terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

CRÔNICAS DO COTIDIANO

SABER RELEVAR É UMA VIRTUDE ÓTIMA!

             Todos sabemos que ninguém é dono absoluto da verdade. E quando me refiro assim é mais uma alusão às desavenças, litígios, brigas entre casais. Quanto a isto, não importa se isto ocorre durante a convivência durante o namoro, noivado ou casamento.
             A verdade, neste caso, refere-se quando um dos parceiros confunde liberdade com libertinagem. Pois a primeira exige acima de tudo, responsabilidade. Sem esta, transforma-se no segundo item e é aí que mora o perigo. Pois quando cada um pretende agir à sua maneira, sem respeitar o direito do outro, a celeuma estará prevista.
             Ora, se se assume um compromisso com uma pessoa, apesar do mesmo ainda não ter sido assinado e com a devida presença de testemunhas, obviamente que, a partir deste momento sempre é viável e bom saber relevar alguma atitude do parceiro e principalmente dando as devidas e sutis explicações dos seus atos, o que muitos confundem erroneamente com 'pedir permissão' para isto ou aquilo, o que não condiz com a verdade. E também não se trata muito menos de cercear, vigiar tudo o que o (a) outro (a) faz porque afinal, ninguém gosta de se relacionar e muito menos conviver com uma pessoa com um caráter assim.
             Em meio a este modo de saber levar a vida entre pequenos gestos de perdas e ganhos, um dos membros do casal começa a demonstrar insatisfação, com sintomas de saturação, quando por, imaturidade se diz 'enjoado (a)' com o (a) outro (a), como se referisse a uma determinada iguaria ou guloseima. Até mesmo este tipo de referência é algo fugaz. Pois sabemos que, se hoje não estamos a fim de algo, amanhã ou depois tudo pode ser diferente. Ou seja, tudo é relativo. Por isso, dizer a outra pessoa que está enjoado (a) dele (a) é de uma imaturidade, infelicidade sem precedentes. Além de ser um menosprezo pelo semelhante, chega a ser uma injustiça, pois dizer isso é o mesmo que 'coisificar' alguém. E é aqui que surge a pergunta que não quer calar; Quem gostaria de ser comparado a um objeto? Lógico que ninguém. Nem aquelas pessoas mais simplórias que andam sem rumo pelas ruas. Pois, apesar desta condição sub-humana, antissocial, todo andarilho é um ser humano. Só que, lamentavelmente, há sempre alguém que se esquece desta verdade e se omite, esquecendo-se do adágio popular que diz: "Pimenta nos olhos nos outros é refresco".

                                 Joboscan de Araújo
JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 18/07/2013
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