Pois bem, o local era um hospital. Na pequena sala do Serviço Social o escriturário de plantão atendia normalmente as pessoas que estavam na fila. Só que, repentinamente adentrou naquele recinto uma senhor com ar autoritário e antipático e sem pedir nem licença e muito menos cumprimentar, foi logo falando alto:
-“Onde tem médico aqui para atender logo a minha empregada?”
Realmente ela estava acompanhada de uma senhora bem humilde e pelo seu semblante tristonho parecia mesmo que estava precisando de atendimento médico. O certo é que o funcionário em questão não deu muito atenção aquela senhora arrogante e simplesmente falou:
- Olha, a fila é aqui ao lado, por favor!
-“Que fila que nada! Por acaso, você sabe com está falando?
- Não sei e não quero saber. E por favor, queira deixar a minha sala, pois a senhora já está atrapalhando o meu serviço. Irei chamar o segurança!...
Sem esboçar nenhum outro argumento, aquela senhora deixou o local resmungando algo, mas foi embora com as chaves de um carro na mão e inebriando o ambiente hospitalar com o seu perfume francês! Só que foi procurar outro lugar onde houvesse atendimento médico particular, isto é, pago, pois ali onde ela acabava de sair, só atendia indigentes. E isso, foi observado que ela não o era, pelo menos quanto a sua condição financeira!
João Bosco de Andrade Araújo
Joboscan50@yahoo.com.br
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