quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A HISTÓRIA DOS LIVROS

Os livros são, na verdade, portas mágicas. Por meio deles, podemos conhecer pessoas diferentes e viajar por mundos distantes. Que tal saber a história dessas portas mágicas?
Na Antiguidade e no começo da Idade Média, os livros eram manuscritos e consistiam em rolos de papiro de pergaminho. Na Europa, livros formados por páginas costuradas em uma lombada surgiram no século 13. Mas ainda eram manuscritos, o que os tornava raros e caros. Os Chineses foram os pioneiros na arte de imprimir livros,usando blocos de madeira com caracteres entalhados. Passava-se tinta nesse blocos, que eram, em seguida, aplicados ao papel. Os primeiros livros tratavam de magia ou de temas escolares.
Mas o livro mais antigo de que se tem conhecimento é datado de 11 de maio de 868 e foi encontrado nas grutas de Dunhuang, na região chinesa de Xinjiang [Sinkiang]. São discursos de Buda para o seu discípulo Subhti. Por volta de 1040, o alquimista chinês Pi Cheng usou argila cozida para produzir os primeiros tipos móveis, os quais podiam ser reutilizados após a impressão, porque as letras eram entalhadas separadamente. O conhecimento dos tipos móveis chegou à Europa muitos anos depois e foi aperfeiçoado pelo alemã Johanes Gensfleisch Gutenberg [1400-1468] que, em 1438, começou a fazer impressões com tipos de metal, que proporcionavam maior nitidez à escrita. Uniu os tipos metálicos em palavras, frase, parágrafos e, finalmente, páginas. Seu livro mais famoso é a Bíblia de Gutenberg, impressa entre 1451 e 1456.
Em 1448, Gutenberg se associou a Johann Fust, que financiou a criação da imprensa. A sociedade dos dois terminou em 1455. Fust processou Guteberg e exigiu que ele lhe entregasse seu material como pagamento do empréstimo. Isso levou Gutenberg à ruína.

Fonte: O Estado de São Paulo [Caderno Estadinho]

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