sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mentiras inofensivas & paradoxos corriqueiros - IV parte

"MEU ÚLTIMO LANÇAMENTO! (cd, livro etc)

É muito comum um artista, pintor, cantor, escritor, numa entrevista aos meios de comunicação dizer com muito orgulho que está, naquele dia, naquele momento, fazendo o último lançamento de um projeto, seja ele qual for, quando na realidade ele (a) gostaria de dizer que aquele produto musical, literário ou artístico é o seu mais recente trabalho. Pois, pensando bem, não tem lógica, ao pé da letra, ser o último se no ano seguinte outro produto, do (a) mesmo (a) autor (a), cantor (a), artista plástica estará nas livrarias, lojas, pinacotecas etc. Na realidade, quando for o último lançamento realmente quem falará dele será outra outra pessoa quando assim se expressar: "este foi seu último Cd, DVD, livro, quadro, ou seja, seu último lançamento!" - o que, obviamente se deduzirá que aquele (a) autor (a) faleceu ou então abandonou a profissão por motivos particulares. Neste caso,sim, a referida expressão terá lógica, pois não.


- SÓ mais um pouquinho, meu bem!"


A verdade é uma só: quando um rapaz e uma moça estão namorando muita coisa pode acontecer entre os dois, quando se trata de intimidade. Acontece quase sempre no início do romance, quando ainda estão naquela fase de conhecimento mútuo, depois passando para a da mão naquilo e aquilo na mão, aí então surge a tradicional mentirinha inofensiva proferida quase sempre do lado masculino, mas aceita pela parceira com certa resistência charmosa, mas se torna conivente quando não agüenta se controlar de tanto desejo. Estou falando daquela horinha boaem que os corpos estão colados e o rapaz querendo logo consumar uma rápida relação sexual,solta essa: "Deixa, amorzinho, é só mais um pouquinho, vai, deixa!" Ora, se ela permitir, talvez esteja fingindo que não saiba que, a porteira por onde passa um boi, passa também uma boiada. Portanto, é um situação delicada e por que não, gozada, literalmente!

- BALA PERDIDA!

Um dos maiores paradoxos da atualidade e que diariamente está na mídia em geral é, sem dúvida, dizer que alguém foi atingida por uma bala perdida. Ora, dizer que um objeto está perdido é o mesmo que dizer que ele está oculto aos nossos olhos, certo? E se não estou vendo, como posso afirmar que tal objeto feriu alguém, por exemplo, o que neste caso se trata de uma bala de revolver? Se ela atingiu uma pessoa que não era o alvo do meliante, policial ou outra pessoa, não pode ser considerada perdida e sim, desviada e, consequentemente encontrada na vítima. Pois, perdida, literalmente ela não pode ser considerada. Se-lo-ia sim, se ela, a bala jamais fosse encontrada após o tiro acidental ou intencional ou, posteriormente encontrada num lugar recôndito qualquer sem ter ferido ninguém!

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