terça-feira, 5 de novembro de 2013

CONCEPÇÕES DIVERSAS SOBRE RELACIONAMENTO HUMANO

*Pensando bem, não adiante nada querer forçar uma atração, um sentimento por outra pessoa. Um caso amoroso, um namoro só frutifica, na realidade, quando surge aquilo que chamamos reciprocidade, admiração mútua etc. Na linguagem comum e popular trata-se do "quando um não quer, dois não brigam". E por mais que se faça pesquisa sobre a origem de uma forte atração sexual, jamais chegaremos a uma conclusão convincente. Surgem sempre hipóteses, suposições. Este tipo de sentimento acontece sempre de repente e em qualquer lugar e hora, envolvendo pessoas até pouco tempo atrás eram totalmente desconhecidas ou até mesmo sentido certa aversão e antipatia mútuas. É, portanto, considerado um mistério da nossa vida. Afinal, o mundo dá muitas voltas e, consequentemente, nunca saberemos o que poderá nos acontecer no dia de amanhã.
           O certo é que, quando isso vier acontecer, uma atração repentina, se ambas foram livres, isto e´, nenhuma tiver um compromisso mais sério com outra pessoa, não devem perder tempo. Como diz a expressão latina: "Carpe diem" - (Aproveite bem o dia de hoje). Agora, caso contrário, se uma delas for casada ou noiva, aí o dilema estará formado. Alguém será preterido, evidentemente e o perigo rondará a vida de duas pessoas nessas circunstâncias.


*Quando se fala em traição, o pensamento logo já se direciona a um dos membros de um casal que, como se diz popularmente "pulou a cerca". Não resta a menor dúvida, que este é o tipo de traição mais conhecido desde os tempos dos nossos ancestrais e continuará sendo até o final dos tempos. Só que o cerne da traição está estigmatizado na pessoa que, por ventura, passar por esta prova, esta aventura. Ou seja, a verdadeira traição só ser consumada quando uma pessoa não corresponde a uma atração considerada irresistível, postergando-a. Na realidade, no momento em que se martiriza, não pondo em prática aquilo que ela acha ou julga que a completará, dando-lhe um enorme prazer físico ou emocional, ela, automaticamente, estará se traindo. O contrassenso desse dilema emocional está na opção em que a tal pessoa fizer, ou seja, ao atender aos seus restritos desejos, se ela for noiva ou casada, agindo assim, de maneira fortuita e sorrateira, usando vários subterfúgios para as suas "escapadas", sem dúvida, estará traindo ao seu cônjuge. Já no caso de optar por respeitar esta convenção, esta situação, cometerá uma traição a si mesma, ou seja, aos seus anseios e desejos forjados por uma súbita atração sexual. Consuma-se então a situação conhecida como "sine qua non".



                                                      Joboscan de Araújo

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