quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PERFUME E CARRO IMPORTADOS!

O que será que há em comum entre esses dois objetos? Um sinal apenas de status social? Esnobismo? Será? Mas nem sempre isso corresponde à realidade. Pois o importante mesmo é cada um se arrumar da melhor maneira que se sintir bem. Desde a roupa, calçado, penteado até perfume ou carro importados ou não. Só que, infelizmente sempre aparece alguém, por falta de maturidade, achando que, usando um produto assim possa ser considerada a dona ou o dono do mundo e começa a querer passar por cima de várias pessoas, não importante a situação ou ambiente onde estão!...Só que algumas vezes, podem quebrar a cara ou como se costuma dizer numa linguagem mais popular, “cair do cavalo”. É isso mesmo, lamentavelmente há ainda muitas pessoas que pensam assim e passam a agir dessa maneira, achando que o dinheiro pode comprar tudo. Ledo engano. Senão vejamos o que ocorreu com uma madame metida a dona do mundo que queria ser atendida de qualquer maneira na frente de várias pessoas que estavam ali há muitas horas.
Pois bem, o local era um hospital. Na pequena sala do Serviço Social o escriturário de plantão atendia normalmente as pessoas que estavam na fila. Só que, repentinamente adentrou naquele recinto uma senhor com ar autoritário e antipático e sem pedir nem licença e muito menos cumprimentar, foi logo falando alto:
-“Onde tem médico aqui para atender logo a minha empregada?”
Realmente ela estava acompanhada de uma senhora bem humilde e pelo seu semblante tristonho parecia mesmo que estava precisando de atendimento médico. O certo é que o funcionário em questão não deu muito atenção aquela senhora arrogante e simplesmente falou:
- Olha, a fila é aqui ao lado, por favor!
-“Que fila que nada! Por acaso, você sabe com está falando?
- Não sei e não quero saber. E por favor, queira deixar a minha sala, pois a senhora já está atrapalhando o meu serviço. Irei chamar o segurança!...
Sem esboçar nenhum outro argumento, aquela senhora deixou o local resmungando algo, mas foi embora com as chaves de um carro na mão e inebriando o ambiente hospitalar com o seu perfume francês! Só que foi procurar outro lugar onde houvesse atendimento médico particular, isto é, pago, pois ali onde ela acabava de sair, só atendia indigentes. E isso, foi observado que ela não o era, pelo menos quanto a sua condição financeira!


João Bosco de Andrade Araújo

Joboscan50@yahoo.com.br

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