domingo, 12 de outubro de 2008

A PESSOA CALOTEIRA

Esse tipo de pessoa – a caloteira - sempre age com segundas intenções. Pois, pensando bem, a falsa humildade no seu semblante é apenas superficial e fugaz. Trata-se de uma arma típica e peculiar de quem pretende aplicar um golpe. Primeiro tenta ganhar a confiança da vítima. Pede um pequeno favor ou empréstimo e o retribui ou paga pontualmente. Isto para, posteriormente, dar o calote que está nos seus planos. Foi, é e será sempre assim, infelizmente. É um como se fosse um jogo sujo que sempre existiu desde os primórdios, ou seja, desde os tempos dos nossos ancestrais.
Atualmente, este tipo de engodo se prolifera porque, pelo visto, o bom caráter está em férias. É simplesmente impressionante como tem gente sempre querendo aplicar “lei do Gérson”, isto é, sempre querendo levar vantagem em tudo, mesmo envolvendo pessoas conhecidas, parentes, etc. Só que existe um grande detalhe que, por sua vez, uma pessoa caloteira desconhece ou se esquece: dor de barriga não dá só uma vez. E outra verdade: mais cedo ou mais tarde ela pagará por atos tão nefastos. Pois a lei da vida é infalível: quem planta, colhe. Nem que seja bem próximo do epílogo da sua passagem por esse planeta. Uma pessoa caloteira pode até mudar o seu itinerário para não se encontrar com um credor, mas jamais será capaz de alterar um milímetro do seu destino.
Parodiando o egrégio Euclides da Cunha em seu renomado OS SERTÕES, tomo a liberdade de afirmar o seguinte: O (A) caloteiro é (a), ante de tudo, um (a) coitado (a).


João Bosco de Andrade Araújo


PS: Não confundir, neste caso, a pessoa caloteira com aquela que, por motivos particulares inadiáveis, resolve postergar algum compromisso financeiro. Não se tratando, neste caso, de uma atitude premeditada com a nítida intenção de usar de má fé, explorando a boa vontade de terceiros.

1 comentários:

Anônimo disse...

falou pouco mas falou bonito
normalmente as pessoas que tentem a enganar sao as mais proximas, amigos e familiares, ja passei por isso varias vezes, sempre me deixava iludir pela amizade e companheirismo, no final das contas sempre saia do meu bolso pela má fé desse tipo de pessoa, mas graças a Deus, eu me sinto bem comigo mesmo, nao devo nada a ninguem, tenho pouco, mas o que tenho vem do meu trabalho arduo, e nao de vagabundagem e ladruagem com o proximo.