sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CONCEPÇÕES SOBRE ADULTÉRIO

* Ninguém saberá dizer o que é pior para um cônjuge adúltero. Se 'pagar' logo com a vida por seu deslize moral (suicídio/assassinato) ou continuar vivendo, sofrendo com as repetidas cobranças, tristes lembranças do seu erro por parte, principalmente, do (a) seu (sua) parceiro (a). Porque após uma situação delicada, atípica desse porte, um casal dificilmente evitará uma inevitável implosão familiar. A partir deste momento, se não passarem a se considerar inimigos, esposo/esposa é que, doravante, não serão. Se optarem por viverem sob o mesmo teto, o máximo que poderão ser, sem dúvida, serão apenas companheiros, o que não ameniza em nada o ato da infidelidade, diga-se de passagem. Apesar das eternas juras de que tal fato jamais irá se repetir, o que sempre ficará a dúvida no ar. Pois como diz o provérbio, "Trair e coçar é só começar!".


*O cúmulo que uma esposa infiel pode ter, além de deslize moral de trair o cônjuge, é cometer a gafe involuntária de, no momento do ápice do prazer sexual (orgasmo), durante uma relação sexual fortuita, fugaz com o parceiro, principalmente se este agiu de um modo igual ao seu amante de tempos atrás, então pronunciar o nome deste de forma aleatória na hora do delírio. Se o marido traído, antes desta revelação à revelia da parceira já sabia e mesmo assim aceitou conviver com a dita cuja infiel, problema dele. Por outro lado, se apenas suspeitava, a partir desta inusitada revelação, não teve mais nenhuma dúvida.


                                                  Joboscan de Araújo

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