quinta-feira, 26 de abril de 2012

A INTELIGÊNCIA PARA O MAL

                            Parodiando o grande romancista, o meliante antes de tudo é um covarde. Dificilmente age sozinho e desarmado. Por isso, todo o tipo de assalto é algo aterrorizante, deixando sempre a vítima impotente e estado de choque, dependendo da violência do mesmo. Ninguém em sã consciência será capaz de desejar isso nem a um inimigo. Em momentos assim, num milésimo de segundo tudo pode acontecer. E coisa boa nunca é. O bandido quando ataca uma pessoa, como ele nunca tem nada a perder, sempre está disposto a tudo. Fala grosso, age de maneira estúpida e fria e a qualquer atitude suspeira, até um olhar fixo, tudo é motivo para praticar uma barbaridade, tirando a vida de uma pessoa inocente.
                           Quando os larápios agem premeditadamente é porque já receberam informações precisas sobre o alvo que pretende atacar. E sendo assim, a ação segue um esquema já estudado para que tudo saia dentro do previsto. Tudo tem que acontecer conforme o previsto e maneira rápida, cronometrada. E nestas circunstância sempre tem um líder, aquele que usa a inteligência para o mal, tirando do seu dicionário as palavras dó, compreensão, piedade etc, substituindo-as por ganância, arrogância, viiolência etc. Acima de tudo há muita petulância na ação de qualquer bandido, pois como já sabe antecipadamente que não tem nada a perde, para ele, tanto faz matar, roubar, estuprar, uma vez que a maioria não tem nem família constituída e muito menos residência fixa. É um perigo constante. O que é pior é que ninguém está isento de se deparar com um tipo deste em algum lugar.
                          Todo e qualquer tipo de ato delinquente é repugnável, condenável. E a polícia sabendo disto, muitas vezes, agindo no momento certo, age com rigor transformando o brutamonte de poucas horas atrás, numa pessoa silenciosa, que abaixa a cabeça e só murmura: "não senhor, sim senhor!". É como diz a música do Bezerra da Silva, "Você com uma arma na mão é um bicho feroz, é sim! Sem ela fica rebolando e até muda de voz!"


                                                   Joboscan de Araújo

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