Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o omem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados. Um deles então falou:
-Meste, deve estar doendo muito a picada daquele escorpião, é verdade?
-Por que foi salvar esse bico ruim e venenoso? - Perguntou outro.
-Deveria ter deixado que ele se afogasse! Disse o terceiro. Seria um escorpião a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia portanto a sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentário e respondeu, pacientemente:
-Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha. Só isso.
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.
Cada qual conforme sua natureza.
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