Senão vejamos o que aconteceu com dois pivetes que andavam, aleatoriamente, pelas ruas do bairro onde moro e numa fração de segundos levaram um baita susto que mais parecia uma daquelas "pegadinhas" que passam na televisão. Aconteceu o seguinte fato: havia dois cachorros deitados tranquilamente sob uma árvore da avenida. Dava para perceber que se tratava de animais sem donos, ou seja, os típicos vira-latas. Estavam lá os dois como estivessem descansando mesmo. Um deles, por sinal, até estava cochilando. Quer dizer, não estavam perturbando ninguém. Estavam como se costuma dizer, "na deles". Pareciam animais bem inofensivos. Eu disse: parecia! Talvez, se ninguém realmente mexesse com eles, nada aconteceria, sem dúvida. Só que não foi o que ocorreu. Aquela tranquilidade foi deixada de lado, dando até lugar a um súbito ato de valentia. Sim, sem que ninguém esperasse, passou a latir e correr atrás dos dois pivetes que, não tendo nada mais útil para fazer, resolveram mexer com aqueles cachorros dorminhocos e sofreram uma inesperada perseguição pelas ruas adjacentes, até que conseguiram entrar num portão e fechá-lo, rapidamente, pondo um ponto final naquele ataque. Por essa, eles não esperavam.
O interessante foi que não houve nem tempo para que ambos percebessem o transtorno, o perigo em que se meteram, isto sem falar no tremendo susto. Sendo assim, pelo menos aprenderam a tradicional lição de vida que diz: "Nunca devemos mexer com quem está quieto!".
João Bosco de Andrade Araújo
0 comentários:
Postar um comentário