domingo, 31 de janeiro de 2010

DISCUSSÃO FÚTIL, MAS EVITÁVEL

É lamentável, mas foi isso mesmo que ocorreu: um simples sorriso foi o motivo para uma discussão fútil e por pouco quase terminou numa briga mais séria, mas evitável. Tudo aconteceu no interior de um ônibus interurbano, por sinal, numa linda manhã ensolarada. Mas, para uma pessoa estressada nada disso interessa. Além do mais quando ela também sofre de um complexo de inferioridade ou algo parecido. Aí então, tudo ao seu redor se transforma em algo inflamável. E qualquer olhar ou sorriso, que para ela não faz sentido, pelo contrário, está sendo um motivo para deboche, aí então tudo muda de figura. Vamos aos fatos:
Uma jovem entrou no coletivo, que por sinal, já estava lotado, mas mesmo assim, foi pedindo licença para um e para outro até chegar próximo de um rapaz, que pela maneira como o cumprimentou, isto é, chegou, chegando, já o conhecia de outros carnavais. Até aí tudo bem, se ela não começasse a falar alto de assuntos íntimos que não interessavam a mais ninguém, pensando que estava abafando naquele ambiente. Como o rapaz, sentindo envergonhado com aquela situação inusitada não estimulasse o diálogo, ela resolveu apelar. Só porque alguns passageiros, com toda a razão, achavam graça de algumas “abobrinhas” que saíam da sua boca, a dondoca achando que aquilo seria um deboche com a sua pessoa, reclamou para o seu acompanhante, que não havia percebido nada demais. Pelo contrário, parecia até envergonhado com tudo aquilo. Mas, mediante a insistência daquela jovem petulante e complexada, resolveu tomar satisfações com os gaiatos. Só que esses não ignoraram a interpelação sem sentido e convocaram o casal para uma “conversa” mais séria fora daquele coletivo. Como o assunto ficou “quente”, o motorista ameaçou desviar o ônibus até numa delegacia. Só que não precisou chegar a tomar tal atitude, pois logo aquele casal desceu e a viagem continuou mais tranquila. Agora, se eles tomaram tal atitude à revelia, ninguém sabe, mas que passaram por uma tremenda saia justa, isso ninguém teve a menor dúvida.
Infelizmente, fatos como esse acontecem quase sempre em qualquer lugar e ninguém está isento de ser testemunha de tais circunstâncias não usuais. Mas, fazer o quê? É a vida! Nem tudo ocorre como se deseja e quer!

João Bosco de Andrade Araújo
Joboscan50@yahoo.com.br

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