1 - Um reporter de uma emissora de televisão, talvez, por inexperiência, ao fazer uma reportagem num velório, aproximou-se de uma pessoa cabisbaixa, segurando um lenço próximo do rosto abatido, teve o desplante, a petulância, a ousadia de fazer essa pergunta muito imprópria e infeliz a um parente próximo da vítima ali no caixão:
-"Me diga uma coisa: a senhora está muito triste?"
(Sem comentário e sem resposta!)
2 - Um comentarista de um programa de esporte falava da violência exagerada das torcidas de um país da América do Sul e que, ainda bem, não era o Brasil. Até aí, nada demais. Mas a aberração aconteceu quando ele asim finalizou o seu trágico comentário:
-"Esse é o tipo de mau exemplo - violência no estádios - que deve ser seguido por todos nós".
Pergunta-se:
Qual a vantagem de seguir um mau exemplo? E outra: nós, quem?
O coitado perdeu uma grande chance de ficar calado!
3 - Outro comentarista de uma renomada emissora de televisão, durante um temporal que caiu bem na hora de uma partida de futebol, escorregou feio quando assim se expressou:
-"A chuva está tão forte que dá "pra ver" o barulho daqui da cabine!"
É bem possível que ele queria dizer "ouvir o barulho daqui..." Mas como estava na televisão, obviamente que confundiu os verbos. Mesmo assim não teve a coragem de retificar a sua gafe. Talvez por orgulho ou ignorância mesmo, vai saber.
João Bosco de Andrade Araújo
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