-Billy, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescer? Já sonhou o que gostaria de fazer com a sua vida?
- Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer!
A mãe sorriou e disse:
-Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade!...
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local, na cida de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado BOB. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão. O bombeiro então lhe disse:
-“Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!” Se a senhora estiver com seu filho pronto às sete hora da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio, etc! E tem mais: se nos fornecer as medidas dele, nós conseguiremos um pequeno uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos, inclusive. Botas. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguirems tudo isso rapidamente!”
Três dias depois, o bombeiro BOB pegou o garoto, conforme o combinado, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do Hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão e foi levado até ao quartel central. Parecia que estava no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade e Billy acompanhou todos. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.
Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que lhe foram oferecidos acabaram por tocar Billy, tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao Hospital toda a família. Então, ela se lembrou do dia em que Billy tinha passado como um “bombeiro” e ligou para o chefe da corporação e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro àquele nosocômio para ficar com o pequeno doente. O chefe dos bombeiros então respondeu:
-“NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!” Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de nenhum incêndio. Trata-se apenas de uma pequena, mas significativa visita a um de seus mais distintos integrantes. Outra coisa, você também poderia nesse momento abrir a janela do quarto do Billy? Muito obrigado!”
Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram ao Hospital, extenderam a escada até o andar onde estava o garoto e 16 bombeiros subiram até ao quarto de Billy. Com permissão da mãe, eles o abraçaram, falando para ele o quanto o amavam.
Com um sopro final, Billy olhou para o chefe dos bombeiros e peguntou:
-Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?
-Billy, você é um dos melhores – disse o chefe.
Ao ouvir essas palavras, o pequeno Billy sorriu e fechou seus olhinhos pela última vez.
E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parente, tem respondido: “EU POSSO FAZER MAIS DO QUE ISSO?”
Reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo e tome uma decisão hoje mesmo!
Autor desconhecido (por mim)
João Bosco de Andrade Araújo
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