terça-feira, 12 de junho de 2012

GUARDA-VOLUMES INUSITADO

                     Há momentos em que pensamos que já vimos de tudo nesta vida...Ledo engano. Grande equívoco. Tem muita gente sem consciência e metida a levar vantagem em todo o lugar. Quando menos se espera sempre nos deparamos com um tipo assim, senão vejamos este caso.
                   Numa destas movimentas e sujas praias que há por todo o litoral, a reincidência de roubos, assaltos, exploração é muito grande. Tem gente de várias espécies tentando ludibriar o turista e por um momento de distração e confiança, uma pessoa errada termina conseguido o que pretende.
                  Sobre o passeio encimentado de uma destas prais havia um pequeno e bonitinho quiosque, que chamava a atenção dos banhistas pelo serviço que o seu dono oferecia. veja só: o pseudo-proprietário daquele quiosque não vendia nada de lanches ou bebidas. Nada mesmo. Parece que foi fabricado, confeccionado sobre medida e com segundas e terceiras más intenções. O dito cujo ainda teve a petulância, a ousadia e desplante de colocar uma faixa escrita assim:"GUARDE SEUS PERTENCES AQUI COM SEGURANÇA TOTAL...E BOA DIVERSÃO!"
                   Isto seria ótimo se as intenções dquele proprietário não fossem as piores possíveis. Cada banhista que guardava algum objeto de valor ali, por exemplo: tênis, relógio, rouba, celular etc pagava uma respectiva taxa, em seguida levava a chave do pequeno boxe. Só que o meliante do proprietário estimulava e dava sugestões para que os rescpectivos fregueses fosse tomar banho o mais longe possível, dando "preciiosas" dicas onde poderiam usufruir melhor o seu dia. Tão logo, através de um "olheiro" que acompanhava os tais fregueses, o tal proprietário, rapidamente, com a ajuda de um parceiro, desmontava aquele quiosque em questão de segundos e colocando tudo dentro de um pequeno carro, sumia para outra praia onde, tudo indica aplicaria o mesmo golpe.
                    Enquanto isto, as pessoas ludibriadas, consequentemente, ficavam peladas, com uma mão na frente e outra atrás. Perguntar a terceiros quem viu o homem do guarda-volumes era o mesmo que tentar enxugar gelo ou chover no molhado. Ou seja, seria uma tentativa inútil. Era perda de tempo.



                                                            Joboscan de Araújo

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