Os dois jovens da história medieval seguiam por caminhos opostos quando, de repente, depararam diante de uma pequena praça, onde havia uma estátua de um guerreiro empunhando em u'a mão uma espada e no outro braço, um escudo. Este foi o pivô, o motivo para o começo da discussão entre eles. Pois o primeiro, admirando a respectiva estátua assim falou:
-"Que belo escudo de outro!"
Ao que o outro, logo em seguida, replicou:
-"Que belo escudo de prata!"
- "Santa estupidez ou cegueira do jovem que me contradiz! - Provoucou o primeiro, continuando parado e olhando para a estátua.
- "O cavaleiro é quem é cegou ou ignorante por não saber nem distinguir as cores dos objetos. Pois não percebe que esse escudo é de prata?
-"Pois eu aposto que é de ouro e tem mais: desafio você para um duelo para resolvermos a questão!"
Neste instante, aproximou-se do local alguém mais experiente e após tomar conhecimento da celeuma dos dois jovens, passou a observar os dois lados da estátua e assim falou:
- "Os jovens querem se matar por uma questão que só é vista do lado pessoal? Ou seja: apenas um lado? Pois se vocês observassem com mais atenção, teriam a certeza que ambos tem razão pelo mesmo ponto que os dois discordavam minutos antes. Pois, o referido escudo que está no braço desta estátua realmente é de ouro e de prata simultaneamente. Com um porém: só que cada lado com adorno diferente.
adaptação: João Bosco de Andrade Araújo
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