domingo, 24 de outubro de 2010

CCONCEPÇÕES DIVERSAS & ALEATÓRIAS - XXXVI

* Da maneira como acontece a onde de assaltos, roubos, golpes do tipo 171, invadindo todos os recantos das grandes cidades, o melhor meio mesmo é desconfiar de tudo e de todos, inclusive até da própria sombra. Pois, atrás de muito sorriso falso ou semblante amargurado, alguém poderá estar se disfarçando em todos os sentidos, tentando e, infelizmente conseguindo, enganar muitas pessoas de boa fé, mas que à sua revelia passam por idiotas, bobas. Quando tentam apenas pedir alguma esmola ou tentam ludibriar subtraindo pequenas coisas, menos mal, pior seria quando agem assim e terminam fazendo um mal maior, como por exemplo, assalto com fins trágicos.


* As pessoas que reclamam à toa dos outros ou da vida de um modo geral é porque não conhecem a história daquela pessoa que só vivia reclamando que não tinha sapatos bonitos ou tênis de marca e até sandálias para passear por aí com os amigos, até que, certo dia, ao sair de sua casa para espairecer um pouco deparou-se com um homem bem alegre e sorridente, inclusive cantava algumas melodias ao som do seu violão, enquanto várias pessoas que estavam ao seu redor, aplaudiam-lo com satisfação e ajudava com alguns trocados. O detalhe que lhe chamou muito a sua atenção era que aquele cantor improvisado não tinha os pés. Após esse dia, aquele rapaz parou automaticamente de reclamar de qualquer coisa em nenhuma situação.


* A falsidade é, antes de mais nada, a principal causa do desmoronamento de uma amizade ou mesmo qualquer outro tipo de relacionamento humano. Já o oposto dela - a sinceridade - é a pedra fundamental para construir tudo isso, principalmente uma amizades autêntica. Os demais detalhes virão por acréscimo. Portanto, em tudo o que o ser humano tentar fazer ou se envolver esses dois itens, muito embora opostos, poderão interferir no sucesso, no êxito ou no fracasso, na destruição de qualquer empreendimento.


* Triste daquele que, ao ter certeza de que uma determinada pessoa que lhe deve uma quantia de dinheiro não lhe dá nem satisfação e passa por outro caminho só para não se encontrar com ela e por causa disso lhe joga praga, desejando-lhe um mal tremendo, é uma atitude profundamente lamentável. Pois, assim sendo, além de ser uma atitude deplorável, aí é que ela não virá mesmo receber aquele dinheiro. O certo seria deixar o barco correr e mais dia, menos dia aquela mesma pessoa poderá precisar novamente desta e aí então será o momento certo de cobrá-la, conscientizando-a também do seu "esquecimento" proposital ou não. Afinal, como diz o ditado popular: "Dor de barriga não dá uma vez só".


João Bosco de Andrade Araújo

joboscan50@yahoo.com.br

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