sábado, 15 de novembro de 2008

O PRAZER DE ESCREVER

Geralmente no âmbito escolar de qualquer série há várias pessoas que costumam perguntar: “Por que não tenho facilidade para escrever um texto, uma boa redação ou até uma simples carta, se tenho gramática, dicionário etc.?”. E continuam com suas indagações: “O que me falta”? “Não entendo, pois tenho tempo suficiente, material à minha disposição, mas não consigo escrever nada que se aproveita!”.
Para uma pessoa que se encontra nesse dilema literário, sinceramente, não disponho de nenhuma panacéia para saná-lo. Talvez, o renomado Professor Pasquale! Porém, posso dar algumas “dicas”:
1º - Ficar sempre atenta à indefectível INSPIRAÇÃO. Compara-se esta, no campo lúdico, ao que se denomina de INTUIÇÃO ou como se diz popularmente, PALPITE. Pois é algo que nunca se deve desprezar, ignorar. Se ela surgir, segure-a e procure logo lapidá-la.
2º - AUTENTICIDADE: Não imitar nenhum autor predileto, muito menos copiar algum texto, mesmo anônimo. Pois a CRIATIVIDADE, por mais modesta que seja será sempre uma prioridade em qualquer trabalho literário. O mais difícil será encontrar a ponta do “novelo de linha” da INSPIRAÇÃO. Depois, tudo será mais fácil.
3º - CRÍTICAS – Procurar acolhê-las com resignação e atenção e acima de tudo valorizá-las, pois elas fazem parte do aprimoramento de qualquer criação literária, principalmente se forem desprovidas de ironias ou deboche.
Finalmente um lembrete: O bom pescador jamais conseguirá pegar o peixe se não prestar atenção aos sinais provenientes do anzol. Se, por exemplo, deixar o tempo passar, a isca será devorada e a sua “pescaria” será totalmente em vão! E tem mais, o paisagista se sente atraído por um nascer ou pôr-do-sol tem que aproveitar o respectivo momento para transpô-lo para a sua tela. Afinal, como bem frisou Geraldo Vandré, “QUEM SABE FAZ À HORA, NÃO ESPERA ACONTECER!”.

João Bosco de Andrade Araújo

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