quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO!

A cena que presenciei hoje foi simplesmente patétia, para não dizer, lamentável, escabrosa, triste, deprimente. Ora, se a mesma tive acontecido num bordel qualquer de 5ª categoria, o que nunca foi a minha praia, diga-se de passagem, até que daria para entender um pouco, isto é, até que não seria tão horripilante. Afinal, um ambiente lúgubre deste onde a esbórnia corre solta, ninguém tem nada a perder, até que teria certa lógica. Todavia, a referida cena vista à minha revelia e também por outras pessoas, ocorreu no interior ônibus, quando ia para o meu trabalho. Eis o fato:
- Cinco mocinhas, aparentando 14 a 16 anos, portanto, por incrível que pareça, livros e cadernos, pelo que tudo parecia, estavam indo frequentar algum colégio. Logo que entraram, os primeiros palavrões foram proferidos sem nenhuma justificativa . Queriam mesmo era chamar a atenção dos passageiros, que imediatamente já ficaram horrorizados e boquiabertos com aquela súbita atitude daquelas adolescentes vazias. E as palavras de baixo calão não pararam mais. Talvez elas achassem que aquela aberração estivesse agradando a alguém naquele ambiente coletivo. Ledo engano. O asunto entre elas era típico da mais promíscua prostituta. Sem comentário mesmo. A cada brincadeira sem graça entre elas, mais o conceito de educação desaparecia. Isto veio comprovar claramente que boa educação não se aprende em nenhum colégio e sim é proveniente do berço, isto é, está enraigado no âmbito familiar. E o que era mais paradoxal é que aqueles palavrões e atitudes e papo repleto de malícia não combinava em nada com aquelas jovens, por sinal, até bonitinhas, físicamente, pelo menos foi a imagem que passaram para todos que estavam no interior daquele coletivo. Elas não passavam de pequenas ninfetas suburbanas como tudo para se prostituirem fisicamente na primeira oportunidade em que surgisse, pois moralmente, elas já tinham tudo para receber o lamentável epíteto da mais antiga profissão do mundo, o que seria profundamente lamentável.


João Bosco de Andrade Araújo

0 comentários: