Como aquele jovem seminarista tinha residência em Teresina, durante as férias de julho, segundo o mesmo nos contou, chegou a levar irmã Maria do Céu até à sua casa para conhecer a sua família. Sendo assim, logo no início do segundo semestre já estava evidente que aquele romance era visível. Inclusive, certa noite, um colega ao perceber que a cama do dito cujo estava vazia, não titubeou, convidou um pequeno grupo para bisbilhotar a intimidade daquele casal. Pois os dois, como já era do conhecimento de alguns, costumavam conversar, para não dizer, namorar sob uma escada atrás, ironicamente, da nossa capela. Dito e feito, ficamos ali num lugar estratégico e logo os dois começaram uma troca ousada de carinhos, chegando inclusive a cariciar os seios da jovem religiosa, a qual pressentindo que se continuasse naquelas carícias íntimas logo chegariam às vias de fato, resolveu se recolher, deixando o nosso colega ali, literalmente na mão. Pois tão logo o mesmo se recolheu percebemos que foi direto para o banheiro e procurou logo se aliviar de uma maneira ou de outra.
Mas este romance no nosso meio logo foi desvendado e ratificado, quando os dois resolveram de livre e espontânea vontade, assumir um compromisso sentimental fora do nosso convívio. Ou seja, não foi necessário nenhum tipo de punição, como expulsão, e antes do ano letivo terminar aquele casal resolveu consumar um casamento, pois afinal, como dava para perceber, parecia mesmo que cada um nascera para o outro. Se foram felizes para sempre isto ninguém ficou sabendo. Queira Deus que sim. É a vida!
Joboscan de Araújo
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