FULANO, “TELEFONE PARA VOCÊ!”.
É simplesmente impressionante como as
expressões que usamos no nosso cotidiano trazem consigo mentiras inofensivas e
paradoxos corriqueiros! E praticamente quase ninguém percebe estes detalhes.
Por exemplo, num ambiente onde trabalham várias pessoas, quase sempre ouvimos
alguém falar ou até gritar (quando a outra não está perto) a conhecida frase:
Fulano, telefone pra você!”. É óbvio
que qualquer um naquele lugar entenderá do que se trata, ou seja, aquela pessoa
acaba de receber uma ligação de alguém importante ou não. E nestas horas sempre
há uma pessoa que gosta de descontrair o ambiente e geralmente completa a
frase, dizendo: “telefone pra você, mas não leve para a sua casa, pois todos
precisamos deste aparelho, entendeu?”.
Para evitar esta gozação ou
constrangimento, se a expressão fosse mudada para, por exemplo: “Fulano, uma ligação para você”, talvez não
houvesse motivo para este tipo de brincadeira. Por outro lado, há aquele tipo
que se faz de surdo, desentendido ou desligado e quando alguém grita: “fulano,
telefone!”, em seguida faz a bendita pergunta: “Pra mim?”. E é aí que surge
mais um motivo para piada: “Não, telefone para o Papa!”.
Portanto, por causa de uma palavra
proferida fora do contexto, muitas vezes, a nossa língua portuguesa gera motivo
para duplo sentido e gozação entre colegas de trabalho ou não.
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