E foi mais ou menos isso que aconteceu um dia desse na Banca de jornal Safira do meu bairro. O garotinho pediu algo à mãe, mas ela fingindo de surda ou desentendida não lhe deu muita atenção. Aí então a criança usou a sua única arma infalível: o choro, soltando consequentemente um berreiro que chamava a atenção dos fregueses da Banca e até de quem estivesse passando na rua Dona Eloá. Ao perceber aquela situação fatídica no seu ambiente de trabalho, o jornaleiro, por sinal já conhecia até a preferência daquela criança, imediatamente pegou um pirulito e lhe entregou. Ela logo que pegou aquela guloseima, seu choro foi contido, parou imediatamente, só as lágrimas continuaram no seu rostinho inocente, para alívio da sua mãe e de todos que estavam ali perto. Quanto ao autor dessa brilhante ideia, simplesmente com a sua atitude só veio corroborar o que diz o pensamento:
“NÃO DIGAS AO MUNDO O QUE ÉS CAPAZ, DEMONSTRE-O!”.
João Bosco de Andrade Araújo
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