Mas fugindo um pouco desse assunto de dívida e economia doméstia, o que pretendo mesmo comentar sobre o cumprimento das leis é o seguinte: É verdade que, como frisei no início, logo que uma norma é aprovada e posta em prática, quase todos nós, consumidores, estranhamos. E mesmo contra a vontade, muitas vezes, temos que mudar alguns hábitos e atitudes. Quer um exemplo? Quando há alguns anos, a lei do uso obrigatório do cinto de segurança nos automóveis foi aprovada, muitos motoristas acharam muito difícil se acostumar, chegando até fazer deboches infundados. Só que, com o passar do tempo, as estatísticas provaram que tal precaução fez com que o número de mortes em acidentes de carro diminuisse bastante, tornando uma realidade agora aceitável e coerente. Depois desta, veio a lei proibindo o consumo e a venda de bebidas alcoólicas nas estradas e, principalmente, multando e apreendendo o veículo quando o respectivo condutor for pego dirigindo embriagado. Logo foi criado o slogan: "Se beber, não dirija!". E, concomitantemente, veio a lei proibindo os fumantes nos locais fechados, como bares, lanchonetes, boates etc, ou seja, em recintos fechados. Avisos, placas de advertência foram expostas e propaladas em vários lugares e, aos poucos, os tabagistas foram se dissipando, procurando outro lugar para as suas baforadas maléficas.
Em resumo, pouco a pouco, tais leis vão atingindo o seu objetivo, tentando amenizar, de uma forma ou de outra a saúde, preservando por outro lado, a vida do cidadão de maneira geral. Tudo isto é sempre válido, desde que também o cumprimento das leis não sejam levadas ao pé da letra, quando sempre houver alguém querendo tirar proveito da autoridade e termina até sendo subornado, o que é algo inadmissível, mas que também se prolifera entre as pessoas de mau caráter.
Joboscan de Araújo
0 comentários:
Postar um comentário