terça-feira, 21 de maio de 2013

UM FUNCIONÁRIO NOTA DEZ

                           Primeiramente, este funcionário de um renomado Banco aqui de São Paulo, mais precisamente da zona leste, estava trabalhando com bastante eficiência. Inclusive, neste dia, estava sozinho. O outro caixa estava vazio. À sua frente, duas filas se formavam, uma delas, preferencial, por sinal era bem menor do que a outra. E como agia o referido funcionário deste Banco? Simplesmente atendia,alternadamente, os clientes das duas filas. Então, com toda a razão, o atendimento se tornava moroso, mas ninguém lamentava acintosamente, pois percebia-se que era apenas um funcionário para atender as duas filas.
                        Mas como sempre tem alguém que gosta de levar vantagem em tudo, eis que uma mulher nova, cheia de saúde, deixou o seu lugar e se dirigiu a uma senhora, na fila preferencial, a qual seria a próxima a ser atendida e pediu-lhe um grande favor de pagar suas contas e so assim sairia logo daquela longa espera. Mas, como se costuma dizer: "caiu do cavalo ou do burro". Pois aquele funcionário exemplar ao perceber aquela atitude inadequada, incontinenti, pediu que aquelas duas clientes não comentessem aquela injustiça para com os demais, explicando que não permitiria aquela suposta "gentileza".
                      Pensei, erroneamente, que ao chamar a atenção daquelas senhoras, aquilo seria um prato cheio para uma celeuma no interior da agência, o que atrasaria mais o lento atendimento daquele dia. Ainda bem que ambas acataram aquela repreensão. E aquela que tentou dar uma de esperta voltou ao seu lugar e nada mais de anormal aconteceu no interior daquela agência, pelo menos até aquele momento.


                                           Joboscan de Araújo

0 comentários: