Realmente, é a mais pura verdade essa linda opinião. Inclusive, o rei Roberto Carlos também, em certa ocasião, falando da sua inspiração para compor suas belíssimas músicas fez uma comparção idêntica à da escritora acima citada. Então, pensando bem, quem quiser escrever alguma coisa bonita, intuitiva, objetiva e que tenha algum conteúdo para a posteridade, tem que ficar bem atento aos sinais da emoção, da intuição e, sem perda de tempo, registrar tudo o que for possível, seja num papel de pão, num guardanapo de papel, num caderno ou digitando em algum arquivo do computador. Afinal, sinais desse tipo são praticamente imperceptíveis. Exigem muita atenção e despreendimento de coisas materiais, pois é algo que brota no âmago de determinada pessoa e, por incrível que pareça, não tem hora nem lugar para isso aflorar e acontecer. O importante mesmo é não deixar escapar um momento tão especial assim. Teve uma ideia, registre-a, não importa como. Posteriormente, na medida do possível, é só lapidá-la, salvá-la, guardá-la em lugar seguro e quem sabe, num futuro promissor, divulgá-la ao mundo, seja através de um livro ou meio de comunicação. Afinal, coisas boas assim nunca devem ficar guardadas a sete chaves. Como sabemos, a água parada, geralmente, apodrece e não terá utilidade alguma. As boas ideias têm que ser como um riacho que sai em busca dos sedentos e quando menos espera, lá na frente, juntando-se aos demais, formará um rio caudaloso.
Pensando bem, qual é o objetivo quando se publica um livro ou grava um disco? Não é levar a milhares de pessoas uma mensagem boa e bonita? Portanto, as ideias, as emoções estão sempre no ar, o que importa é sintonizá-las através de uma sadia inspiração!
João Bosco de Andrade Araújo
joboscan@yahoo.com.br
0 comentários:
Postar um comentário