sexta-feira, 27 de maio de 2011

COCEPÇÕES DIVERSAS & ALEATÓRIAS

* Parar de vez em quando numa banca de jornal qualquer só para dar uma olhada nas manchetes dos jornais é uma atitude bastante corriqueira. Principalmente as pessoas desempregadas que aproveitam para procurar, quem sabe, alguma notícias relacionada a concurso, trabalho etc. Quase ninguém demora muito nestes locais. Só lamentamos quando surge uma pessoa que não sabe se conter e vai logo lendo em voz alta e o que é pior, fazendo comentários sem fundamentos das notícias em destaque. É o tipo que quer chamar a atenção de todos que estão naquele local. É o que podemos denominar de alguém desprovida do senso de ridículo.


* Antes da televisão chegar aos mais distantes rincões brasileiros, as pessoas que moravam, principalmente no norte e nordeste tinham sempre um sonho a ser realizado: vir para São Paulo ou outra capital em busca de trabalho e uma vida melhor. E esse desejo era sempre alimentado e aquecido quando chegava algum conterrâneo, levando consigo sempre alguns produtos supérfluos, mas que chamavam a atenção daquelas pessoas humildes. Por exemplo, relógios, óculos, perfumes, roupas, sapatos de vários tipos e modelos. E a ilusão que muitos tinham era que numa cidade grande tudo era mais fácil de comprar. Era como se dinheiro brotasse do chão. Quanta ilusão! Dificilmente iriam saber que muitas pessoas que agiam assim, passavam meses e anos juntando alguma economia, passando até alguma necessidade e em seguida iriam esnobar no seu torrão natal.


* Se procurássemos respeitar e amar mais o nosso semelhante, inegavelmente iríamos chegar à conclusão de que Cristo não está assim tão oculto e distante como, às vezes, imaginamos. A causa de todo nosso desamor é, sem dúvida, o egoísmo que assola a nossa vida, tornando-a insípida, monótona e infrutífera. Quando, por outro lado, procuramos o objetivo para a nossa vida, quer através do trabalho, do estudo ou da religiosidade, os problemas que surgirem serão mais facilmente superados, graças a nossa determinação e tenacidade.


João Bosco de Andrade Araújo

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