Veja só, se você leu o título acima, deu alguma atenção e continuou lendo, não mudando a página, não precisa responder. Já está mais do que provado que o é. E sendo, você poderá até certo ponto, dar uma resposta banal: “Sou, mas quem não é?”.
Se você, além de curioso (a) for perspicaz, também perceberá que já está começando o segundo parágrafo desta simples crônica e, no entanto, continua lendo... Estou certo ou errado? Talvez, quem sabe queira descobrir algo mais concreto sobre alguma curiosidade do mundo atual... E, no entanto, até agora, nada... Será que você conseguirá ir até ao fim? É bem possível que sim. Pois se tivesse que parar já o teria feito... E, no entanto, continua lendo, tranqüilamente... Que bom!
O certo, amigo (a), é que você já chegou ao penúltimo parágrafo e, por conseguinte, pode-se considerar um (a) curioso (a) de carteirinha. Mas, não fique chateado (a), pois a curiosidade em si não é um defeito tão grave assim. Afinal, muitos inventores deram o primeiro passo para concretizar seus sonhos através de uma mera curiosidade. E graças a todos eles, atualmente usufruímos de várias comodidades e facilidades em nossa vida cotidiana.
Por outro lado, quando o ser humano sofre de uma curiosidade patológica e congênita e, principalmente ela se resvala para o lado íntimo e particular das outras pessoas, usando pretextos e subterfúgios, passa a ser considerada um grande defeito. Pois sabemos que nestes casos, o curioso (a) de plantão se infiltra onde não é convidado e não se conforma enquanto não transforma a sua curiosidade doentia em fofoca, calúnia... Bem, mas aí já é outra história e nesta você, certamente, não se enquadra.
Parabéns!
João Bosco de Andrade Araújo
1 comentários:
Grande texto, fui até o fim para descobrir o que sou, um curioso.
Abç
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