O convênio médicoé algo muito importante na vida de todas as pessoas, não resta a menor dúvida. O que gera algum tipo de discórdia é com relação termo amplamente divulgado, chamado de PLANO DE SAÚDE. Vamos partir do pressuposto de que SAÚDE e FELICIDADE têm muito em comum, ou seja, se alguém estar se sentindo bem, física e mentalmente, digo, com saúde, obviamente que não terá motivos para se queixar e muito menos procurar um Pronto de Socorro, Hospital, em síntese, médico. Consequentemente, o mesmo se poderá dizer de uma pessoa que tenha um ótimo emprego, um relacionamento afetivo sem transtornos, uma boa conta bancária, um bom carro e outro meio de lazer que satisfaçam as suas necessidades básicas, em resumo, alguem assim neste patamar da vida social poderá se considerar feliz, por que não?
Então, considerando que nestes dois casos: SAÚDE E FELICIDADE, ninguém em sã consciência terá algum interesse em fazer algo que possa modificá-las para o contrário: DOENÇA E INFELICIDADE. Pergunta-se, por que se comprometer pagar algum plano com nome de SAÚDE? Alguem discordará e dando uma de previdente dirá: "paga-se um PLANO DE SAÚDE com o único objetivo preventivo de conservá-la!" Tudo bem. Bonita resposta. Ora bolas, mas se já tenho um meio, um plano assim miraculoso para conservar a minha saúde, adeus hospital, adeus médicos. Agora, se se paga algo para ter direito a algum CONVÊNIO MÉDICO, visando se ter alguma comodidada no caso de uma emergência, neste caso deveria ser denominado de PLANO DE DOENÇAS ou PARA ATENDIMENTO HOSPITALAR. Pois como dizia o bordão propalado por um humorista, SAÚDE É O QUE INTERESSA, O RESTO NÃO TEM PRESSA!
* " NÃO TENHO PRESSA. PODE FICAR TRANQUILO!"
Sempre quando se quer demonstrar um pouco de educação, no momento em que se deixa algum objeto ou móvel para consertar, costuma-se dizer esta expressão com o objetivo de deixar o profissional mais a vontade: "NÃO TENHO PRESSA. PODE FICAR TRANQUILO!" E após isto, é só deixar o tempo passar pra constatar o quanto demora ou não. Sabemos que, na maioria das vezes, qualquer pequeno serviço nunca é executado de um dia para o outro. Sempre demora bem mais. E é por isso mesmo que se diz que não tem pressa alguma, muito embora a tenha. Já quando se está aguardando a vez de ser atendido, quer num consultório médico, numa casa lotérica, numa agência bancária, onde o controle de atendimento é eletrônico, ou seja, através de senhas que são acionadas através de um painel, este tipo de argumento deixa de existir, não funciona, uma vez que a primeira conversa só existe quando a nossa presença é convocada através da senha inserida no referido painel eletrônico.
João Bosco de Andrade Araújo
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