quarta-feira, 29 de maio de 2013

COMENTÁRIOS SOBRE ADULTÉRIO

* Sobre o adultério numa família, após o ato sexual fora do casamento de um dos membros do casal, inegavelmente, ao se tocar, ao olhar o corpo de tal pessoa ninguém será capaz de perceber a falta de nenhuma parte física. Estão ali: cabeça, tronco e membros. Mas algo fundamenta, imprescindível numa convivênvia antes sadia foi extirpado e jogado fora: estou falando da CONFIANÇA. Consumada a traição, o adultério, a pessoa traída pode até querer fazer uma média, dizendo que perdoa a outra. Mas tudo indica que isto é da boca pra fora. Por algum motivo específico ela não pretenda se separar da outra, apesar de ser vítima, e relevar até onde for possível. Só que a convivência jamais será a mesma com a ausência gritante da CONFIANÇA. E possivelvemente poderão viver os dois sob o mesmo teto, mas cada um na sua.


* Num casamento, quando um dos cônjuges comete o deslize da traição, o outro que se sente vítima, por mais que se esforce para perdoar ou esquecer esta mágoa, vai ser muito difícil. Chega a ser praticamente impossível. Principalmente esquecer. Portanto, quando um membro de um casal descobre que foi traído será inútil reverter tal situação, procurando fazer alguma justiça, o que neste caso nunca compensa. Pois se matar, tornar-se-á um assassino, mas sempre carregando o estígma de corno. Se fugir, será um covarde com o mesmo título pejorativo. Se então tentar se matar, também não vai adiantar: será eternamente lembrado como um suicida (corno). Sendo asim, o estigma da traição infelizmente é uma mácula indelével. Dizer que só o tempo cura, é pura balela. Ele apenas tira o assunto traição de foco, dos comentários. Pois no âmago da pessoa traída a chama continuará sempre acesa, que jamais será apagada por nada deste mundo.


*Há duas etapas específica em todo o casamento: a) antes de uma traição, seja de que natureza for, não importa o cônjuge que a cometeu; b) Depois deste fatídico deslize, mas infelizmente um fato comum e corriqueiro que acontece desde os primórdios da humanidade. No primeiro caso tudo é uma maravilha: confiança recíproca, alegria, felicidade etc. No segundo, tudo pode acontecer. Desde um crime passional a uma aceitação com muitas ressalvas e desconfiança. O que se resume que nada, mas nada mesmo será como antes. Assim como diz a música COMO UMA ONDA: "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia". Música esta que fez muito sucesso quando foi gravada pelo cantor Lulu Santos.


                                          Joboscan de Araújo

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