sábado, 27 de abril de 2013

ABUSO DE AUTORIDADE OU INJUSTIÇA DESCARADA?

                            A mídia está sempre divulgando notas e boletins retratando o lamentárvel calvário dos doz torcedores corintianos presos na cidade de Oruzo, na Bolívia. Só que parece que não está surtindo nenhum efeito prático. Todos lamentamos, principalmente, os familiares das vítimas deste abuso de autoridade boliviana, mas parece que o imbróglio não sai do lugar, cujo processo já foi até ignorado pela própria ministra da justiça (Eu disse justiça?) daquele país. Se uma pessoa desta alçada assume desconhecer, após quase dois meses, este quadro de aberração injusta e notória, quem poderá resolver alguma coisa para estes torcedores do Corínthians? Quem?
                          Não resta dúvida que foi grave e profundamente lamentável o que ocorreu naquele estádio de futebol quando um irresponsável manuseou um foguete sinalizador e o mesmo atingiu o rosto de um adolescente boliviano, matando-o. Isto ninguém tem a menor dúvida. Mas chegar ao cúmulo de prender doze pessoas, inclusive, já provado que mais de cinco entre estas, não se encontravam naquele ambiente, pelo menos no momento exato do incidente ou acidente! Mesmo assim, os truculentos e beócios homens fardados daquele país algemaram e prenderam os doze torcedores, jogando-os nas celas comuns juntamente com assassinos e presos comuns. Alguns meios de comunicação falam em possível retaliação das autoridades da Bolívia, uma espécie de vingança política, uma vez que há alguém daquele mesmo país preso aqui no Brasil e sendo assim, estariam pressionando o governo brasileiro, usando os torcedores como moeda de troca. Isto é o cúmulo. O que está acontecendo neste caso é algo simplesmente injusto e desumano. Afinal, os caras são  trabalhadores, casados ou não, com endereço residencial fixo, sem antecedentes criminais e, além disso, onde estão as provas concretas contra os mesmos?

                               Sem maiores comentários!


                                              Joboscan de Araújo

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