quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ANIMAIS, AVES E RÉPTEIS INVADEM A LÍNGUA PORTUGUESA

Uma OVELHA má põe o rebanho a perder


Essa advertência bíblica é sobre o mau exemplo, a má companhia, o que não é nada agradável e bonito. Portanto, quando uma pessoa tem um desvio, uma fraqueza de caráter quase sempre, quando pretende aprontar algum ato abominável, suspeito, antissocial, leva consigo sempre outra pessoa, corrompendo-a a seguir um mau caminho. Sendo assim, ela nunca age sozinha. Sempre tem um cúmplice ou na linguagem da malandragem, um comparsa. Então, quem acompanha uma pessa de má índole, mau-caráter, perigosa, tornar-se-á igual ou pior do que ela. A partir disso, talvez, surgiu outro provérbio: “Diz-me com quem andas e eu te direi quem és!”



Desde do tempo do ONÇA


É uma expressão tão antiga quanto o seu significado. Pois sintetiza tudo que se refere à antiguidade, os tempos mais remotos. Vale ressaltar que também ela é de pouco uso. Afinal, por que não dizer: desde o tempo da ONÇA? E sim do ONÇA. A não ser que ONÇA nesse caso não tem nada a ver com o animal. Que é uma expressão esdrúxula ninguém tem a menor dúvida.


Cutucar a ONÇA com vara curta!


Significa desconhecer, ignorar o perigo nas mais diversas circunstância ou por outro lado, brincar, esnobar uma situação perigosa. Portanto, é o tipo de coisa que se deve evitar para não se arrepender depois. Mesmo ciente disso, muita gente ainda age dessa maneira. Na realidade, é o mesmo que dizer: “brincar com fogo!”. Quem gosta do perigo sempre age em ambos os casos. Só que se levar a pior nunca deve dizer depois que Deus não ajuda. Quem planta, colhe. Quem procura, acha...



É a OVELHA negra da família!


Segundo o dicionário Aurélio é uma pessoa num grupo ou numa família que se sobressai por suas más atitutdes, por seu mau proceder e exemplo. Costuma-se dizer que em quase toda família sempre tem uma pessoa assim. Chega a ser um exagero afirmar assim. É mais cômodo dizer, que tal expressão pode ser considerada uma exceção em algumas famílias.


Ficar com a PULGA atrás da orelha!



Isso acontece, geralmente, quando a pessoa tem dúvida de alguém ou de algo. Significa o mesmo que agir com desconfiança. Como por exemplo, um fato corriqueiro acontece quando um vizinho, um colega de trabalho pede um favor para alguém ser fiador numa determinada transação comercial. Dependendo da pessoa, pode-se até aceitar tal convite, mas com uma certa dose de desconfiança e segundo o adágio popular, poderá até fazê-lo, mas com a PULGA atrás da orelha, isto é, desconfiado e até inseguro. Afinal, quem lhe garante que aquela pessoa não lhe vai dar um calote, isto é, não vai cumprir o prometido!....


O PEIXE morre pela boca!


Ao contrário do outro provérbio que diz: “Boca fechada não entra mosca!”, esse se resume no perigo de falar pelos cotovelos, isto é, falar demasiadamente sem muita precisão ou conteúdo. Então de tanto por não saber ficar calado, corre-se o risco de entrar em contradição e passa por néscio, parvo, tolo, etc.


João Bosco de Andrade Araújo

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