E nesta palhaçada, lá vão eles com o seu séquito repleto de bajuladores, correligionários cegos e interesseiros, atrás de votos por todos os recantos da cidade grande, enfrentando sol, frio, chuva etc. Talvez nem desconfiem que tais sorrisos, apertos de mãos, acenos, beijocas distribuídos a tudo e a todos, às vezes, não serão retribuidos nas urnas, pois não sabem eles que muitas pessoas que tentam dele se aproximar, não é porque gostam dele e nele vão votar, e sim, porque querem é um minuto de fama, isto é, aparecer de relance numa fota de jornal ou num desses rápidos programas apresentados na televisão. O ineresse é recíproco Quer uma prova? Tenta um candidato aparecer num local público qualquer sem prévio aviso barulhento que antecede às suas carreatas ou caminhadas e, principalmente sem nenhuma equipe de televisão no seu encalce para ver o desastre, o fracasso que será tal visita. O assédio nunca será idêntico.
Para finalizar, quanto as promessas, os planos de governo de cada candidato, tudo não passa mesmo de uma afronta, um acinte à inteligência dos seus humildes eleitores. Se 0,1 % das coisas que eles pensam e dizem vão realizar, for concretizada, já seria muito bom. Coitado de quem acredita nestas vãs promessas, pois elas serão dissipadas minutos antes de cada eleição, igual àquelas nuvens plúmbeas que prometem chuvas benfazejas e basta uma rajada de vento forte para levá-las para outras plagas,d eixando o solo tórrido aguardando alguns pingos d'água de que tanto necessita.
Joboscan de Araújo
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