por qualquer das outras conjunções adversativas:"O rapaz estudou muito, porém não conseguiu resultados satisfatórios". Até aí, tudo bem. Essas conjunções são equivalentes,mas algo as diferencia da conjunção "mas": a mobilidade. É possível dizer "O rapaz estudou muito; não obteve, entretanto, resultados satisfatórios". Ou ainda: "O rapaz estudou muito; não obteve, porém, resultados satisfatórios". "Entretanto", "porém," "contudo", "todavia" podem caminhar pela frase. Tente isso com a conjunção "mas": "O rapaz estudou muito; não conseguiu, mas, resultados satisfatórios". Que tal? Nem pensar!


ERVA-CIDREIRA


Quando pensamos em "chá", pensamos em qualquer bebida preparada por meio de infusão de ervas. Mas, ensinam os dicionários, "chá" - palavra de origem chinesa - é "arbusto da família das teáceas (Thea sinensis); as folhas secas desse arbusto". "Chá, como se vê, é o vegetal, as folhas. Como com essas folhas se faz uma infusão, por extensão "chá" acaba sendo sinônimo de qualquer bebida preparada por esse sistema: chá de erva-cidreira, de hortelã etc.


Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

Dicionário da Lìngua Portuguesa

Gold Editora Ltda

sábado, 26 de novembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

541 - "Como é mais o que ignoras do qule o que sabe, não fales muito!"


R. Lulo


542 - "Cada qual sabe amar ao seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar".


Machado de Assis


543 - "Conhecer a verdade não é o mesmo que amá-la e amar a verdade não equivale a deleitar-se com ela".


Confúcio


544 - "Coragem é saber o que não devemos temer".


Platão


545 - "Como faço uma escultura? Simplesmente retiro do bloco tudo o que não é necessário!"


Michelângelo


546 - "Definição de poder: a capacidade de realizaão de nossos desejos".


Silvano Arieti


547 - "Deus concede a todos os homens o mesmo poder, mas cada um se beneficia dele de acordo com suas limitações".


Leibniz


548 - "Deus não joga dados com o mundo. Deus é sutil, mas não é maldoso!"


Einstein


549 - "De tanto ver triunfar as nulidade; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".


Rui Barbosa


550 - "Ditosa a cidade em que se admira menos a beleza dos edifícios do que a virtude de seus habitantes".


Zenão de Cício

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DO BIQUÍNI

O biquíni é uma peça fundamental no guarda-roupa da mulher contemporânea, não importando o modelo, tamanho, cor ou estampa, porém nem sempre foi assim. Há dois séculos as mulheres naõ tinham o costume de ir à praia. Somente em meados do século XIX, quando os esportes começavam a ganhar popularidade, especialmente a natação, é que as pessoas em geral começaram a frequentar as prais. Surgiu então a necessidade de cirar um traje para as mulheres se banharem. Esses trajes eram compostos por um "calção" até o joelho, uma túnica, uma capa longa amarrada nos ombros. Os trajes dessa época cobriam as formas das senhoras. Depois o conforto foi dando saus ordens e o maiô foi aparecendo.
As pernas foram ficando inteiramente descobertas e surgiram os decotes nos ombros, colo e costs. O biquíni, como o conhecemos, foi apresentado ao público no dia 3 de julho de 1946, por Luis Réard em Paris, porém o parisiense Jacques Heim reclama a autoria. Não se sabe ao certo a legitimidade da invenção. O nome "biquíni" provém do Atol de Bikin, no arquipélago de Marshall, localizado ao sul do Pacífico, na região da Micronésia, oeste da Oceania. Nesta época eram realizados testes nucleares de bombas atômicas, realizados pela Marinha dos EUA.
No Brasil, em pleno regime de ditadura, o presidente Jânio Quadros resolveu proibi-lo nas praias brasileiras. Mas como tudo o que é proibido, o uso de biquínis cresceu e seu tamanho foi diminuindo. Surgiu no Brasil na década de 70 uma nova versão: os modelos cortininha. Eles foram introduzidos por Inês Mynsseen em outra versão ainda menor.
Nos anos 80, com o início do culto ao corpo, o Brasil choca o mundo com o "fio dental" que deixa quase todo o bumbum à mostra. Desde a tanga carioca, o Brasil passou a editar moda praia, tornando-se uma grande referência nesse universo, onde diversas confecções localizadas no Rio de Janeiro e no Nordeste exportam seus biquínis e criações beachwear para o mundo.


Extraído do jornal Vanguarda - Urussanga/SC
Seleção de Ednea Rezende

Gurupi/TO

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PSEUDÔNIMOS

Postarei uma pequena lista com os nomes de batismos de várias pessoas que estiveram ou estão na mídia. Servirá de teste para confirmar o seu conhecimento. Caso não consiga se lembrar ou realmente saber quem são estas pessoas, verá logo a seguir os seus respectivos pseudônimos e aí sim, certamente saberá de quem se trata. Ei-las


1 - Filipe Galvão
2 - Walfredo Campos Maya Junior
3 - Calvin Broadus
4 - Stevland Hardway Judkins
5 - Antônio Francisco Bonfim Loopes
6 - Givanildo Vieira de Sousa
7 - José Carlos Monteiro de Barros


Então, conseguiu decifrar quem são estas pessoas citadas? Não? Também pudera, elas não são conhecidas no meio artístico com os seus verdadeiros nomes próprios e sim só através dos seus pseudônimos. Portanto, ei-los a seguir:


1 - FIUK - (Cantor/ator)
2 - WOLF MAYA - (Diretor/ator)
3 - SNOOP DOGG - (Rapper)
4 - STEVIE WONDER - (Cantor)
5 - NEM - (Traficante)
6 - HULK - (Jogador de futebol)
7 - DIOGO VILELA - (Ator)



Pesquisador/organizador: João Bosco de Andrade Araújo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA

4º EXAME: COLONOSPIA


Certo dia, o Dr. Maurício, o nissei, veio fazer a visita de rotina e já falou do último exame realizado, comentando que ainda não encontrara nada que detectasse a causa daquela anemia crônica que se apossara de mim:
- Sr. João, hoje vou pedir outro exame mais delicado. Mas, não se preocupe. O mesmo será realizado também aqui no hospital Vasco da Gama, só que o material será colhido por um laboratório terceirizado. Para o senhor ter uma ideia, é o contrário da ENDOSCOPIA. Lembra como foi? Sentiu algum desconforto ou dor?
-Não, doutor. Pra ser sincero não senti nada. Inclusive até dormi um pouco, antes e depois do mesmo. Agora, só não estou entendendo direito quando o senhor disse "o contrário da endoscopia", pode explicar melhor?
-Tudo bem. Vou tentar ser mais claro, mais objetivo. Na endoscopia, o médico introduz um aparelho através da boca do paciente, que faz a inspeção do estômago, para ser mais preciso. Já na COLONOSCOPIA, o aparelho é introduzido através do ânus...
- No ânus, doutor? Espera aí...
-Calma, há uma preparação com anestesia, quando o paciente não sentirá muita dor, apenas um pequeno desconforto, pois a situação é um tanto constrangedora, similiar ao exame de próstata. Por sinal, o senhor também já o fez, lembra?
-É, lembro e não gostei. Só que eu lhe pergunto: este tal exame que o senhor está querendo, será que é assim tão imprescindível, importante?
- É, seu João. O senhor já o fez alguma vez?
-Nunca e pra ser sincero, não gostaria de fazê-lo assim sem mais nem menos.
- Mas eu vou precisar dele e será pra amanhã. Portanto, hoje à noite virá um enfermeiro para lhe aplicar o medicamento, para prepará-lo para o referido exame. Pode ficar tranquilo: é apenas uma espécie de limpeza estomacal absoluta. Sendo assim, logo que acordar, irá permanecer em absoluto jejum até a hora do exame. Importante: nem água poderá tomar!
-Que maravilha! E o senhor ainda diz: "pode ficar tranquilo...", "nem água poderá tomar", "vou passar por uma limpeza estomacal" etc etc?
-Não é nem necessário dizer que este sacrifício é para o seu bem!
-Para o meu bem? Já pensou se não o fosse?
O tempo foi passando. E eu já começava a ficar apreensivo quanto aquele fatídico exame que iria ser submetido. Na hora da janta, quando me trouxeram a famigerada e intragável sopa, quase ao mesmo tempo, uma enfermeira com aquele "gentiliza" que é peculiar a quase todas elas e diz:
-"Ah, seu João, já vai jantar! (e caprichou na palavra "jantar") Que pena, depois eu volto para lhe dar o medicamento para prepará-lo para o exame de amanhã, o senhor está sabendo?
-Infelizmente, sim!
E realmente, não demorou muito, ela voltou com um líquido estranho, pedindo que o bebesse sem intervalo. Assim o fiz. Só que não demorou nada, o tal remédio fez um efeito tão rápido que não deu tempo nem da sopa fazer algum efeito no organismo debilitado. E agora é que ficaria mais ainda. Pois ela e algo mais que estavam no meu estômago foram para o ralo. A partir daí, fiquei mais tempo sentado na privada do que deitado na cama. Aquilo não foi mais uma lavagem, foi pior que um tsunami que invadiu o meu corpo. Ao amanhecer, creio que não teria mais nada no meu estômago.
O médico me garantiu que o tal exame seria feito no período matutino. Errou longe! Só que fiquei sabendo, através da enfermeira, que o pessoal do laboratório que vinha colher o material estava tendo dificuldade no trânsito caótico. Mas, segundo foi informado, até às 14 horas chegaria ao hospital. Pensei com os meus botões: "Se até neste horário eu conseguir sobreviver!"
Chegou a hora da visita: 16 horas! E nada de ninguém vir me pegar para o tal exame. Quando a minha esposa chegou eu, que sou calmo por natureza, estava transtornado de fome e bastante nervoso e impaciente. Ela não aguentou aquela situação e vou procurar alguém que tomasse uma atitude para resolver aquela situação. Só falavam que ninguém ali no hospital poderia fazer nada, pois era problema no trânsito, como sempre.
Finalmente às 18 horas um enfermeiro adentrou na enfermaria e me levou para o local do exame de colonoscopia.

Próxima postagem: A HORA DO TERROR
COLONOSCPIA : Segunda parte!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MENTIRAS INOFENSIVAS & PARADOXOS CORRIQUEIROS

RECUPERAR O TEMPO PERDIDO


Quantas e quantas vezes ouvimos esta expressão proferida por qualquer pessoa! Tanto no dia a dia, quanto nos meios de comunicação, ou seja, rádio, televisão, internet etc. E o que é lamentável, para não dizer, interessante é qlue a pessoa se expressa assim com tanta naturalidade, que nem percebe que se trata de um grande paradoxo corriqueiro e difícil de ser percebido, devido o repetido uso.
Ora, todo mundo sabe que o passado não volta mais. Isto qualquer criança sabe! Imagina um adulto! E sendo assim, o tempo que não se aproveitou para executar algum serviço, algo importante ou não, protelando-o, jamais será recuperado. Pois isto é uma questão de lógica. Inclusive, a própria frase paradoxal reforça com a palavra "perdido".
Então, se algo foi perdido, extraviado, neste caso, o tempo, obviamente, não poderá jamais ser recuperado, tê-lo de volta ao seu dispor. Se fosse um objeto, quem sabe, teria até certa lógica. Por exemplo: perdi um livro (o livro foi perdido), logo poderá ser encontrado. Ou por mim ou por outra pessoa. Pois como se trata de um objeto que não se evapora assim no ar, mais cedo ou mais tarde, alguém o encontrará, inegavelmente.
Agora, quanto ao fator TEMPO, é simplesmente lamentável, ou seja, se dexou passar à toa, não adiante chora, como diz, "o leite derramado". Ou numa linguagem mais chula "fodeu", isto é, já era. É isso aí! Como bem dizia a canção interpretada por Reginaldo Bessa, nos anos 70: "O tempo não para no porto, não apita na curva, não espera ninguém!".
Finalizando um convite e uma sugestão a quem estiver lendo agora:

CARPE DIEM (APROVEITE O DIA) ou no sentido literal, aproveite o tempo!


João Bosco de Andrade Araujo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

COMENTÁRIOS ALEATÓRIOS SOBRE MÚSICA & POLÍTICA

MÚSICA:

Muitas pessoas já ouviram falar no nome do cantor João Gilberto. Afinal, considerado o ícone da bossa nova brasileira, a sua trajetória musical extrapola o cenário musical nacional, sem dúvida. Só que, últimamente, por problemas de saúde, segundo informa a sua assessoria, os seus shows estão sendo, amiúde, postergados. Sendo assim, considerando o preço exorbitante dos ingressos para assistir as suas apresentações, independente do anúncio do cancelamento do show, dificilmente os mesmos são vendidos na sua maioria. Com sucessivos adiamentos, os seus fãs já estão ficando, com "a pulga atras da orelha", achando que este imbróglio todo está muito mal contado. Enquanto os críticos não perdoam e, de vez em quando, lemos e ouvimos notícias caluniosas ou não sobre problemas financeiros do cantor, que segundo foi publicado, já foi ameaçado de despejo do apartamento onde reside. E por isso alfinetam: "Então com ingressos de, no mínimo, R$700 reais e máximo, R$1.500 reais" qual o astro da música que conseguirá lotar um ambiente de show?". Pensando bem, sendo assim, fica mesmo muito mais difícil. E vão além, "pagar essa fortuna para ver e ouvir um homem, um banquinho e um violão por uma hora e meia, intercalando, murmúrios e reclamações do ar condicionado do ambiente!" Que maldade!


POLÍTICA:

Todos nós, infelizmente, estamos vendo o "efeito dominó" das quedas consecutivas de ministros no governo Dilma. Há muito tempo não se via tanta corrupção ser punida. Só esperamos que tanta sujeira não seja jogada para debaixo do tapete. Pois mais dia, menos dias aparecerá. Atualmente, um assunto mais bizarro e espalhafatoso, envolvendo um ministério - o do trabalho - por sinal, literalmente, está dando muito trabalho para ser apurado. Pois como o próprio pivô, o ex-jornaleiro, Carlos Lupi, já bradou em alta voz que é "osso duro de roer e além do mais, duro na queda", para derrubá-lo tem que ser uma bala de grosso calibre e as asneiras continuam, cada vez que ele tomam todo o espaço do vídeo do televisor de qualquer um. A sua cara de bonachão, todo-poderoso, paulatinamente está sendo desmascarada pelos parlamentares, cobrando inúmeras denúncias de favores e atos ilícitos e coisas piores. Até quando vamos ter ouvir tanta babozeira, tanta mentira? Não temos motivos para acreditar em ninguém lá em cima. É como se fosse uma cobra engolindo outra. E o mais triste e inusitado é um senhor, em alto e mau som, vocifera na televisão assim: "Presidente Dilma, a senhora me desculpe, mas não quis ofendê-la...Eu te amo!". Depois deste insulto, no outro dia era ou não para ele está catando coquinho!


João Bosco de Andrade Araújo

domingo, 20 de novembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

EMBORA


É do povo brasileiro a expressão "simbora", grafia livre de uma espécie de interjeição com a qual se convocam os presentes para ir a outro lugar, para sair do lugar em que estão. E o que é esse "simbora", que não tem grafia oficial, que nenhum dicionário registra, mas que é absolutamente real? Nada mais é do que a redução de "vamos se embora", prova incontestável de que o brasileiro mistura "nós" e "se". Na verdade, isso prova que a questão precisa ser avaliada com calma. Na língua culta, ninguém aceitaria - nem deve aceitar - "vamos se embora". Na língua oral, a história é bem diferente.


EMINENTE

Como vemos, "eminente" é elevado, alto, ilustre. "Trata-se de um homem eminente". "Iminente" é o que está para acontecer. "Todos consideravam iminente a desvalorização da moeda". Diz o folclore político brasileiro que, certa vez, o reitor de uma universidade federal encaminhou pedido de suplementação de verba ao ministro da Educação da época.. O reitor pedia ao "iminente ministro" que liberasse o dinheiro. O ministro teria respondido, ironicamente: "já tomei posse. A verba será negada".


EMPRESA

Muita gente pensa que existe diferença entre "companhia" e "compania". Em geral, pensa-se que "companhia" é empresa, firma; "compania" seria a presença de alguém, o convívio com uma pessoa. Nada disso. "Compania" simplesmente não existe. A palavra é "companhia": "Trabalho em uma companhia multinacional"; "Sua companhia me faz bem, por isso gosto muito de estar com você".


ENCONTRO


Veja o que disse uma alta autoridade do país: "O trabalho do Congresso vai de encontro aos interesses do presidente da República". Se é verdade que o presidente precisa urgentemente da aprovação de seus projetos, é melhor que o trabalho do Congresso vá "ao encontro" dos interesses do presidente, e não "de encontro a eles. O que vai "de encontro" a algo entra em choque, opõe-se. O que vai "ao encontro" de algo é favorável, vai em favor de.


ENFARTE


O cigarro causa "enfarte". Ou será "enfarto"? Existe registro de quatro formas: "enfarte", "enfarto", "infarte", "infarto". E não há também sobre os males do cigarro: quem fuma é sério candidato ao enfarte, ao enfarto, ao infarte, ao infarto...Ou aos quatro de uma vez!


Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

Dicionário da Língua Portuguesa

Gold Editora Ltda

sábado, 19 de novembro de 2011

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR!

Alguém poderia explicar, por exemplo, qual o destino do dinheiro que pe pago como FIANÇA, quando um pessoa comete crime de atropelamento?
Só para citar alguns exemplos mais recentes:
JUNHO 2011 : "Motorista pagou FIANÇA de 300 mil, após atingir o carro de uma advogada com o seu Porsche em alta velocidade..."
30 de Setembor de 2011 : "Jovem de 19 anos, que dirigia um CAMARO atinge seis veículos - um deles explodiu, matando uma pessoa, pagou FIANÇA de R$245 mil"
16 de Outubro: "Rapaz atropela três na av. Juscelino Kubitscheck e paga FIANÇA de R$54 mil..."
Resumindo: só neste curto período, segundo a imprensa, somando estas FIANÇAS são quase R$600 mil. Então o que se lê e ouve é apenas isto: "A justiça de São Paulo estabeleceu uma FIANÇA de tantos mil reais para fulano que atropelou três pessoas, duas delas morreram..."
Então fica a eterna pergunta sem resposta no ar: Um indivíduo se embriaga ou se droga, em seguida pega o seu carro ou emprestado, furtado, roubado etc e sai por aí feito louco matando pessoas trabalhadoras e inocentes e depois é só pagar a quanti estipulada como FIANÇA e fica novamente livre e solto para continuar com a mesma atrocidade? Que justiça é esta? Não dá para ninguém entender! Sinceramente! Pagar um entero digno às vítimas ou indenizar os parentes dela fica muito difícil de acreditar. Mas a pergunta mesmo que intriga qualquer pessoa continua sendo esta: Afinal para onde vai o montante arrecado diariamente como FIANÇA dos assassinos do trânsito de São Paulo ( e de outras capitais também?) É mesmo como dizia o bordão de um personagem de um programa humorístico dos anos 70: "NÃO PRECISA EXPLICAR. EU SÓ QUERIA ENTENDER!"

João Bosco de Andrade Araújo

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

531 - "Casar pela segunda vez representa o triunfo da esperança sobre a experiência!"

SAMUEL JOHNSON

532 - "Creia em si, mas não duvide sempre dos outros!"

MACHADO DE ASSIS

533 - "Chega de culpar os países ricos pelos nossos problemas. Os culpados somos nós!"

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

534 - "Certas pessoas são moldadas pelo que admiram; outras, pelo que hostilizam".


ELIZABETH BOWEN

535 - "Conselho é aquilo que pedimos quando já sabemos a resposta, mas gostaríamos que não fosse aquela".

ÉRICA JONG


536 - Comércio é negócio. É trabalho sério. É um meio de subsistência. Caridade, doação, bondade exagerada e confiança são outros quinhentos. É bom não confundir.

JOÃO BOSCO DE ANDRADE ARAÚJO


537 - "Conhecimentos não se se alojam em estômagos vazios nem atravessam os empanturrados".

FERNANDO EDSON TAVARES


538 - "Como disse o filósofo, só existe uma coisa pior do que achar que o caminho é único: é achar que o seu é o melhor".

ROBERTO SHINYASHIKI

539 - "Certas verdade emergem mais facilmente da confusão do que da convicção".


FRANCIS BACON

540 - "Conformismo é a sabedoria coletiva da ignorância universal"

THOMAS CARLYLE

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA

QUARTO COMPANHEIRO DE ENFERMARIA


Esse paciente foi internado por motivo de uma crise de hipertensão. Segundo ele, o médico que o atendeu no Pronto Socorro do seu bairro, falou que que ele estava com um sopro no coração e mais alguma coisa, deixando a sua família bastante preocupada. O mesmo foi internado numa sexta-feira à noite, passou todo o dia de sábado, praticamente sem tomar nenhum remédio e muito menos fazer qualquer tipo de exame. A única coisa mesmo que fizeram foi medir a pressão. E mesmo assim não lhe informaram nada se estava normal, baixa ou alta. Ele ficou sempre na dele, tranquilo como sempre. Além de tudo um bom papo. Conversador que só ele. Alimentava normalmente e com muito apetite e com muita razão, sempre reclamando da comida insossa daquele hospital,aliás, de todos eles a comida parece que é sempre igual. Como se estivesse na sua própria casa, de vez em quando ia ao banheiro e dava as suas tragadinhas. Era um tabagista inveterado. E com aquela história de sopro no coração e pressão alta, aí é que a sua vontade aumentou. Dizia ele: "Já que estou predestinado a morrer a qualquer momento, vou fazer o que me dá mais prazer: fumar meu cigarrinho e que o resto se dane!"
E numa dessas suas idas ao banheiro para alimentar o vício, eis que entrou uma enfermeira de olfato aguçado e exclamou:
-"Nossa, qlue cheiro forte de cigarro aqui, gente? Quem será que está fumando?
- Será que está vindo lá de fora? Pois a janela está aberta!...Tentei aliviar a situação.
- "Lá de fora é totalmente impossível. Pois estamos no décimo andar!...E olha que eu tenho mais de dez anos de enfermeira e nunca vi uma coisa assim. Paciente fumar dentro de um hospital! É o fim do mundo e do pulmão também!"
-Mas tudo tem a primeira vez, colega. Tô certo ou tô errado?
-Não sei Sinhozinho Malta, mas o médico de plantão deve já saber disso!
-Vai fofoqueira!... Murmurou o colega fumante.
E ficou nisto mesmo. Eu, sinceramente, pensei que ele fosse assumir, falar a verdade, mas ficou só nesta conversa fiada. Só que na hora em que outra enfermeira veio medir a pressão do dito cujo, sentiu o cheiro de cigarro. E foi então a gota d'água. A médica de plantão logo ficou sabendo, pois não demorou nada, a sua alta foi assinada e aquele paciente deixou o hospital. Achei isto tudo muito rápido e estranho. E ele mais ainda.
A médica que veio falar com ele sobre a sua liberação era tão nova que mais parecia uma estagiária., mas foi bem objetiva:
-"Olha, o senhor vai voltar para a sua residência porque o seu quadro clínico está ótimo. A sua pressão voltou ao normal. So que se sentir qualquer tipo de tontura, procure logo o Pronto Socorro. Não vacila. Pois, como o senhor sabe: "Onde há fumaça, há fogo"
Ao ouvir isso ele chegou a pensar que ela estivesse sendo irônica, pois o maço de cigarros estava bem visível no bolso da sua camisa. Tão logo ela saiu, ele partiu para o seu fumódromo particular e depois falou:
-A médica bonitinha foi falar em fumaça e aguçou o meu paladar. E além do mais já estou mesmo liberado para ir para minha casa! Olha, seu João, não se esqueça de pedir para a sua patroa preparar, logo que sair daqui, um feijão com pé de porco dentro, uma rabada, mocotó ou feijoada que num instante o senhor voltará a ser o que era antes. Pois comida de hospital só deixa o doente mais doente a cada dia que passa...Por falar nisto, passe bem!
-E você também!


Próxima postagem: 4º EXAME: COLONOSCOPIA

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SÓ MUDAM OS PERSONAGENS!

Todas as histórias de adultério são parecidas. Disto ninguém tem a menor dúvida. A única diferença entre elas são os seus personagens com as suas particularidades. Por outro lado, neste fatídico assunto, há algo em comum a todos os casos: A MENTIRA ESFARRAPADA. Apesar da pessoa que cometeu um deslize moral deste quilate insistir em evasivas, mais cedo ou mais tarde, ela entrará em contradição ou deixará algum indício como prova da sua "pulada de cerca" e aí então, como se costuma dizer: "A casa cai", literalmente. Pois quando isto acontece, quase sempre a família, o lar será desfeito. Seria como ter acontecido uma implosão, pelo menos moral (ou imoral?)
Os casos de infidelidade amorosa são antiquíssimos. Os objetivos são sempre idênticos, repito, as circunstâncias é que, são sempre díspares. Sempre que "a bomba estoura", geralmente os comentários são sempre parecidos:"Nossa, mas fulano de tal parecia ser uma pessoa tão confiável, sincera!" É, parecia, disse bem. Pois quem se expressa assim desconhece totalmente a veracidade do pensamento que diz: "De longe, todas as montanhas são azuis!", quando se chega perto há de tudo, cobras & lagartos, pedras, espinhos etc. Vejamos o que aconteceu com este casal bastante simples e que ninguém desconfiava que ele estava sendo corroído pelo adultério praticado por um dos cônjuges.
Após mais de dez anos de casados, quando tudo parecia transcorrer normal naquela família, um dos membros se envolveu emocionalmente com outra pessoa e por um triz aquele lar não foi desfeito, não implodiu, graças à compreensão da vítima, isto é, da pessoa traída, que resolveu perdoar e relevar o triste caso, mais para perservar a sua família, que neste momento era formada por um casal de filhos, ambos adolescentes, portanto precisando muito dos dois.
O tempo foi passando e eis que ele começou a perceber uma mudança de comportamento da esposa, por sinal, mais nova do que ele. E pensava com os seus botões: "neste angu tem caroço!" ou "Neste mato, tem coelho!" Pois era um tal de ir na cabeleireira, manicure, enfim, andava com um visual sempre diferente e bem arrumado, sem motivos aparentes, justos. Pelo menos, para ele. Constatou também que a conta do telefone estava vindo fora do normal e além disto, na cama, a sua companheira parecia cada vez mais distante, fria. Amiúde, sempre após um das suas "misteriosas" saídas, sempre alegando que ia pagar alguma conta ou visitar uma amiga doente etc, ele a surpreendia com os olhos perdidos ou pensativa, como se estivesse pensando na morte da bezerra!...
Com a pulga atrás da orelha, ele começou a questioná-la sobre esta metamorfose, o que ela respondia sempre de maneira ríspida e pouco se importando com aquela desconfiança, que sem dúvida fazia sentido, pois sem querer, ela estava dando bandeira, para não dizer outra palavra mais chula. Sendo assim, com o coração já dilacerado, sem precisar contratar nenhum detetive, chegou à conclusão que a sua antes dileta esposa o estava traindo e o que era pior, com uma pessoa bem próxima e conhecida. Mesmo que não o fosse, a mágoa teria as mesmas proporções, ou seja, o desgosto seria o mesmo.
Certa noite, quando ele menos esperava, não que já estivesse acostumado com aquela suspeita de traição, ela chegou da igreja, (eu disse igreja!) e se desmanchando em lágrimas, confirmou a suspeita do marido e confessou o adultério, pedindo-lhe perdão, dizendo-se bastante arrependida e coisa e tal. Parecia até uma cena de novela!. Como o dito cujo já estava preparado, pelo menos psicologicamente para aquele desfecho, a sua frustração não foi assim tão grande, mas o deixou arrasado, sem dúvida. Pensou rápido num adágio popular que diz: "ruim com ela, pior sem ela!", concedeu-lhe não só o perdão, como fingiu continuar morando com ela como se nada tivesse acontecido. Mas só Deus sabe o seu âmago dilacerado. E a vida continuou só que a confiança foi para o espaço. E resolveu deixar o tempo passar. Não pensando que ele curasse a sua cicatriz. Pois isto não é verdade. Pois sabia que "o tempo não cura tudo, apenas tira o "incurável" de foco!"

João Bosco de Andrade Araújo

terça-feira, 15 de novembro de 2011

DETALHES IMPERCEPTÍVEIS DO NOSSO COTIDIANO

* SPRAY

Um gesto bastante comum e rotineiro praticado, principalmente, pelas donas de casa e também por qualquer pessoa de um modo geral, é usar um SPRAY, quer seja como remédio para matar barata, pernilongos, quer seja aquele outro usado no banheiro, sala, área de serviço, com o objetivo de perfumar o ambiente. Até aqui, nada de anormal. Trata-se apenas de uma atitude muito comum e simples, porém o que ninguém percebe ou procura assimilar é quanto a direção do jato, por exemplo, se é para cima ou para baixo ou para os lados etc. Pois o que importa mesmo é que o objetivo seja atingido, isto é, no caso de inseticida, que o mesmo extermine com aquelas "visitas" inoportunas na nossa casa. Quanto no segundo caso, quando a intenção é aspergir o spray para purificar, perfumar o ambiente, que o mesmo fique no ar o tempo necessário para agradar o olfato de que ali adentrar. Sendo assim, o mínimo que importa ou pouco interessa é a direção das borrifadelas saídas do pequeno recipiente.
Neste caso, repito, o objetivo poderá ser concretizado mesmo com jatos de spray lançados, aleatoriamente em qualquer direção, ao contrário, por exemplo, no futebol, quando a direção da bola, peça principal e imprescindível a um espetáculo desta natureza, rumo à meta adversária, tem que ser precisa e certeira, culminando no ápice da partida, que é, sem dúvida, o gol. Mesmo contrariando uma afirmação litigiosa de um renomado técnico de futebol, que segundo a imprensa noticiou, o mesmo se expressou assim: "No futebol, o gol é um detalhe". Venhamos e convenhamos e que detalhe!!!


João Bosco de Andrade Araújo

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

E

Um elemento de ligação muito comum é a conjunção "e", que soma termos e orações e é chamada de "aditiva". Quando se diz "Ela estuda e trabalha", o que é que se diz? Que ela exerce duas atividades. Faz-se a soma daquilo que ela faz na vida, não é? Ela estuda e trabalha, isto mais aquilo. Será que o "e" soma quando você diz "Deus cura e o médico manda a conta"? Será que esse "e" não quer dizer "mas"? Parece que a frase equivale a "Deus cura, mas quem manda a conta é o médico". Sim, nós usamos muitas vezes o "e" com valor de "mas". Isso significa que a conjunção "e" nem sempre é aditiva. Muitas vezes ela é adversativa. Indica ideia de oposição, tem valor de "mas". Portanto, o que vale é atentar tanto para o uso preciso das conjunções quanto para o sentido das relações que elas estabelecem.


ELEFANTE


Há algum tempo, o Jornal Nacional ifnormou que, correndo atrás de seu amado, uma elefanta apaixonada caiu num fosso de lum jardim zoológico. Muita gente estranhou a palavra a palavra "elefanta". Não seria "elefoa", como ensinam muitos professores? Não. É "elefanta" mesmo.


ELO


Leia esta frase: "O elo de ligação entre pais e filhos é muito forte". O que significa "elo"? "Elo" pode significar "argola" e, figurativamente, "ligação, união". Então, "elo" de ligação é um belíssimo caso de redundância, muito comum nos meios de comunicação. Basta dizer que algo funciona como elo, e não que funciona com "elo de ligação".


EM


O presidente chegou "em" São Paulo ou "a" São Paulo? No Brasil, na linguagem oral, a construção "chegar em " é muito mais comum do que "chegar a". Nos textos literários modernos, a proporção se mantém, mas na linguagem formal predomina a construção "chegar a". O fato é o seguinte: na sintaxe tida como padrão na escrita formal culta, os verbos que indicam ideia de movimento são empregados com a preposição "a": "O presidente ainda não chegou a São Paulo"; "Ela pretende levar os netos ao cinema" etc.


EMBARCAR


Sabemos que, com o tempo e com o uso, é comum que se perca a noção do sentido literal de muitas palavras. Alguma vez você embarcou em trem, avião, ônibus ou metrô pensando que, na verdade, deveria "entrenar", "enviãozar", "enonibusar" ou "emetrozar"? Certamente, não. Mas é pouco provável que algum dia tenha relacionado "embarcar" com "barco". "Embarcar" deriva de "barco" ("em+barco+ar"). Pela falta de um verbo específico para cada caso, acabamos usando "embarcar" para o ato de entrar para viajar em qualquer meio de transporte.


Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

Dicionário da Língua Portuguesa

Gold Editora Ltda

domingo, 13 de novembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA

TERCEIRO EXAME: ULTRASSONOGRAFIA


E esta era a minha rotina naquele Hospital Vasco da Gama. Terminava de fazer um exame, o Dr. Maurício não encontrava nenhum vestígio com a causa daquela anemia que me assolara, pedia outro. Portanto, no dia seguinte, já estavam me levando para ser submetido a uma ULTRASSONOGRAFIA. Só para me preparar psicologicamente, perguntei a uma enfermeira muito atenciosa e educada como seria esse exame. Enquanto ela me explicava, imediatamente me lembrei que já o tinha feito no ano passado. Realmente não era assim tão ruim ou dolorido, mas, por outro lado era maçante. E pequeno detalhes eram suficientes para me chatear. Primeiro: quando o auxiliar de enfermagem veio me buscar na sala de espera e vendo que estava numa cadeira de rodas, já falou, ironicamente:
-"O senhor ainda anda?"
- Por que não? Qual é o problema E em seguida me levantei cuidadosamente.
- "Calma, não precisa ficar nervoso! Pois pode prejudicar o exame que vai fazer.
- Que nervoso, rapaz? Só fico nervoso no dia em que o mundo estiver se acabando!
Ele percebeu que eu não havia gostado da sua indagação e em seguida me levou à presença do médico. Por sinal, também era novo e pelo jeito, também brincalhão e irônico. Em seguida começou um interrogatório como se eu fosse submetido a uma inquisição hospitalar, se é que posso usar este termo que foi muito usado pela Igreja há vários séculos.
-"Quanto anos? Estado Civil? Tem filhos? O que está sentindo? Tem tontura? Fuma? Bebe? Desde quando?"
Ia fazendo estas perguntas e registrando no computador. E voltou a repetir:
-"Há quanto tempo parou de beber?"
-Aproximadamente, 4 anos - respondi.
-"4 anos ou 4 dias?" Continuou o médico - pergunta esta que provocou até um sorriso maroto do enfermeiro presente ali na sala. Naquele instante, o meu sangue subiu e quase me descontrolei, peguntando:
-Que gozação é esta? Se continuar assim não responderei mais nenhuma pergunta idiota!
- Calma, senhor, é para avaliar o seu quadro clínico. Bem, vamos trabalhar, vamos ver o que restou deste seu fígado! Deita de lado! Relaxa!"
Fiz o que ele me pediu, continuou o exame e até no seu final, não abriu a boca para dizer um "a".
Pensando bem, a paciência também tem limites! Eu estava ali como paciente e não como um palhaço e muito menos servir de deboche e gozação. Quer trabalhar sério, tudo bem! Mas brincadeira boba em hora imprópria não era comigo. Então ficou o dito pelo não dito.
No dia seguinte, pelo que o Dr. Maurício falou, este exame tumultuado não acusou nada no meu organismo ainda debilitado. E pelo visto, iria pedir mais exames. Seja o que Deus quiser!

Próxima postagem: QUINTO COMPANHEIRO DE QUARTO

sábado, 12 de novembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

521 - "Conhecimento real é saber a extensão da própria ignorância".

CONFÚCIO

522 - "Copiar outras pessoas é necessário, mas copiar a si mesmo é patético!"

PABLO PICASSO

523 - "Cometer injustiças é pior do que sofrê-las".

PLATÃO

524 - "Casamento é como tesoura. Quase sempre as lâminas trabalham em direção opostas, mas punem quem se mete no meio!"

ROBERT SIDNEY SMITH

525 - "Conheço uma distração importante na velhice: SER ÚTIL. SAIR DE SI!"

JACQUES CHARDONNE

526 - "Com conhecimento, as dúvidas aumentam".

GOETHE

527 - "Confiar em gente rústica e não se preparar é o maior dos crimes; estar preparado de antemão para qualquer contingência é a maior das virtudes".

SUN TZU

528 - "Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e nesse dia um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".

LEONARDO DA VINCI

529 - "Cada hora perdida é um dado perdido no jogo da vida".

NAPOLEÃO BONAPARTE

530 - "Cada criança, ao nascer, nos traz a mensagem de que Deus não perdeu ainda a esperança nos homens".

ROBINDRANATH TOGORE

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O MUNDO DAS SIGLAS

14251 - ZDBOP - (Ziff Banchmrk Operation)
14252 - ZDM - (Zona Desmilitarizada)
14253 - ZEE - (Zoneamento Econômico Ecológico)
14254 - ZEE - (Zona Econômica Exclusiva)
14255 - ZEIS - (Zona Especial de Interesse Social)
14256 - ZERs - (Zonas Exclusivamente Residenciais)
14257 - ZFM - (Zona Franca de Manaus)
14258 - ZIF - (Zero Insertion Frau (Force)
14259 - ZITT - (Transparência de Pagamentos para as Tropas) [Em Inglês]
14260 - ZLC - (Zona de Livre Comércio)
14261 - ZLEV - (Zero Level Emission Vehicle)=[Veículo de Emmissão Nível Zero]
14262 - ZMA - (Aspartato de Monometionina de Zinco)
14263 - ZMPP - (Zona Máxima de Proteção ao Pedestre)
14264 - ZMRCs - (Zonas de Máxima Restrição de Circulação)
14265 - ZMRF - (Zona Máxima de Restrição ao Fretamento)
14266 - ZOP - (Zionist Ocupatic Power)
14267 - ZPE - (Zona de Processamento de Exportação)

Organizador: João Bosco de Andrade Araújo

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

DOER

Um leitor quis saber como se grafa a terceira pessoa do singular do presente do indicativo de verbos como "doer" e "roer". Os verbos terminados em "oer" (que não são muitos, por sinal) apresentam a letra "i" na flexão mencionada e também na segunda pessoa do singular. Temos, então, estas grafias: "rói", "mói", "corrói". "remói", "róis" (de "tu róis as unhas", por exemplo) etc. Na terceira do plural, no entanto, emprega-se "e": "moem", "roem", "corroem", "doem" etc.


DUAS


Dizemos "dois dúzias de ovos"? Certamente não. O numeral (duas") concorda com "dúzias", palavra feminina e não com "ovos", masculina. Por isso dizemos "duas dúzias de ovos". Aplica-se exatamente o mesmo processo no que diz respeito a "milhão", palavra masculina: "um milhão de pessoas". Note que ninguém diria que o governo inglês gastou "duas milhões de libras". A concordância do numeral seria feita com "milhões" ("O governo inglês gastou dois milhões de libras"). Moral da história: "Dois milhões de pessoas participaram do ato", "O governo ainda não recebeu os dois milhões de doses da vacina", "O Ministério da Saúde pretende tratar dos dois milhões de mulheres que apresentam o sintoma".


DURAÇÃO


"O programa vai ao ar das 2h às 5h". Muita gente se confunde na hora de escrever expressões com as quais se indica a duração de determinado processo: o "as" recebe ou não o acento indicador de crase? Vamos lá: o que é "das"? É "de+as", certo? Se você diz "das 2h", é porque existe artigo ("as") antes do horário (2h). Se existe artigo para "2h", por que não haveria de existir para "5h"? Afinal, o que se quer dizer é "de tal hora a tal hora". As duas preposições "de" e "a" se fundem com o artigo "as", que antecede as indicações de horário. Anote, então: "das 2h às 5h".


DUZENTOS


O gênero de "duzentos" varia de acordo com o substantivo a que se refere. Até aí, nenum problema: "duzentos homens", "duzentas mulheres"; "duzentos reais", "duzentas libras"; "os duzentos homens"; "as duzentas mulheres". Os problemas coomeçam quando se empregam palavras como "mil" e "milhões". "Mil" é palavra neutra, o que significa que se diz "duzentos mil reais" e "duzentas mil libras"; "duzentos mil homens" e "duzentas mil mulheres. Como se vê, acaba-se fazendo a concordância com o substantivo que vem depois de "mil". "Milhão" é palavra masculina. Isso significa que se deveria dizer "duzentos milhões de mulheres" e não não "duzentas milhões de mulheres".


Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

Dicionário da Língua Portuguesa

Gold Editora Ltda

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AS MULAS DE SAIA ATUAIS

Quando se fala em mula sem cabeça logo se imagina num ser enigmático do folclore brasieiro, do mesmo time do saci-pererê, boit ta-tá, lobisome etc. Só que a "mula" em questão trata-se daquela pessoa que não tem emprego registrado, fixo, responsável, isto é, alguém que é induzida a ganhar dinheiro fácil, levando vantagens em golpes variados, ludibriando qualquer tipo de pessoa. É um termo muitio usado pelos traficantes de drogas que "contratam" pessoas, tanto homem como mulher, para o "transporte" do material proibido. Então estas pessoas que são intituladas de "mulas" agem de diversas maneiras, camuflando, escondendo a droga ora no interior do corpo ora escondida de maneira inusitada, disfarçada no calçado, roupa e outros acessórios que trazem consigo. É simplesmente impressionante a criatividade, a ousadia dos meliantes para dudibriar as autoridades. Contudo, mais cedo ou mais tarde terminam presas.
Por outro lado há outro tipo de "mula", geralmente do sexo feminino que tenta usar o seu charme, fascínio e lábia para envolver motoristas, solicitanto "carona" e em seguida os leva a locais combinados previamente e suspeitos e aqui fica muito mais fácil para os "parceiros" executarem o assalto. A "carona" mentirosa foge, antes recebendo o seu pagamento pela "encomenda", em seguida os ladrões "dispensam" o proprietário do veículo, deixando-o sem pai, sem mãe, e um detalhe, muitas vezes, ileso, ou seja, sem sofrer danos físicos.
Após este manjado golpe só lhe resta mesmo fazer o boletim de ocorrência e acionar o seguro do carro, tentando consegui-lo de volta, se tiver muita sorte. Caso contrário, a vítima lamentará o grande prejuízo por acreditar numa pessoa errada e de má índole. Por isso é sempre bom lembrar do pensamento que diz: "De longe, todas as montanhas são azuis!" Ou o ditado popular: "As aparências enganam" E como enganam!...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

NORMA CULTA E POPULAR

A linguagem humana pode ser compreendida em dois termos específicos mais conhecidos como NORMA CULTA E NORMA POPULAR. Como o próprio nome já define, no primeiro caso, bem entendida como NORMA CULTA, entende-se o modo correto, bonito, certo de uma pessoa se expressar, usando os termos mais sofisticados e quase chegando à perfeição, omitindo, consequentemente o uso de gírias e termos chulos da língua mãe, pátria, ou no caso do Brasil, língua portuguesa. Por outro lado, também como o próprio termo já expressa, a NORMA POPULAR (a linguagem do povo) não se esmera e muito menos se preocupa em falar, exibir como a anterior, isto é, a considerada CULTA, e sim fala conforme o sentimento do povo, o uso comum, de maneira simples, inclusive apresentando diversos tipos de erros de concordância gramatical, o que, sem dúvida, passa totalmente despercebido pela pessoa que a ouve, sendo consequentemente da mesma estirpe e condição social, diga-se de passagem. Tudo isto sem falar nas apelações, gírias e termos chulos proferidos pela a grande maioria das pessoas.
Em ambos os casos, como são ambientes distintos, tanto a NORMA CULTA quanto a NORMA POPULAR são entendidas, respectivamente, cada uma dentro dos seus parâmetros, do seu contexto. As palavras CERTO e ERRADO, sendo assim, ficam em segundo plano. Pois se for colocar na berlinda ou na balança, numa análise mais abrangente, estes dois tipos de linguagem, constatar-se-á um grande paradoxo: como um povo pode se expressar de duas maneiras distintas, falando o mesmo idiomas? Perguntará o turista incauto que tanto se esforçou para aprender os termos básicos da língua portuguesa e chegando aqui, dependendo do lugar que for, ficarará, desculpe a comparação popular, mais perdido do que cachorro em dia de mudança!... E a celeuma pode perdurar ao longo da convivência diária, indagando com perguntas do tipo: quem está certo ou errado? Ora, turista das Arábias, você não sabia: Ambas categorias estão certas ou erradas, conforme o lugar ou a hora em que estiverem se confabulando. Talvez você desconheça totalmente que papo de botequim, de bar é uma coisa e diálogo, conversa numa Academia Brasileira de Letras é outro bem diferente. Só que,não se esqueça: é a mesma e única Língua Portuguesa que estão falando. O imprescidível mesmo é que cada um entenda bem o que o ouro está querendo dizer. Se fingir que entende será problema exclusivo de quem agir assim. Neste momento sempre é bom ser sincero. Qualquer dúvida, não tenha vergonha de dizer: "desculpe-me, não entendi o que você está querendo dizer!". Ou se preferir pode até dizer mesmo : "Excuse-me ou I'm sorry. I don't understand" ou algo parecido. Pois sempre se encontra aqui no Brasil alguma pessoa que aprecia o inglês, agora se fala fluentemente, aí são outros quinhentos...Olha a NORMA POPULAR finalizando...

João Bosco de Andrade Araújo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

511 - "Ciúme é querer manter o que se tem, cobiça é querer o que não se tem; inveja é não querer que o outro tenha".

ZUENIR VENTURA

512 - "Copiar o certo e bom é melhor que inventar o errado e mau!"

ARMANDO NOGUEIRA

513 - "Com a burrice até os Deuses lutam em vão!"

SCHILLER

514 - "Competência, assim como verdade, beleza e lentes de contato, está os olhos de quem vê".

LAURENCE J. PETER

515 - "Civiliza~]ao é multiplicação ilimitada de necessidades desnecessárias".

MARK TWAIN

516 - Computador é como dinheiro em época de hiperinflação: já fica obsoleto no caminho entre a fábrica e o mercado".

Autor desconhecido

517 - "Cada problema contém em si mesmo as sementes de sua própria solução".

STANLEY ARNOLD

518 - "Como poderá governar os demais quem não consegue governar a si mesmo?"

CONFÚCIO

519 - "Coragem é a resistência o medo, ao poder do medo - e não à sua ausência!"


MARK TWAIN

520 - "Certos homens têm entusiasmo por 30 minutos; outros por 30 dias, mas é o homem que tem entusiasmo por 30 anos que faz da sua vida um sucesso"

EDWARD B. BUTLER

domingo, 6 de novembro de 2011

2º EXMAE: RAIO X DO PULMÃO

Confesso que fiquei muito surpreso quando o Dr. Maurício pediu que fosse submetido a um Raio X do pulmão. Mesmo eu tendo dito, só não tinha como provar naquele momento que já o tinho feito há dois meses e o outro médico não tinha constatado nada de anormal, mesmo assim ele não se deu por satisfeito diante da minha confirmação. Não se conformou. Simplesmente deu uma de São Tomé, só acreditava mesmo vendo, alegando apenas que aquele pedido fazia parte da avaliação da minha anemia crônica e precisava para constar no meu prontuário que, aos poucos ia se transformando num livro. Por outro lado, eu só não entendia qual a relação desse exame com o problema que eu tinha. Mesmo assim, fi-lo sem maiores problemas ou quase. Por exemplo, para começar, já não gostei do horário. Pois a enfermeira veio me buscar, coincidentemente na mesma hora em que a minha esposa chegara para me visitar e também era a hora do chá da tarde. Que chique!
A funcionária que ia me levar, por sinal, acomodado numa cadeir de rodas (norma hospitalar) quando chegou próximo do elevador encontrou com um colega de profissão que precisava também do seu serviço e era mais urgente. Pensei imediatamente: Ah, que bom, ela vai me levar de volta e vou tomar o meu chá com bolachas e conversar com a minha esposa!" Grande equívoco da minha parte. Imediatamente ela pediu a outra enfermeira que passava pelo o local para levar até à sala de Raio X. Esta atendeu, porém com muita má vontade, por sinal, com uma cara de poucos amigos. Ao encontrar outra no elevador, a fofoca correu solta que eu fiquei até com vergonha, Sinceramente, naquele momento se eu fosse surdo ganharia muito mais! Deus me livre! O certo ou errado é que ninguém ali naquele elevador estava entendendo nada daquela fofoca, exceto eu, humilde paciente. Tive até dó daquela primeira enfermeira que pediu este favor, talvez por um justo motivo, mas foi mal interpretada, chegando ser caluniada por esta colega. Só não foi chamada de "santa", coitada!
Chegando ao local do exame, a dita cuja fofoqueira simplesmente me deixou num local impróprio, inclusive de costas para a entrada da sala de Raio X. Nada reclamei porque nada conhecia naquele local. Para mim estava tudo bem. Porém, quando uma secretária percebeu a posição daquela cadeira de rodas naquela posição, quase atrapalhando outras pessoas que passariam pelo local, falou lá da sua confortável cadeira:
-O senhor vai tirar Raio X?
-Creio que sim - respondi sucintamente.
- E quem o deixou nesta posição aí?
- Ora, uma enfermeira com muita má vontade. Mas não se preocupe que eu posso me arrumar . Em seguida me levantei da cadeira de rodas, deixando aquela recepcionista boquiaberta e estupefata, parecia que ela estava vendo alguma assombração:
-Meu Deus, que suto! Eu não sabia que o senhor podia andar! Pensei logo num milagre!
-Pode ficar tranquila, jovem. Ainda não é um milagre. Pode ficar sossegada que eu não tenho nenhum problema nas minhas pernas, o que eu tenho é anemia crônica!...
-Desculpe, senhor!
- Está desculpada, mas eu é que peço pelo susto que você levou. Se me der uma bola, posso até fazer um pouco de embaixadinha aqui, se o ambiente fosse adequando...- brinquei para deixar o ambiente mais descontraído.
Após o exame, a mesma secretária ligou convocando alguémm para vir me buscar. Graças a Deus veio outra pessoa menos estressada e fofoqueira. Apesar de não ter demorado muito, mesmo assim quando cheguei ao quarto da enfermaria o lanche já tinha sido recolhido, mas em compensação a minha esposa ainda estava lá de plantão, só me aguardando e, evidentemente, com algumas poucas, mas deliciosas guloseimas, que foram consumidas sorrateiramente, uma vez que não eram permitidas dentro do ambiente hospitalar. Mas, pensando bem, para quem está com anemia e ficar sem comer nada por causa de um transtorno qualquer alheio à sua vontade, é pura idiotice. E ataquei as frutas e biscoitos que ela trouxera para mim.

João Bosco - (Próxima postagem: 3º Exame: ULTRASSONOGRAFIA

sábado, 5 de novembro de 2011

VOCÊ É UMA PESSOA CURIOSA?

Pergunta indiscreta. Não resta a menor dúvida! Mas, se você a leu, entendeu e não respondeu se sim ou se não, isto não é problema meu. Então, o que onde eu quero chegar? Que interesse eu tenho em saber da sua personalidade, do seu caráter, do seu modo de encarar a vida? Talvez nenhum. Todavia, pelo que eu estou percebendo é que se você insistiu em ler até aqui é porque alguma coisa você quer saber o porquê que fiz tal pergunta: VOCÊ É UMA PESSOA CURIOSA? Se você ainda estiver em dúvida ou surpreso (a) por isso, eu vou responder com toda a certeza: VOCÊ É SIM UMA PESSOA CURIOSA! Pois se não o fosse, logo que leu a famigerada pergunta, não insistiria em ler o teor da mesma até aqui! Você concorda comigo? É óbvio que sim, PESSOA CURIOSA! Não se esqueça que a CURIOSIDADE MATOU O GATO OU A GATA! Um lembrete, para não ficar com raiva de mim: da próxima vez que ouvir uma pergunta deste tipo, indiscreta ou não, finja que não ouviu e siga o seu caminho tranquilo de pessoa coerente e ponderada que você é, não resta a menor dúvida! Desculpe o teste de CURIOSIDADE!

João Bosco de Andrade Araújo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA

UM ADVOGADO LOQUAZ

Dos quatro pacientes que ficaram no mesmo quarto de enfermaria comigo, esse pareceu mais lúcido, sem dúvida alguma. Pelo que se podia perceber era que a sua doença não afetava em nada a sua loquacidade. E como falava! E bem, diga-se de passagem. Também pudera, o homem era um advogado e tanto! E já chegou querendo modificar algumas coisas. Não suportava ver nada fora do lugar ou errado.
Logo que chegou, quando precisou tomar o primeiro banho, já percebeu logo que o chuveiro não funcionava satisfatoriamente. Logo após o banho "incompleto", como o próprio fazia questão de dizer, pediu que alguém providenciasse outro chuveiro ou mandasse arrumar aquele e explicou qual era o problema e coisa e tal. O homem era mesmo objetivo e decidido, inquieto, exigente etc. Em seguida, usando o seu inseparável celular, pediu ao seu filho que providenciasse imediatamente um televisor. Não demorou nada, um dos seus filhos, por sinal, era médico, apareceu com o televisor solicitado. Na mesma hora o ligou e o ambiente ficou bem melhor, não resta dúvida.
Com relação ao celular até que me foi útil também, pois ele insistia que eu usasse para me comunicar com a minha família. Até que aceitei, amiúde, por que não? Agora, quanto o televisor, coincidência ou não, no dia seguinte entrou um rapaz uniformizado de uma assistência técnica e foi logo perguntando:
-De quem é esse televisor?
- É meu, por quê? Falou também incisivamente o advogado ali presente, ainda bem.
- Dá licença, mas precisa desligá-lo, pois vamos instalar um aparelho em cada quarto!
- À vontade, meu jovem! - respondeu o advogado que só observava aquela movimentação ali.
E realmente, outro aparelho de televisão foi instalado na enfermaria e ligado. Só que o controle remoto não tinha, pelo menos, naquele momento. Mas logo depois apareceu outro funcnionário com o dito cujo, testou-o e só perguntou:
- Pode deixar nesse canal mesmo?
- Mas qual é a dúvida, meu caro, respondeu o advogado - vai levar o controle remoto embora?
-Sim, senhor, vou levá-lo para fazer a devida numeração e depois eu trago!
Grande lorota aquela! Realmente desapareceu com aquele pequeno aparelho, enquanto o televisor ficou ligado direto no mesmo canal até de madrugada, quando um dos pacientes resolveu desligá-lo. Pois dava dó de ir lá na enfermaria "acordar" alguém só para desligar um televisor. Paciente também perde a "paciência" e toma alguma iniciativa. Ficar só no leito, aguardando alguém, a não ser no último caso, quando por exemplo, a pessoa não pode se locomover, andar etc.
No dia seguinnte aquele loquaz advogado, que cativara tanto as enfermeiras, recebeu alta e a entrada e saída delas diminuiu bastante. Inclusive teve uma, particularmente, que segundo mesmo me falou, quase se ofereceu para cuidar do mesmo na residência do próprio, uma vez que ficou bastante atraída por ele. Realmente, a lábia dele com o universo feminino era por demais insinuante, irresistível, sei lá. O homem demonstrava mesmo ser um paquerador nato. Só se comportava mais, quando recebia a visita da "dona da pensão", como o próprio definia a sua esposa.

Próxima postagem: Mais exames...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TIRANDO DÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

DISCRETO

Existem pessoas discretas, certo? É claro que existem, como também existem as indiscretas - chatíssimas. E as pessoas discretas possuem uma qualidade. Como se chama essa qualidade? Discreção? Não. Pessoas discretas, com "e", agem com discrição, com "i". É óbvio que isso também vale para indiscreto, com "e", da qual se faz "indiscrição", com "i". "Não seja indiscreto. Mantenha a discrição". E nada de confundir isso com "descrição", que é o ato de descrever.


DISTINGUIR


É bom tomar cuidado com "distinguir", "extinguir" e "adquirir". Apesar de muita gente pronunciar o "u" desses verbors, como em "linguiça" ou "pinguim", o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, não registra essa pronúncia.


DIZER


Como se deve dizer quando se quer que alguém leve um recado a outra pessoa: "Diz a ela que eu não aguento mais de saudade..." ou "Diga a ela que eu...?" Temos aí o emprego do verbo no modo imperativo (afirmativo). Nesse modo, a forma "diga", obtida do presente do subjuntivo, é da terceira pessoa do singular; por isso, em se tratando de língua padrão, é a que deve ser usada com "você", "senhhor", "senhora" ou outro pronome de tratamento.





Aprendemos o gênero (masculino/feminino) das palavras pelo uso, mas às vezes somos surpreendidos. "Dó", por exemplo: "o dó ou "a dó"? Se valer o dia a dia, é feminina: "Você não imagina a dó que eu senti". Porém essa palavrinha é masculina, em qualquer significado:"Senti um grande dó"; "Começou com um dó menor".


DOADOR


Qual é o plural de "doador universal"? Não se trata de palavra composta. Considerados isoladamente, os dois vocábulos mantêm sua significação e, portanto, não formam um composto. O que temos aqui é o substantivo "doador", modificado pelo adjetivo "universal". Como o adjetivo deve concordar com o substantivo, o plural da expressão é "doadores universais". Simples, não?


Comentários do Professor Pasquale Cipro Neto

Dicionário da Língua Portuguesa

Editor Gold Ltda

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

MENTIRAS INOFENSIVAS & PARADOXOS CORRIQUEIROS

1 - ÓCULOS NA PONTA DO NARIZ

Ninguém tem nada a ver com uma atitude tão bizonha como esta. Pensando bem, não é nada demais. Só não dá para entender é o seguinte: como uma pessoa perde tempo e dinheiro para consultar um (a) oftalmologista, em seguida, compra óculos de grau e depois o coloca bem na ponta do nariz e fica olhando as coisas e até lendo por cima das lentes? Ela acha que é charme ou simplesmente é uma atitude idiota mesmo? Pois neste caso, o tal óculos, tá na cara, literalmente, que não tem utilidade nenhuma, a não ser de enfeite! Para consumar tal disparate, só faltava tal pessoa levá-lo assim, na ponta do seu nariz, para tomar banho para consumar o tal disparate!...É cada uma que acontece!...


2 - CAFÉ QUENTE


Quem vai entender também o motivo que uma pessoa, antes de tomar um pouco de café, seja em casa, no bar ou padaria, pede e verifica antes se o mesmo está quente ou não? Que dúvida cruel! E aqui está mais um paradoxo corriqueiro do cotidiano das pessoas. Ora, se o tal café estiver frio sempre encontra um meio de enquentá-lo. Até aí também, nada demais, nada contra. O que não dá para entender é o seguinte: depois de esquentá-lo num micro-ondas ou no fogão, antes de sorvê-lo, o que ela faz? Simplesmente o assopra até esfriá-lo bastante até levá-lo à boca. Então, pergunta-se: se vai tomá-lo frio, por que esquentá-lo, previamente, ora bolas? É mais uma que acontece!...


João Bosco de Andrade Araújo

terça-feira, 1 de novembro de 2011

LAMPEJOS FILOSÓFICOS

501 - "Certas coisas são produzidas pela necessidade, outras pelo acaso; outras, finalmente, por nós mesmos".

EPICURO


502 - "Como o sol doura as nuvens que o eclipsam, ofuscam, assim também o homem virtuoso favorece os mesmos que o maltratam".

Autor desconhecido


503 - "Cristo não condena a posse de bens materiais, mas o seu uso de maneira egoísta)

João Paulo II


504 - "Costumo caminhar devagar, mas nunca retrocedo"


ABRAHAM LINCOLN


505 - "Calar os defeitos alheios é caridade; calar nos momentos oportunos é prudência; calar a verdade é omissão (e violência também)"


Sabedoria Antiga


506 - "Cada fracasso ensina ao ser humano algo que ele precisava aprender"


Charles Dickens


507 - "Cultura é o que existe quando se esquece o que se aprendeu"


Selma Lagerlof

508 - "Chamar de livre o homem faminto é escarnecer"


JAWAHARLAL NEHRU


509 - "Conduzir homens sem levar em conta que suas reações não são idênticas é querer jogar xadrez movimentando todas as peças da mesma maneira".


JOAQUIM NABUCO


510 - "Certas mulheres têm uma aura de mistério, trazem o mistério na fronte. Há nos seus olhos um abismo, e a alma que se inclinar sobre ele desaparece para sempre".


IDEM