O tempo foi passando, inclusive cheguei até a passar o meu ponto comercial e quando menos esperava, eis que após dois anos, aproximadamente, deparei-me com aquele senhor, por sinal, tomando de conta, ou melhor, como se estivesse fazendo companhia a uma senhora numa pequena vendinha de salgadinhos. Quando nos deparamos, a surpresa foi tão grande que nenhum dos dois pensou em falar alguma coisa. Logo depois, pensei em passar novamente por aquele local e cobrá-lo. Mas, como já tinha feito isso outras vezes, em circunstâncias diferentes e só ouvia promessas vãs, resolvi deixar pra lá. Sinceramente, chegava até ter dó daquele ancião e pensava com os meus botões: como pode um ser humano se rebaixar tanto, agir assim de maneira tão mesquinha e maquiavélica! Será que ele pensa que eu já esqueci da sua pequena dívida, para não dizer, do seu calote? Se ele abaixa a cabeça ou vira o rosto enrugado quando passo próximo do seu pequeno comércio, com vergonha ou receio que eu lhe faça uma cobrança na moral ou fale uma verdades, estará totalmente equivocado,cotidado!
Só resolvi relatar este pequeno fato simplesmente para ratificar a veracidade do pensamento que diz:
“NÃO DEVEMOS RESPEITAR OS HOMENS SIMPLESMENTE PELOS SEUS CABELOS BRANCOS...PORQUE OS CANALHAS TAMBÉM ENVELHECEM!”
João Bosco de Andrade Araújo
Joboscan50@yahoo.com.br
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