Para os egípcios, o cração era o centro do pensamento. Eles acreditvam que o órgão controlava as emoções e as funções nervosas e seria capaz de guardar as lembranças de coisas boas e ruins. Eles até pesavam o coração em uma balança! Se fosse leve, queria dizer que a pessoa era boa e teria um lugar junto aos deuses. Já os sacerdotes astecas arrancavam ocoração do peito do inimigo vivo para oferecê-lo aos deuses.
ONDE NASCE A PAIXÃO?
A paixão, ao contrário do que dizem os românticos, é um processo químico. E prepare-se para se impressionar: ela começa no nariz! Os nervos do nariz detectam e analisam as características químicas liberadas junto com o suor das pessoas: os feromônios. Essas substâncias carregam informações precisas sobre nossa genética. Quando um adulto conhece uma pessoa, ele não percebe, mas seu cérebro começa a analisar esses sinais para ajudá-lo a escolher alguém que tenha mais chances de gerar filhos saudáveis.
Depois, a dopamina começa a agir. Ela é um neurotrasmissor (substância química produzida pelos neurônios, as célular que formam o cérebro) fabricado numa região chamada hipotálamo e nos traz a sensação de bem-estar. Liberadas em doses maiores na corrente sanguínea, esse estimulante é um dos responsáveis pela perda do apetite e noites maldormidas, por exemplo.
Além da dopamina, o cérebro apaixonado também libera no sangue um hormônio chmado norepinefrina. Ele é conhecido como o hormônio do estresse e colabora para que aconteçam algumas mudanças no corpo da pessoa apaixonada. Esse norepinefrina vai fazer, por exemplo, com que:
1- Os batimentos do coração aumentam e, assim, a pessoa se sinta quente e agitada quando está perto de seu amado.
2 - O apaixonado fique com a sensação de "frio no estômago".
3 - As mãos suem...
4 - A boca fique seca...
Natalia Mazzoni (Estadinho) - Caderno do Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO - 09 de Julho de 2012 - sábado)
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