O nome da tal chácara até que não é feio: Moriá. O local da mesma também não. É bem arborizado, inclusive tem um pequeno campo de futebol, duas piscinas, um grande salão de festas. O que nos deixou a desejar foi o resto do casarão onde os visitantes, (hóspedes temporários) destinado para as acomodações para pernoitar. Simplesmente ridículo. Ausência de banheiros limpos, bebedouros, presença de beliches e camas decadentes, caindo aos pedaços, com colchões sujos. Enfim, um ambiente totalmente FANTASMAGÓRICO, repugnante, fétido, inclusive dando a nítida impressão que naquele local horripilante já funcionou um asilo ou manicômio.
Quando o convite da tal festa nos foi feito, só o aceitamos porque achávamos que as pessoas seriam todas conhecidas das nossas famílias. Mas tão logo chegamos ao local já percebemos a presença de pessoas totalmente desconhecidas e depois ficamos sabendo que naquele dia, naquele local haveria mais de três famílias diferentes. Bebidas alcoólicas e música alta no local da tal festa, tudo isto foi um grande convite para nos retirar o mais rápido possível. Não querendo dizer com isto que somos melhores do que as outras pessoas ali presentes. Nada disto. Ninguém é melhor do que ninguém. Mas só que este tipo de coisa fez com que nos sentíssemos como um peixe fora da água. E por este motivo tão logo anoiteceu chegamos a uma conclusão: voltaríamos para a nossa residência, mesmo sabendo que não havíamos preparado nada para uma simples ceia de fim de ano. E foi isto que realmente aconteceu. Se as outras pessoas resolveram ficar, aí são outros quinhentos. Se falaram mal da nossa atitude isto é problema delas. Usamos apenas o nosso livre-arbítrio, atendendo a nossa consciência.
Agora de uma coisa eu tenho toda a certeza: é que doravante não suportarei ouvir falar nesta palavra CHÁCARA que imediatamente vai me trazer uma grande frustração difícil de ser olvidada.
Joboscan de Araújo
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