“Por favor, facilitar o troco”.
Quantas e quantas vezes lemos algum
aviso deste teor ou algum comerciante falar assim ao freguês:
- “Por favor, facilitar o troco!”.
Se isto não for um disparate, sem
dúvida, é um grande paradoxo corriqueiro, pois numa transação comercial,
pergunta-se: quem dá o troco é comerciante ou o freguês? Qualquer criança sabe
que o autor deste gesto é o dono do estabelecimento, ou seja, o comerciante
seja qual for o ramo de negócios. Portanto, como ele pode pedir ou deixar
avisado ao cliente para este facilitar o troco? Esta função é exclusiva dele. É
lógico que qualquer pessoa entenderá quando ouve um pedido deste ou ler um
aviso assim, pedindo para facilitar o troco. É óbvio que ele, o comerciante, sentindo
a falta de moedas ou dinheiro trocado, ao falar assim ele está querendo que o
cliente ou freguês pague com dinheiro trocado, diga-se de passagem. Ele está
errado agindo assim? É lógico que não. Simplesmente, como diz o ditado popular,
ele está apenas puxando brasa para a sua sardinha. E isto não é crime nenhum e
muito menos, algo irregular ou desprezível. Afinal, cada um sabe onde lhe
aperta o sapato.
Estou certo ou errado?
Joboscan de Araújo
0 comentários:
Postar um comentário