terça-feira, 17 de março de 2009

CONCEPÇÕES DIVERSAS E ALEATÓRIAS - XII

Posso parecer um grande pessimista afirmando que, lamentavelmente o mundo hodierno caminha para um grande caos, tendo como estandarte a famigerada e nefasta violência em todo o sentido da palavra. Por mais que se queira ser otimista, não passa de uma quimera, um sonho fugaz que tudo é uma questão de fase, de momento, de crise, etc. É verdade que ela, a violência acompanha toda a humanidade desde os primórdios dos tempos. Jamais terá um fim. Alguém já chegou a afirmar, muito embora em tom sarcástico que, “o mundo não piorou, a cobertura jornalística é que melhor!”. Quanto essa última frase há um fundo de verdade, não resta a menor dúvida. O certo mesmo é só confiar no Supremo Criador do Universo e também no bom senso dos homens.


Deus não criou o homem para vê-lo se auto-destruindo. Os fenômenos psico-sociais transformaram-no de certa forma, principalmente quando em sociedade, em grupo, sofre uma metamorfose rápida e nítida, mundando, amiude, seu modo de agir e pensar. E a consequência disso vem resultar em atos estranhos e até atitudes agressivas, chegando a gerar uma neurose coletiva, infelizmente. Considerando que cada ser humano é um universo, um mundo diferente, sempre há uma chance de mais dias menos dias, através do diálogo e da compreensão salvar alguém. Só assim faz sentido o pensamento que diz: “Não podemos salvar o mundo todo, mas vale a pena tentar!”



Quando se faz aquilo que se gosta, dificilmente se cansa. Essa é uma verdade inconfundível. Já quando ocorre o contrário, isto é, quando fazemos algo que é contrário aos nossos princípios, à nossa conduta, caráter, força física ou quando trabalhamos sob pressão, aí então tudo será desfavorável para o nosso bem-estar, tranquilidade e alegria. Afinal, em tudo que fizermos, para obtermos algum sucesso, tem que haver um meio termo e procurarmos fazer bem. Como bem escreveu o egrégio Dom Hélder Câmara: “Devemos procurar fazer tudo bem feito: desde pilotar uma nave espacial a apontar um lápis!”.


De nada adianta nos vangloriarmos de uma visão perfeita se, em algumas circunstâncias nos falta a luz para podermos enxergar com nitidez tudo aquilo que nos cerca! Assim como necessitamos desse grande e útil artifício para vermos bem tudo que nos rodeia, assim também sem Deus, a nossa existência de pouco adianta, aliás, nada, pois sem ELE ninguém é nada. Uma vez que ELE é, indubitavelmente a nossa LUZ.


Preocupar-se com o dia de amanhã, isto é, no sentido estritamente material, como por exemplo: o que irei vestir, comer, calçar etc, é próprio de pessoas inseguras, sem fé, imaturas e materialistas, pessimistas. Pois, se se tem saúde e acima de tudo fé, saúde, força de vontade, não é algo assim tão mesquinhho que irá nos tirar a tranquilidade e a nossa paz. Preocupar é uma palavra que, literalmente significa: ocupar antecipadamente com as coisas que podem acontecer. Portanto, pra que tanta precipitação?

Nem sempre é com a pessoa com a qual mais se dança numa festa que a gente depois se enamora ou sai acompanhado (a). As circunstâncias são variadas. E é bom que não se iluda com as primeiras palpitações do coração que registram o grau da nossa sensibilidade. Essa também dá alarme falso. Quantas vezes, a nossa cara-metade está num lugar bem recôndito e quando menos se espera, deparamos com ela e aí a nossa vida muda, paulatinamente ou até de uma maneira súbita e surpreendente para a nossa felicidade!


João Bosco de Andrade Araújo

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