quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O MONGE E O ESCORPIÃO

                    Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
                    Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o omem deixou-o cair novamente no rio.
                    Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
                   Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados. Um deles então falou:
                  -Meste, deve estar  doendo muito a picada daquele escorpião, é verdade?
                  -Por que foi salvar esse bico ruim e venenoso? - Perguntou outro.
                  -Deveria ter deixado que ele se afogasse! Disse o terceiro. Seria um escorpião a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia portanto a sua compaixão!
                  O monge ouviu tranquilamente os comentário e respondeu, pacientemente:
                  -Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha. Só isso.

                    MORAL DA HISTÓRIA:

                     
                                  Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.

                                Cada qual conforme sua natureza.

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