*Ninguém sabe o que é pior para um casal que sofreu um adultério: se a vítima age pela emoção, cometendo um crime passional ou apela para um suicídio ou então deixa o tempo passar para tentar amenizar a mágoa, sufocando-a num silêncio doloroso sabe Deus até quando. Em qualquer uma destas hipóteses, toda atitude movida simplesmente pela emoção ou omissão forçada não vale a pena. Agir racionalmente, nesta circunstância delicada e pessoal, sempre será o fato mais viável. Só que quase ninguém consegue agir desta maneira, principalmente, quando a notícia já espalhou pela sociedade e principalmente ambiente de trabalho. Pois a vítima, neste caso, parece que fica sem sentir o chão sob seus pés e daria tudo para sumir, o que também não resolverá nada.
* Se "o coração tem razão que a própria razão desconhece" como bem escreveu um filósofo, será sempre inútil tentar entender ou descobrir porque uma determinada pessoa comete um ato de traição amorosa. Se o fez movida (o) pela emoção, fruto apenas de uma atração sexual repentina, ainda dá um ínfimo motivo para um perdão. Agora, se a traição foi premeditada, forjada nos parâmetros de uma súbita vingança, aí tudo muda de figura. Só que em nenhum dos exemplos, nada se justifica. Afinal, são os mistérios da vida.
Joboscan de Araújo
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