quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ANIMAIS,AVES E RÉPTEIS INVADEM A LÍNGUA PORTUGUESA - XXXI

“Não quero saber se o PATO é macho, eu quero é ovo!”


Quando se pretende atingir um objetivo inadiável, iminente, pouco importa se algum empecilho, alglum estorvo surge para dificultar a sua concretização. No caso desse adágio popular, é verdade, todo mundo sabe que PATO não põe ovo e sim a PATA, mas apesar dessa questão de lógica, dessa veracidade incontestável, o que interessa nesse caso é, sem dúvida, o ovo. É quase a mesma coisa que o caipira afirmar que não interessa saber se a canoa disponível é de isopor ou de papelão, o que ele precisa mesmo é chegar à outra margem do rio. Agora, se ele consegue ou não com um meio de transporte dessa qualidade, aí são outros quinhentos!


“Agora é que a PORCA torce o rabo!”


É o tipo de situação inevitável se apresenta a duas pessoa que se deparam com uma verdade que vem à tona, colocando-as num confronto ímpar, inadiável. É também conhecida como a famosa “hora H”, isto é, o tudo ou nada ou o grande dia D. Portanto, quando a PORCA torce o rabo significa dizer que uma situação chegou num ponto em que tudo é irreversível, ou seja, não dá mais para voltar atrás, tergiversar.



“Sentir-se como um PEIXE fora d’água!”


É aquela questão de habitat ou melhor, ambiente, em se tratando de ser humano, relacionamento. Portanto, significa estar na companhia de de pessoa com quem não sem quase nehuma afinidade. No setor de trabalho é aceitar exercer determinada função em que não se domina ou não entende patavina. Sendo assim, para não passar vexame é até melhor, em certos casos, não aceitá-la. Pois, caso contrário, passa-se a se sentir como um PEIXE fora d’água. Creio que deu para entender ou não?


“PINTO de fora não pia”


Quem não pertence a um determinado círculo social e, repentinamente começa a fazer parte dele, seja qual for a categoria, quase sempre chega-se de mansinho, calado, tímido, parco nas palavras e opiniões. Apenas observando. Por exemplo, essa expressão, geralmente é usada no sentido irônico para, de certa forma, menosprezar um time de futebol visitante, o qual fica apenas restritamente jogar bola e não exigir regalias ou dar muitas opiniões, fazendo algumas exigências, etc.


João Bosco de Andrade Araújo

Joboscan50@yahoo.com.br

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