sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PORQUE NÃO CONCORDO COM O HORÁRIO DE VERÃO

                               Primeiramente, ninguém será capaz de sentir no bolso, isto é, na prática o tal retorno positivo que o governo brasileiro tanto propala, dizendo que tem com a economia da energia elétrica, ao estabelecer este ridículo e arbitrário horário de verão todo o ano.
                              A imprensa de modo geral divulga o tal índice positivo estabelecido por esta medida por simples obrigação de informar. Agora, em termos práticos, quem nos prova ou garante onde e quando esta suposta economia será aplicada em benefício da população? Este é o primeiro motivo da  minha ojeriza por este malfadado, estúpido e inócuo adiantamento de uma hora no relógio, subtraindo, para não dizer, "roubando", consequentemente, da nossa vida uma preciosa e irreversível hora de sono, por exemplo. O nosso organismo também sente muito, principalmente, nos primeiros dias o péssimo resultado desta medida antipática e esdrúxula.
                              Na realidade, pensando bem, isto é como se fosse um empréstimo para ser ressarcido só após seis meses e o que é pior, sem juros, diga-se de passagem. E além destes disparates, o que mais me deixa indignado, estarrecido é com o grande contrassenso desta horripilante medida, principalmente quando vejo todo o dia, literalmente, nos prédios de algumas escolas, creches, nas ruas e avenidas inúmeras luzes acesas no horário diurno. Quem explica tal aberração, tal paradoxo? Quem?
                             Portanto, é por estas e outras que não concordo com o horário de verão, cuja economia de energia elétrica é tão difícil de se perceber e acreditar quanto aquela quantia que é descontada do rateio das apostas das várias loterias da CEF (Caixa Econômica Federal) e dos prêmios não procurados pelos apostadores esquecidos e incautos, no prazo de 90 dias. Montante este que o governo afirma que é todo destinado ao Ministério do Esporte, Fundo Nacional da Cultura, Comitê Olímpico Brasileiro, FIES e IR.
                              Como se costuma dizer: "ME ENGANA QUE EU GOSTO".

                                        Joboscan de Araújo

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