quarta-feira, 1 de abril de 2009

CASO INUSITADO

Tirar uma soneca enquanto viaja de ônibus, metrô, trem, lotação indo para o trabalho ou vice-versa é uma atitude corriqueira que acontece com muitas pessoas. Se não chegar ao cúmulo de perturbar o passageiro ao lado, roncar ou até babar, vai saber, tudo bem. Ninguém tem nada a ver com isso! Numa circunstância assim, o tempo passa rápido e a pessoa também não se cansa. Só fica com o corpo mais preguiçoso. É bem melhor dormir durante o trajeto na condução do que ter que ouvir algumas abobrinhas e papo-furado.
O que ocorreu comigo foi algo inusitado. Aconteceu um assalto no ônibus onde eu estava e só fiquei sabendo quando o tal fato já estava no seu final. Ou seja, como eu estava tirando uma soneca, nada presenciei. E como sempre acontece nesses casos, foi tudo muito rápido. Mas não houve nenhum tipo de violência, ainda bem. Segundo fiquei sabendo, posteriormente, o larápio ousado e inexperiente anunciou o roubo ao cobrador, o qual assustado, o que é normal, entregou-lhe todo o dinheiro disponível, incontinenti. No entanto, em seguida, ao perceber que o meliante estava desarmado, ou seja, apenas fingindo com uma das mãos sob a camisa, logo que o motorista parou o veículo para ele descer, graças ao anúncio do cobrador do tal fato, houve uma correria imediata para capturá-lo. E conseguiram, rapidamente. Após a recuperação do dinheiro e objetos roubados, houve um princípio de linchamento. Só que, o pequeno ladrão solitário teve tanta “sorte” que a polícia logo apareceu, aliviando o seu espancamento. Agora, se posteriormente ele foi vítima de outro, aí foram outros quinhentos e,pensando bem, fez por merercer. Afinal, se ele não sabia, poderia saber, que o que se faz aqui nessa terra, aqui termina pagando, de uma forma ou de outra. Portanto, o dito cujo, com certeza, pensará duas vezes antes de fazer tal besteira. Isto é, se houver próxima vez.



João Bosco de Andrade Araújo

1 comentários:

Lestat disse...

Parabens!!! vi que agora esta de dominio proprio.