Depois de distribuir as penas durante um dia por uma aldeia, o camponês voltou a procurar o sábio e recebeu dele a seguinte orientação, o conselho, a ordem de recolhê-las, o máximo possível, o quanto antes melhor. Obediente e temeroso, ele reiniciou sua jornada de recolhimento. Porém, horas depois, voltou e decepcionado, frustrado disse:
- “Mestre, não consegui uma boa quantidade de penas”. “Tudo indica que o vento as soprou para longe!”. “Portanto, estou bastante triste por não conseguir atingir o meu objetivo!”.
Então ouviu as admoestações finais do grande sábio:
- “Não se torture tanto assim, meu pobre homem!”. “Assim como aconteceu com as penas deixadas por você nas portas das casas, acontecem com as palavras após sairem da nossa boca”. “Depois que as pronunciamos, jamais conseguiremos pegá-las de volta, jamais...”
Autoria desconhecida e adaptada por João Bosco A. Araújo
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