sexta-feira, 7 de novembro de 2008

PANELINHA NA CONDUÇÃO

Em quase toda linha de ônibus municipais, incluindo lotação, principalmente no horário de pico sempre se percebe um grupinho de pessoas formado por jovens barulhentos. Geralmente estão se dirigindo ao trabalho ou escola; outras vezes, estão regressando dos mesmos lugares. É sempre a mesma “panelinha”. Então como todos ali se conhecem, têm afinidades, as bobagens correm soltas. Costumam agir como se estivessem em público. Praticamente, não há nenhum respeito aos demais passageiros que estão naquele veículo ou será que pensam que os ouvidos dos presentes são penicos. É simplesmente lamentável. Então conversam alto e dão risadas espalhafatosas! Parece que querem chamar a atenção a qualquer custo. Quem sabe, pensam erroneamente que estão fazendo graça, agradando, abafando, sei lá. O problema é que sempre tem alguém também vazio que acha graça de alguma asneira falada por aquela turminha. Percebendo isso, aí é que continuam com aquela conversa fiada, sem fundamento. O que é interessante é que ninguém fala nada, pois não tem como reclamar. Uma vez que eles estão sempre na deles e não mexem com ninguém ali no coletivo. Só se lamenta mesmo é o egoísmo daquele grupinho de fofoqueiros (as), pois com o intuito de fazer baderna e chamar a atenção com balelas, fofocas e bobagens mesmo, eles se esquecem que naquele ambiente tem gente que gostaria de ler algo ou até mesmo cochilar um pouco. Mas nestas circunstâncias torna-se totalmente impossível.
Pessoas deste tipo desconhecem a famosa comparação das duas garrafas: uma cheia e outra vazia. Colocando-as emparelhadas, ao tocá-las facilmente percebe-se qual delas fará mais barulho. Ora, sem dúvida, a garrafa vazia. Que isto sirva de exemplo!

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